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A Física Quântica tem sua origem com os estudos de Max Planck (1858 – 1947). Na sua teoria quântica, este cientista propõe que cada átomo só pode trocar pacotes discretos de energia.
Max Karl Ernst Ludwig Planck nasceu em 23 de Abril de 1858 na Alemanha na cidade de Kiel.  
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Um corpo negro teria a capacidade de absorver toda a radiação incidente, e também seria um emissor perfeito. O físico Kirchoff prova que a emissão de energia é dependente da temperatura e da frequência da radiação emitida. Em estudos precedentes, Rayleigh-Jeans deduz a fórmula para a radiação ρT do corpo negro classicamente.  
Em 1874 entrou para a universidade de Munique, apresentou sua tese de habilitação em 1880.
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Mas a fórmula de Raylegh-Jeans conduz à chamada “catástrofe do ultravioleta”, dada pela discrepância nos resultados teóricos em relação aos resultados experimentais. Este modelo satisfaz apenas para baixas frequências, uma vez que para altas energias, o valor da densidade de energia tende a um valor muito alto.
Plank teve papel fundamental no começo da física quântica, seu principal trabalho nessa área foi desenvolver a equação que descrevia a curva do espectro de radiação emitido por um corpo negro. Para resolver o problema da catástrofe do Ultra violeta, propôs que a energia envolvida fosse quantificada.  
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Planck preferiu tratar a energia ε como se ela fosse variável discreta, e não como variável contínua como nas propostas anteriores. Desta forma, ele tomou
Em 1918 ganhou o prêmio Nobel de Física devido suas contribuições para a física quântica.
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ε = 0, Δε, 2Δε, 3Δε, 4Δε, … nΔε
 
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como conjunto de valores possíveis da energia. Deste modo, Δε é o intervalo entre estes valores.
 
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Segue de toda esta análise de Planck, que ele poderia obter εméd ≈ kT quando os Δε forem pequenos, e εméd ≈ 0 quando os Δε forem grandes.
 
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Segue que ele observa a necessidade de se escrever os Δε em função de uma variável crescente, no caso a freqüência ν. Após uma série de considerações, Planck supõe que há uma proporcionalidade entre as grandezas em questão, de modo que temos Δε ~ ν
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Reescrevendo em forma de igualdade, obteve-se: Δε = h.ν
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Onde h é a constante de proporcionalidade, então conhecida como a Constante de Planck.
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Posteriormente, Planck determinou o valor da constante h, e tal valor ajustava melhor sua teoria aos resultados experimentais.
 
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Edição das 23h42min de 11 de setembro de 2013

CONSTANTE DE PLANCK

A constante de Planck, representada por h, é uma das constantes fundamentais da Física, usada para descrever o tamanho dos quanta.[1] Tem um papel fundamental na teoria de Mecânica quântica, aparecendo sempre no estudo de fenômenos em que a explicação por meio da mecânica quântica se torna influente. Tem o seu nome em homenagem a Max Planck, um dos fundadores da Teoria Quântica. Seu valor é de aproximadamente:

h=6{,}626\ 069\ 3(11)\times10^{-34}\ \mbox{J}\cdot\mbox{s},

ou, com eV como unidade de energia:

h=4{,}135\ 667\ 43(35)\ \times10^{-15}\ \mbox{eV}\cdot\mbox{s},

ou, ainda, no Sistema CGS de unidades:

h=6{,}6 \times 10^{-27} erg · s

Um dos usos dessa constante é a equação da energia do fóton, dada pela seguinte equação [2]:

E = h \cdot \nu

onde:

E = energia do fóton, denominada quantum;
h = constante de Planck;
\nu = frequência da radiação. Lê-se "ni".


Constante reduzida de Planck

Em algumas equações de física, tal como a equação de Schrödinger, aparece o símbolo \hbar, que é apenas uma abreviação conveniente para \frac{h}{2\pi}, chamada de constante reduzida de Planck, ou para alguns, constante de Paul Dirac, diferindo da constante de Planck pelo fator  2 \pi . Consequentemente:

\hbar\ \stackrel{\mathrm{def}}{=}\ \frac{h}{2\pi} = \,\,\, 1{,}054\ 571\ 68(18)\times10^{-34}\ \mbox{J}\cdot\mbox{s} \,\,\, = \,\,\, 6{,}582\ 119\ 15(56) \times10^{-16}\ \mbox{eV}\cdot\mbox{s}


História=

A Física Quântica tem sua origem com os estudos de Max Planck (1858 – 1947). Na sua teoria quântica, este cientista propõe que cada átomo só pode trocar pacotes discretos de energia. Um corpo negro teria a capacidade de absorver toda a radiação incidente, e também seria um emissor perfeito. O físico Kirchoff prova que a emissão de energia é dependente da temperatura e da frequência da radiação emitida. Em estudos precedentes, Rayleigh-Jeans deduz a fórmula para a radiação ρT do corpo negro classicamente. Mas a fórmula de Raylegh-Jeans conduz à chamada “catástrofe do ultravioleta”, dada pela discrepância nos resultados teóricos em relação aos resultados experimentais. Este modelo satisfaz apenas para baixas frequências, uma vez que para altas energias, o valor da densidade de energia tende a um valor muito alto. Planck preferiu tratar a energia ε como se ela fosse variável discreta, e não como variável contínua como nas propostas anteriores. Desta forma, ele tomou ε = 0, Δε, 2Δε, 3Δε, 4Δε, … nΔε como conjunto de valores possíveis da energia. Deste modo, Δε é o intervalo entre estes valores. Segue de toda esta análise de Planck, que ele poderia obter εméd ≈ kT quando os Δε forem pequenos, e εméd ≈ 0 quando os Δε forem grandes. Segue que ele observa a necessidade de se escrever os Δε em função de uma variável crescente, no caso a freqüência ν. Após uma série de considerações, Planck supõe que há uma proporcionalidade entre as grandezas em questão, de modo que temos Δε ~ ν Reescrevendo em forma de igualdade, obteve-se: Δε = h.ν Onde h é a constante de proporcionalidade, então conhecida como a Constante de Planck. Posteriormente, Planck determinou o valor da constante h, e tal valor ajustava melhor sua teoria aos resultados experimentais. Predefinição:Referências

Predefinição:Esboço-física


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