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Neil Aspinall (Prestatyn, 13 de outubro de 1941 — Nova Iorque, 24 de março de 2008) foi um executivo e produtor musical britânico. Intimamente ligado à carreira dos Beatles desde o seu início, Neil contribuiu para a produção musical do famoso quarteto com idéias criativas. | Neil Aspinall (Prestatyn, 13 de outubro de 1941 — Nova Iorque, 24 de março de 2008) foi um executivo e produtor musical britânico. Intimamente ligado à carreira dos Beatles desde o seu início, Neil contribuiu para a produção musical do famoso quarteto com idéias criativas. | ||
Morreu de câncer num hospital de Nova Iorque. | Morreu de câncer num hospital de Nova Iorque. | ||
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+ | ==George Best== | ||
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+ | George Best (Belfast, 22 de Maio de 1946 – Londres, 25 de Novembro de 2005) foi um futebolista norte-irlandês | ||
+ | Se consagrou no time inglês do Manchester United, sendo considerado um dos melhores futebolistas de todos os tempos e o melhor jogador irlandês e britânico da história. | ||
+ | O significado de seu sobrenome, em inglês, é "melhor", o que gerou um ditado popular em sua terra natal: "Maradona good. Pelé better. George Best [Maradona, bom. Pelé, melhor. George, 'O' melhor]". | ||
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+ | Nasceu na capital da Irlanda do Norte, logo após o fim da Segunda Guerra Mundial. Era tão fanático por futebol quando criança que dormia com uma bola na cama. | ||
+ | Aos 15 anos, foi treinar no Manchester United, descoberto por um olheiro do clube que o vira atuar por um time amador de Belfast, os Cregagh Boys. Em 1963, estreou como profissional. O clube ainda vivia no luto causado pela morte, em acidente aéreo, de alguns integrantes da jovem e brilhante equipe que encantara o futebol inglês nos anos 1950, os Busby Babies, os "bebês" do técnico Matt Busby, um dos sobreviventes do desastre. | ||
+ | Tendo continuado no comando do time, Busby aprovaria a contratação do gênio anunciado. Em sua primeira temporada, Best participou do título da FA Cup. | ||
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+ | ===Auge=== | ||
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+ | Não demoraria a explodir: driblador, provocador e dono de um talento irrepreensível dentro de campo[1] (o que lhe rendeu comparações a Garrincha [3][5]), formou um lendário trio com o inglês Bobby Charlton (outro sobrevivente) e o escocês Denis Law. Com eles, foi campeão inglês em 1965, o sexto título da história do clube no campeonato. Credenciado para a Copa dos Campeões da UEFA de 1966, o United cruzou nas quartas-de-final com o forte Benfica de Eusébio, Coluna e José Torres, clube cuja equipe-base fora bicampeã do torneio em 1961 e 1962. | ||
+ | Após vitória apertada por 3 x 2 em Old Trafford, Busby determinou cautela e estudo do adversário nos primeiros quinze minutos da partida de volta, em Lisboa. Best o desobedeceu e em doze minutos já havia marcado duas vezes.[1] Os Red Devils fariam 5 x 1 (com ele marcando um terceiro gol) em pleno Estádio da Luz. No dia seguinte, ele era manchete nos jornais ingleses com o título mais cultuável possível pela juventude inglesa daqueles tempos: "O Quinto Beatle".[4] O sonho do troféu europeu naquela temporada, entretanto, acabaria nas semifinais, onde os mancunianos foram eliminados pelos iugoslavos do Partizan. | ||
+ | O apelido ganhou força de qualquer forma, e também devido à vida de Best fora de campo, onde era frequentemente visto com belas mulheres e carros de último tipo,[5] despertava histeria nas adolescentes com seus cabelos longos e esvoaçantes[4] e seu rosto de galã de cinema,[3] metendo-se em altas festas. Tal comportamento boêmio o levaria ao alcoolismo que acabaria com a sua carreira. Com certa frequência, também atrasava-se ou não comparecia a treinos, o que o fez levar inúmeras multas e suspensões.[2] | ||
+ | Ainda assim, sua capacidade devastadora de furar defesas e seu grande carisma[2] esgotavam a imaginação da imprensa europeia, que a cada nova grande exibição procurava um novo adjetivo para qualificá-lo.[5] Após voltar de uma de suas suspensões, que durou 28 dias, marcou os seis gols da vitória por 8 x 2 sobre o Northampton Town.[5] | ||
+ | Em 1967, veio novo título inglês. O tri quase veio em 1968: Best terminou o campeonato como artilheiro com 28 gols, mas a conquista ficou com o rival Manchester City por dois pontos de diferença. Paralelamente, em nova chance na Copa dos Campeões, o United encarou outra vez o Benfica, desta vez na final, disputada no mítico Wembley. Best marcou o terceiro gol na vitória por 4 x 1 driblando toda a defesa adversária, fazendo do United o primeiro inglês a vencer o mais importante troféu europeu de clubes. | ||
+ | Ao final daquela arrasadora temporada, recebeu a Bola de Ouro da France Football como o melhor jogador europeu do ano. É até hoje o único de todos os irlandeses agraciado com o prêmio. No clube que aprendeu a amar, marcaria 178 golos em 466 jogos, tendo sido artilheiro do time em seis temporadas seguidas. |
Edição das 16h45min de 6 de setembro de 2011
"Quinto Beatle"
"Quinto Beatle" é um termo informal usado pelos fãs da banda e por vários comentaristas da imprensa ou de entretenimento, relacionado a pessoas que tiveram uma forte associação com o "quarteto de Liverpool", com exceção de John Lennon, Paul McCartney, George Harrison e Ringo Starr. Foi e ainda é atribuído a:
- Stuart Sutcliffe, pelo seu papel no início do grupo como baixista;
- Pete Best, baterista do grupo de 1960 a 1962; substituído por Ringo Starr;
- Neil Aspinall, gerente dos Beatles de sua criação até 1963 e, em seguida, seu assistente pessoal. Foi ao leme da empresa Apple Corps de quase quarenta anos antes de aposentar em fevereiro de 2007, um ano antes da sua morte em março de 2008;
- George Best, jogador lendário do Manchester United que certa vez marcou 3 gols contra o Benfica, na goleada de 5 a 1, válida pela Copa dos Campeões. No dia seguinte os jornais amanheceram com a foto de Best enchendo a capa e o título “o quinto Beatle”. Sua juventude, seus cabelos esvoaçantes e o sucesso com as adolescentes da época não deixavam as manchetes mentirem;
- Klaus Voormann, artista, amigo dos Beatles e designer das capas do Revolver e do The Beatles Anthology;
- Brian Epstein, descobridor do grupo e, em seguida, empresário dos Beatles até a sua morte em 1967;
- George Martin, patrono da gravadora Parlophone, uma divisão da EMI, que contratou os Beatles em 1962. Deste ano em diante, ele produziu quase todos os álbuns do grupo, e foi responsável pela maioria dos arranjos das canções dos Beatles. Também, frequentemente tocou teclado ou piano nas gravações. Ele continua até hoje produzindo álbuns que homenageiam a banda, como a série The Beatles Anthology e a compilação Love;
- Jimmy Nicol, baterista que substituiu Ringo Starr quando este ficou doente, para uma dezena de concertos durante a turnê australiana dos Beatles em junho de 1964;
- Derek Taylor, assessor de imprensa e confidente dos Beatles. George Harrison disse em 1988: "Só havia dois 'quinto beatle': Neil Aspinall, e Derek Taylor";
- Billy Preston, tecladista que participou da gravação do álbum Let It Be, e também em algumas faixas de Abbey Road (1969).
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Stuart Sutcliffe
Batizado como Stuart Fergusson Victor Sutcliffe, nasceu na Escócia, na cidade de Edimburgo. Cresceu na pequena cidade de Huyton, próxima a Liverpool, Inglaterra. Stuart Sutcliffe foi o primeiro baixista dos Beatles. Sua entrada nos Beatles deu-se pela amizade que tinha com o líder do grupo, John Lennon. Stu e John se conheceram na escola de arte chamada Liverpool College of Art. Stu era um jovem interessado em pintura e, um dia um comprador ofereceu a Stuart 37 libras pelo seu quadro,ele ia vender, mas John dizendo que era pouco, convenceu ao cliente de que o justo era 50 libras, o que era injusto por uma obra amadora, porém com esse dinheiro comprou um contrabaixo elétrico e entrou para os Beatles. Seu estilo musical era limitado e, sendo algo que não incomadova só aos outros Beatles com a si mesmo, era comum vê-lo tocando de costas para o público.
Hamburgo
Antes da fama, os Beatles fizeram uma pequena turnê à cidade de Hamburgo, na Alemanha, e foi lá que Stu acabou conhecendo Astrid Kirchherr. Astrid tornou-se sua namorada e foi ela quem deu a idéia do estilo de cabelo dos Beatles (franjas penteadas para frente). Pouco tempo depois, Stu Sutcliffe deixou a banda para ficar com a namorada em Hamburgo e dedicar-se completamente à pintura (sua verdadeira paixão).
Falecimento
Alguns meses depois, ele morreu de hemorragia cerebral aos 21 anos de idade. Pauline Sutcliffe sempre disse que a morte de Stu estava ligada a uma briga que John e Stu tiveram. Segundo ela, os dois haviam brigado em Hamburgo e John teria chutado a cabeça de Stu, causando-lhe lesões que o teriam levado à morte, (teoria publicada no livro de Albert Goldman: "The lives of John Lennon"). Porém, quando indagada sobre o fato, Astrid Kirchherr (namorada de Stu em Hamburgo) negou a ocorrência deste incidente. Graças a entrevistas feitas a George Harrison, Paul McCartney e Pete Best, foi estimado e comprovado que o incidente não ocorreu. Na verdade foi fruto da briga que John e Stu tiveram com clientes que frenquentavam o clube durante um show de turnê na Escócia (que criticaram Stu), Stu foi empurrado e bateu a cabeça com violencia em uma parede. Encontra-se sepultado em Parish Churchyard, Huyton with Roby, Merseyside na Inglaterra.[1]
O artista
Como artista, Stu mostrava em suas obras influências britânicas e européias de artistas abstratos misturada com influência do movimento abstrato expressionista americano. Hoje algumas de suas obras encontram-se em galerias de Liverpool, Inglaterra.
Backbeat
Em 1994, foi lançado o filme Backbeat, cujo foco é sobre o tempo de Stuart Sutcliffe com os Beatles em Hamburgo, sua amizade com John Lennon e seu relacionamento com Astrid Kirchherr. Stephen Dorff faz o papel de Stu no filme cuja trilha sonora tem músicas que ficaram famosas em gravações dos Beatles (nenhuma delas é de autoria dos rapazes de Liverpool), mas no filme são interpretadas por outros músicos ("covers").
Pete Best
Pete Best é filho de Mona Best, proprietária do Casbah Club, que funcionava no sótão de sua casa em Liverpool, lugar em que tocavam os Beatles, Pete foi convidado a integrar-se ao grupo em 1959. Best foi despedido pelo empresário dos Beatles, Brian Epstein. A razão foi que George Martin, produtor do grupo, estava insatisfeito com o modo dele tocar bateria, resultado das audições preliminares que a banda realizara para o selo Parlophone em 6 de Junho de 1962 (parte destas audições apareceram no Volume 1 do CD "Anthology, lançado em 1996. Segundo Barry Miles, autor da Biografia Many Years From Now, de Paul McCartney, "Pete era 'de lua' e não se encaixava bem com os outros três", muito embora a solução proposta pela banda fosse a simples substituição de Best por um baterista de estúdio, o que acabou acontecendo, posteriormente, nas gravações de "Love me Do" e "P.S. I Love You", já com Ringo como titular das baquetas, onde este fora substítuido por um músico de estúdio "free lancer", Andy White. Pete Best também participou da gravação da famosa audição dos Beatles para a Decca Records, em 1 de janeiro de 1962, que também constam no álbum "Anthology 1". A decisão parece ter sido um desfecho lógico de uma falta de compromisso de Best com o grupo. Enquanto John Lennon, Paul McCartney e George Harrison ficavam juntos depois dos ensaios, Best geralmente saía sozinho. Eles mantinham inclusive uma estreita relação com Ringo Starr, quem inclusive chegou a substituir Best em alguns shows. Além disto, Best ficava alheio a muitas experiências do grupo, tanto no sentido de humor como no estilo que estavam desenvolvendo[1]. Por exemplo, quando John, Paul e George adotaram o corte de cabelo Mop Top, que seria característico do grupo, Best não o fez. Epstein tentou consolar Best oferecendo-lhe para organizar outro grupo, mantendo-o como líder do mesmo. Entretanto, Best não se mostrou interessado. Posteriormente, começou a trabalhar como padeiro. Quando souberam da notícia da substituição de Best, muitos fãs dos Beatles se manifestaram contra, e inclusive um deles deu um soco no olho de George Harrison. Muitas fãs consideravam Best o mais bonito do grupo e durante certo tempo protestaram nos shows gritando: "Pete para sempre, Ringo nunca!" (Pete forever, Ringo never!). O especialista em história da música pop, Spencer Leight, escreveu em 1988 um livro sobre a expulsão de Pete Best: Drummed Out: The Sacking of Pete Best. Leight sustenta que sua expulsão seria devido a ciúmes principalmente de Paul McCartney. Segundo o autor a revista Mersey Beat relatou: Quando John, Paul e George entravam no palco o público aplaudia mas quando Pete entrava, o público ia à loucura. As garotas gritavam. Pete ganhou popularidade só com sua aparência. A qualidade musical de Best tem sido matéria de debate entre os fãs dos Beatles. Os Beatles eram considerados um bom grupo antes de começarem as gravações na EMI, e a execução da bateria por Best era geralmente considerada como sólida. Sua participação nos demos de "Love Me Do" de 1962, é virtualmente impossível de distinguir da existente versão gravada posteriormente com Ringo Starr. Seu maior defeito era a falta de criatividade; nas gravações Pete Best se mantém tocando de modo padrão e utilizando variantes convencionais. Starr, pelo contrário, mostrou-se mais inovador, abrindo um novo estilo para tocar bateria, a partir do uso da mão esquerda, e compondo partes especiais que se adequavam às necessidades de cada música.
Depois dos Beatles
Depois de sair dos Beatles, Pete Best juntou-se a Lee Curtis & the All Stars, e quando Lee Curtis deixou o grupo, ele passou a se chamar Pete Best & the All Stars. O grupo assinou com a Decca Records e lançaram a música "I'm Gonna Knock On Your Door" que se tornou um fracasso. Best foi então para os Estados Unidos onde se juntou com ex-músicos do Remo Four, Wayne Bickerton e Tony Waddington formando a Pete Best Four gravando por selos pequenos. Em 1965, o grupo se tornou um quinteto mudando o nome para Pete Best Combo. Aparentemente no mesmo ano, Best teria tentado cometer suicídio inalando gás. Ele também teria tentado entrar na justiça por uma declaração de Ringo a Playboy alegando que ele teria sido mandado embora do Beatles por uso de drogas. Pete Best resolveu largar a show business e após anos sem estar no meio musical inclusive trabalhando como padeiro, ele reapareceu no final dos anos 70 dando entrevistas, escrevendo e servindo de conselheiro em um programa de TV sobre os Beatles. Atualmente está acompanhando a banda cover argentina The Beats em suas turnês
Neil Aspinall
Neil Aspinall (Prestatyn, 13 de outubro de 1941 — Nova Iorque, 24 de março de 2008) foi um executivo e produtor musical britânico. Intimamente ligado à carreira dos Beatles desde o seu início, Neil contribuiu para a produção musical do famoso quarteto com idéias criativas. Morreu de câncer num hospital de Nova Iorque.
George Best
George Best (Belfast, 22 de Maio de 1946 – Londres, 25 de Novembro de 2005) foi um futebolista norte-irlandês Se consagrou no time inglês do Manchester United, sendo considerado um dos melhores futebolistas de todos os tempos e o melhor jogador irlandês e britânico da história. O significado de seu sobrenome, em inglês, é "melhor", o que gerou um ditado popular em sua terra natal: "Maradona good. Pelé better. George Best [Maradona, bom. Pelé, melhor. George, 'O' melhor]".
Nasceu na capital da Irlanda do Norte, logo após o fim da Segunda Guerra Mundial. Era tão fanático por futebol quando criança que dormia com uma bola na cama. Aos 15 anos, foi treinar no Manchester United, descoberto por um olheiro do clube que o vira atuar por um time amador de Belfast, os Cregagh Boys. Em 1963, estreou como profissional. O clube ainda vivia no luto causado pela morte, em acidente aéreo, de alguns integrantes da jovem e brilhante equipe que encantara o futebol inglês nos anos 1950, os Busby Babies, os "bebês" do técnico Matt Busby, um dos sobreviventes do desastre. Tendo continuado no comando do time, Busby aprovaria a contratação do gênio anunciado. Em sua primeira temporada, Best participou do título da FA Cup.
Auge
Não demoraria a explodir: driblador, provocador e dono de um talento irrepreensível dentro de campo[1] (o que lhe rendeu comparações a Garrincha [3][5]), formou um lendário trio com o inglês Bobby Charlton (outro sobrevivente) e o escocês Denis Law. Com eles, foi campeão inglês em 1965, o sexto título da história do clube no campeonato. Credenciado para a Copa dos Campeões da UEFA de 1966, o United cruzou nas quartas-de-final com o forte Benfica de Eusébio, Coluna e José Torres, clube cuja equipe-base fora bicampeã do torneio em 1961 e 1962. Após vitória apertada por 3 x 2 em Old Trafford, Busby determinou cautela e estudo do adversário nos primeiros quinze minutos da partida de volta, em Lisboa. Best o desobedeceu e em doze minutos já havia marcado duas vezes.[1] Os Red Devils fariam 5 x 1 (com ele marcando um terceiro gol) em pleno Estádio da Luz. No dia seguinte, ele era manchete nos jornais ingleses com o título mais cultuável possível pela juventude inglesa daqueles tempos: "O Quinto Beatle".[4] O sonho do troféu europeu naquela temporada, entretanto, acabaria nas semifinais, onde os mancunianos foram eliminados pelos iugoslavos do Partizan. O apelido ganhou força de qualquer forma, e também devido à vida de Best fora de campo, onde era frequentemente visto com belas mulheres e carros de último tipo,[5] despertava histeria nas adolescentes com seus cabelos longos e esvoaçantes[4] e seu rosto de galã de cinema,[3] metendo-se em altas festas. Tal comportamento boêmio o levaria ao alcoolismo que acabaria com a sua carreira. Com certa frequência, também atrasava-se ou não comparecia a treinos, o que o fez levar inúmeras multas e suspensões.[2] Ainda assim, sua capacidade devastadora de furar defesas e seu grande carisma[2] esgotavam a imaginação da imprensa europeia, que a cada nova grande exibição procurava um novo adjetivo para qualificá-lo.[5] Após voltar de uma de suas suspensões, que durou 28 dias, marcou os seis gols da vitória por 8 x 2 sobre o Northampton Town.[5] Em 1967, veio novo título inglês. O tri quase veio em 1968: Best terminou o campeonato como artilheiro com 28 gols, mas a conquista ficou com o rival Manchester City por dois pontos de diferença. Paralelamente, em nova chance na Copa dos Campeões, o United encarou outra vez o Benfica, desta vez na final, disputada no mítico Wembley. Best marcou o terceiro gol na vitória por 4 x 1 driblando toda a defesa adversária, fazendo do United o primeiro inglês a vencer o mais importante troféu europeu de clubes. Ao final daquela arrasadora temporada, recebeu a Bola de Ouro da France Football como o melhor jogador europeu do ano. É até hoje o único de todos os irlandeses agraciado com o prêmio. No clube que aprendeu a amar, marcaria 178 golos em 466 jogos, tendo sido artilheiro do time em seis temporadas seguidas.