Produção Gráfica (CRP-0357, ECA)/Perfis/not/Franklin Barbosa

De Stoa
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Exemplos de bom e mau design Bom - 1967 Shelby Mustang GT500

Se você pensa que a Apple é a única empresa que sabe inovar em seus produtos e design, e ganhar bilhões com isso, se engana. Então, por algum tempo para de idolatrar Steve Jobs, e coloque outro nome na cabeça: Carroll Shelby. Nos idos anos 60 (mais especificamente 1964), percebendo um nicho de mercado, a Ford Motor Company revolucionou ao apresentar ao mundo o mito Mustang: um carro simples e barato, com esportividade, estilo jovial e pequeno. O nome era uma homenagem ao P-51 Mustang, avião de caça da Segunda Guerra Mundial. A linha Mustang tornou-se um sucesso de vendas (mais de 1,5 milhão de unidades nos dois primeiros anos), e foi extremamente copiada pela concorrência que também criou outros pony cars: Chevy Camaro, Pontiac Firebird, Dodge Charger e Challenger. Dentre todos os Mustangs produzidos na década de 60, o mais belo foi sem dúvida o 1967 Shelby Mustang GT500. Este modelo foi o melhor dos modificados pelo texano Carroll Shelby, especialista em transformar máquinas da Ford como o Cobra e GT40 em obras de arte. No geral estes carros possuíam um estilo único, que se diferenciava dos carros fabricados na época: design clean, agressivo e robusto (o que refletia o monstro debaixo do capô, e era adequado ao público-alvo jovem), sem excesso de entalhes e cromados e linhas harmônicas. Esta criação tornou-se tão memorável que suas inovações foram copiadas pela concorrência; é um dos favoritos dos colecionadores de carros; estreou inúmeros seriados e filmes, como “Gone in 60 seconds” e seu remake; e finalmente, foi homenageado nos modelos de 2005, provavelmente por falta de criatividade dos designers de fazerem algo melhor.

Mau – Dolly

O design dos produtos da fabricante de refrigerantes Dolly e a sua comunicação são indiscutivelmente um exemplo do que não se fazer: na logomarca é utilizada uma tipografia não atraente e não existe nenhum símbolo marcante; o formato de suas garrafas não é ergonômico ou possui algum tipo de diferencial em relação a concorrência. Apesar de baratear os custos do produto final e seus consumidores não estarem em busca de algo muito refinado, por acaso é impossível produzir algo melhor sem investimentos absurdos?

Elementos de design – Contraste

Neste anúncio dos chocolates Sweet Brazil, chamados “Melt Yourself”, o alto contrante entre preto e branco está a serviço das características instrinsecas ao produto (barras de chocoleto nas mesmas cores).

Cor apreendida

Designer

O cartaz publicitário Job foi feito por Mucha para a marca de cigarros de mesmo nome. No cartaz a figura central é uma mulher segurando um cigarro, ela claramente apresenta um semblante de deleite ao fumar, e inclusive mordisca o lábio inferior em sinal de prazer. Sabendo que o público-alvo do anúncio era o masculino, que na época eram maioria entre os consumidores de cigarros, pode-se dizer então que a peça cumpre seu papel. Os arabescos formados pelas curvas do cabelo exageradamente grande mulher retratada combinam com as curvas da fumaça que se esvai ao fundo da ilustração. Este estilo do desenho do cabelo de Mucha foi extremamente copiado na época, e apelidado depois de “Macarrão de Mucha”. O cartaz consegue transmitir facilmente o estado de espírito da Belle Epoque e todo o seu esplendor. E apesar de estar cronologicamente longe do período da glamourização do fumo por Hollywood, a peça imprime essa idéia de charme e requinte no leitor, o que é fundamental para ela agregar valor ao produto que anuncia e cumprir sua função. O nome da marca, a ação da mulher e a mensagem que o autor queria comunicar são também perfeitamente legíveis.

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