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Alfredo Souza Salvetti

Filho de Afrânio Souza e Eliene Salvetti, Alfredo Salvetti Souza (1784 – 1911) foi o mais importante físico brasileiro, deixando no chinelo figuras como César Lattes, Mario Schenberg e Luciano Tiisel Yamamoto.

Aos 16 anos escreve um ensaio crítico sobre a obra “De magnete, Magneticisque Corporibus, et cetera” de William Gilbert, mas não encontra meios para publicá-la. Recentemente, os arqueólogos responsáveis pela liberação do laudo técnico nas escavações do metrô de Paraty encontraram fragmentos do manuscrito, nos quais fica evidente a antecipação das experiências de Oersted.

Aos 27 anos, a pedido de Carlota Joaquina, passa a frequentar a corte portuguêsa do além-mar. Em 1815, quando o jovem oficial Michael Faraday vem, em missão de Estado, criar cizânias para pôr à prova a lealdade portuguesa à coroa britânica, é nos aposentos de Salvetti que o pixote pousa. Entra em profunda depressão em 1821, quando lê no “Quarterly Journal” a publicação de seus trabalhos assinados por Faraday, a quem jurou vingança.