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"Quinto Beatle"

Quinto beatle1



"Quinto Beatle" é um termo informal usado pelos fãs da banda e por vários comentaristas da imprensa ou de entretenimento, relacionado a pessoas que tiveram uma forte associação com o "quarteto de Liverpool", com exceção de John Lennon, Paul McCartney, George Harrison e Ringo Starr. Foi e ainda é atribuído a:

  • Stuart Sutcliffe, pelo seu papel no início do grupo como baixista;
  • Pete Best, baterista do grupo de 1960 a 1962; substituído por Ringo Starr;
  • Neil Aspinall, gerente dos Beatles de sua criação até 1963 e, em seguida, seu assistente pessoal. Foi ao leme da empresa Apple Corps de quase quarenta anos antes de aposentar em fevereiro de 2007, um ano antes da sua morte em março de 2008;
  • George Best, jogador lendário do Manchester United que certa vez marcou 3 gols contra o Benfica, na goleada de 5 a 1, válida pela Copa dos Campeões. No dia seguinte os jornais amanheceram com a foto de Best enchendo a capa e o título “o quinto Beatle”. Sua juventude, seus cabelos esvoaçantes e o sucesso com as adolescentes da época não deixavam as manchetes mentirem;
  • Klaus Voormann, artista, amigo dos Beatles e designer das capas do Revolver e do The Beatles Anthology;
  • Brian Epstein, descobridor do grupo e, em seguida, empresário dos Beatles até a sua morte em 1967;
  • George Martin, patrono da gravadora Parlophone, uma divisão da EMI, que contratou os Beatles em 1962. Deste ano em diante, ele produziu quase todos os álbuns do grupo, e foi responsável pela maioria dos arranjos das canções dos Beatles. Também, frequentemente tocou teclado ou piano nas gravações. Ele continua até hoje produzindo álbuns que homenageiam a banda, como a série The Beatles Anthology e a compilação Love;
  • Jimmy Nicol, baterista que substituiu Ringo Starr quando este ficou doente, para uma dezena de concertos durante a turnê australiana dos Beatles em junho de 1964;
  • Derek Taylor, assessor de imprensa e confidente dos Beatles. George Harrison disse em 1988: "Só havia dois 'quinto beatle': Neil Aspinall, e Derek Taylor";
  • Billy Preston, tecladista que participou da gravação do álbum Let It Be, e também em algumas faixas de Abbey Road (1969).



Conteúdo

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Stuart Sutcliffe

Stuart Fergusson Victor Sutcliffe, mais conhecido como Stuart Sutcliffe ou Stu (Edimburgo, Escócia, 23 de Junho de 1940 - Hamburgo, Alemanha, 10 de Abril de 1962). Ficou famoso ao fazer parte da fase inicial do grupo de rock inglês The Beatles.

Biografia

Batizado como Stuart Fergusson Victor Sutcliffe, nasceu na Escócia, na cidade de Edimburgo. Cresceu na pequena cidade de Huyton, próxima a Liverpool, Inglaterra. Stuart Sutcliffe foi o primeiro baixista dos Beatles. Sua entrada nos Beatles deu-se pela amizade que tinha com o líder do grupo, John Lennon. Stu e John se conheceram na escola de arte chamada Liverpool College of Art. Stu era um jovem interessado em pintura e, um dia um comprador ofereceu a Stuart 37 libras pelo seu quadro,ele ia vender, mas John dizendo que era pouco, convenceu ao cliente de que o justo era 50 libras, o que era injusto por uma obra amadora, porém com esse dinheiro comprou um contrabaixo elétrico e entrou para os Beatles. Seu estilo musical era limitado e, sendo algo que não incomadova só aos outros Beatles com a si mesmo, era comum vê-lo tocando de costas para o público.

Hamburgo

Antes da fama, os Beatles fizeram uma pequena turnê à cidade de Hamburgo, na Alemanha, e foi lá que Stu acabou conhecendo Astrid Kirchherr. Astrid tornou-se sua namorada e foi ela quem deu a idéia do estilo de cabelo dos Beatles (franjas penteadas para frente). Pouco tempo depois, Stu Sutcliffe deixou a banda para ficar com a namorada em Hamburgo e dedicar-se completamente à pintura (sua verdadeira paixão).

Falecimento

Alguns meses depois, ele morreu de hemorragia cerebral aos 21 anos de idade. Pauline Sutcliffe sempre disse que a morte de Stu estava ligada a uma briga que John e Stu tiveram. Segundo ela, os dois haviam brigado em Hamburgo e John teria chutado a cabeça de Stu, causando-lhe lesões que o teriam levado à morte, (teoria publicada no livro de Albert Goldman: "The lives of John Lennon"). Porém, quando indagada sobre o fato, Astrid Kirchherr (namorada de Stu em Hamburgo) negou a ocorrência deste incidente. Graças a entrevistas feitas a George Harrison, Paul McCartney e Pete Best, foi estimado e comprovado que o incidente não ocorreu. Na verdade foi fruto da briga que John e Stu tiveram com clientes que frenquentavam o clube durante um show de turnê na Escócia (que criticaram Stu), Stu foi empurrado e bateu a cabeça com violencia em uma parede. Encontra-se sepultado em Parish Churchyard, Huyton with Roby, Merseyside na Inglaterra.[1]

O artista

Como artista, Stu mostrava em suas obras influências britânicas e européias de artistas abstratos misturada com influência do movimento abstrato expressionista americano. Hoje algumas de suas obras encontram-se em galerias de Liverpool, Inglaterra.

Backbeat

Em 1994, foi lançado o filme Backbeat, cujo foco é sobre o tempo de Stuart Sutcliffe com os Beatles em Hamburgo, sua amizade com John Lennon e seu relacionamento com Astrid Kirchherr. Stephen Dorff faz o papel de Stu no filme cuja trilha sonora tem músicas que ficaram famosas em gravações dos Beatles (nenhuma delas é de autoria dos rapazes de Liverpool), mas no filme são interpretadas por outros músicos ("covers").


Pete Best

Randolph Pete Best (Madras, 24 de novembro de 1941) é um músico britânico conhecido por ter sido o primeiro baterista do grupo de rock The Beatles. Best começou a tocar com o grupo em 1959 e continuou até a ida do grupo a Hamburgo (1960-1961), permanecendo até 16 de agosto de 1962 pouco depois da primeira audição para EMI. Foi então substituído por Richard Starkey, mais conhecido como Ringo Starr.

Biografia

Pete Best é filho de Mona Best, proprietária do Casbah Club, que funcionava no sótão de sua casa em Liverpool, lugar em que tocavam os Beatles, Pete foi convidado a integrar-se ao grupo em 1959. Best foi despedido pelo empresário dos Beatles, Brian Epstein. A razão foi que George Martin, produtor do grupo, estava insatisfeito com o modo dele tocar bateria, resultado das audições preliminares que a banda realizara para o selo Parlophone em 6 de Junho de 1962 (parte destas audições apareceram no Volume 1 do CD "Anthology, lançado em 1996. Segundo Barry Miles, autor da Biografia Many Years From Now, de Paul McCartney, "Pete era 'de lua' e não se encaixava bem com os outros três", muito embora a solução proposta pela banda fosse a simples substituição de Best por um baterista de estúdio, o que acabou acontecendo, posteriormente, nas gravações de "Love me Do" e "P.S. I Love You", já com Ringo como titular das baquetas, onde este fora substítuido por um músico de estúdio "free lancer", Andy White. Pete Best também participou da gravação da famosa audição dos Beatles para a Decca Records, em 1 de janeiro de 1962, que também constam no álbum "Anthology 1". A decisão parece ter sido um desfecho lógico de uma falta de compromisso de Best com o grupo. Enquanto John Lennon, Paul McCartney e George Harrison ficavam juntos depois dos ensaios, Best geralmente saía sozinho. Eles mantinham inclusive uma estreita relação com Ringo Starr, quem inclusive chegou a substituir Best em alguns shows. Além disto, Best ficava alheio a muitas experiências do grupo, tanto no sentido de humor como no estilo que estavam desenvolvendo[1]. Por exemplo, quando John, Paul e George adotaram o corte de cabelo Mop Top, que seria característico do grupo, Best não o fez. Epstein tentou consolar Best oferecendo-lhe para organizar outro grupo, mantendo-o como líder do mesmo. Entretanto, Best não se mostrou interessado. Posteriormente, começou a trabalhar como padeiro. Quando souberam da notícia da substituição de Best, muitos fãs dos Beatles se manifestaram contra, e inclusive um deles deu um soco no olho de George Harrison. Muitas fãs consideravam Best o mais bonito do grupo e durante certo tempo protestaram nos shows gritando: "Pete para sempre, Ringo nunca!" (Pete forever, Ringo never!). O especialista em história da música pop, Spencer Leight, escreveu em 1988 um livro sobre a expulsão de Pete Best: Drummed Out: The Sacking of Pete Best. Leight sustenta que sua expulsão seria devido a ciúmes principalmente de Paul McCartney. Segundo o autor a revista Mersey Beat relatou: Quando John, Paul e George entravam no palco o público aplaudia mas quando Pete entrava, o público ia à loucura. As garotas gritavam. Pete ganhou popularidade só com sua aparência. A qualidade musical de Best tem sido matéria de debate entre os fãs dos Beatles. Os Beatles eram considerados um bom grupo antes de começarem as gravações na EMI, e a execução da bateria por Best era geralmente considerada como sólida. Sua participação nos demos de "Love Me Do" de 1962, é virtualmente impossível de distinguir da existente versão gravada posteriormente com Ringo Starr. Seu maior defeito era a falta de criatividade; nas gravações Pete Best se mantém tocando de modo padrão e utilizando variantes convencionais. Starr, pelo contrário, mostrou-se mais inovador, abrindo um novo estilo para tocar bateria, a partir do uso da mão esquerda, e compondo partes especiais que se adequavam às necessidades de cada música.

Depois dos Beatles

Depois de sair dos Beatles, Pete Best juntou-se a Lee Curtis & the All Stars, e quando Lee Curtis deixou o grupo, ele passou a se chamar Pete Best & the All Stars. O grupo assinou com a Decca Records e lançaram a música "I'm Gonna Knock On Your Door" que se tornou um fracasso. Best foi então para os Estados Unidos onde se juntou com ex-músicos do Remo Four, Wayne Bickerton e Tony Waddington formando a Pete Best Four gravando por selos pequenos. Em 1965, o grupo se tornou um quinteto mudando o nome para Pete Best Combo. Aparentemente no mesmo ano, Best teria tentado cometer suicídio inalando gás. Ele também teria tentado entrar na justiça por uma declaração de Ringo a Playboy alegando que ele teria sido mandado embora do Beatles por uso de drogas. Pete Best resolveu largar a show business e após anos sem estar no meio musical inclusive trabalhando como padeiro, ele reapareceu no final dos anos 70 dando entrevistas, escrevendo e servindo de conselheiro em um programa de TV sobre os Beatles. Atualmente está acompanhando a banda cover argentina The Beats em suas turnês


Neil Aspinall

Neil Aspinall (Prestatyn, 13 de outubro de 1941 — Nova Iorque, 24 de março de 2008) foi um executivo e produtor musical britânico. Intimamente ligado à carreira dos Beatles desde o seu início, Neil contribuiu para a produção musical do famoso quarteto com idéias criativas. Morreu de câncer num hospital de Nova Iorque.

George Best

George Best (Belfast, 22 de Maio de 1946 – Londres, 25 de Novembro de 2005) foi um futebolista norte-irlandês Se consagrou no time inglês do Manchester United, sendo considerado um dos melhores futebolistas de todos os tempos e o melhor jogador irlandês e britânico da história. O significado de seu sobrenome, em inglês, é "melhor", o que gerou um ditado popular em sua terra natal: "Maradona good. Pelé better. George Best [Maradona, bom. Pelé, melhor. George, 'O' melhor]".

Início

Nasceu na capital da Irlanda do Norte, logo após o fim da Segunda Guerra Mundial. Era tão fanático por futebol quando criança que dormia com uma bola na cama. Aos 15 anos, foi treinar no Manchester United, descoberto por um olheiro do clube que o vira atuar por um time amador de Belfast, os Cregagh Boys. Em 1963, estreou como profissional. O clube ainda vivia no luto causado pela morte, em acidente aéreo, de alguns integrantes da jovem e brilhante equipe que encantara o futebol inglês nos anos 1950, os Busby Babies, os "bebês" do técnico Matt Busby, um dos sobreviventes do desastre. Tendo continuado no comando do time, Busby aprovaria a contratação do gênio anunciado. Em sua primeira temporada, Best participou do título da FA Cup.

Auge

Não demoraria a explodir: driblador, provocador e dono de um talento irrepreensível dentro de campo (o que lhe rendeu comparações a Garrincha), formou um lendário trio com o inglês Bobby Charlton (outro sobrevivente) e o escocês Denis Law. Com eles, foi campeão inglês em 1965, o sexto título da história do clube no campeonato. Credenciado para a Copa dos Campeões da UEFA de 1966, o United cruzou nas quartas-de-final com o forte Benfica de Eusébio, Coluna e José Torres, clube cuja equipe-base fora bicampeã do torneio em 1961 e 1962. Após vitória apertada por 3 x 2 em Old Trafford, Busby determinou cautela e estudo do adversário nos primeiros quinze minutos da partida de volta, em Lisboa. Best o desobedeceu e em doze minutos já havia marcado duas vezes.[1] Os Red Devils fariam 5 x 1 (com ele marcando um terceiro gol) em pleno Estádio da Luz. No dia seguinte, ele era manchete nos jornais ingleses com o título mais cultuável possível pela juventude inglesa daqueles tempos: "O Quinto Beatle". O sonho do troféu europeu naquela temporada, entretanto, acabaria nas semifinais, onde os mancunianos foram eliminados pelos iugoslavos do Partizan. O apelido ganhou força de qualquer forma, e também devido à vida de Best fora de campo, onde era frequentemente visto com belas mulheres e carros de último tipo, despertava histeria nas adolescentes com seus cabelos longos e esvoaçantes e seu rosto de galã de cinema, metendo-se em altas festas. Tal comportamento boêmio o levaria ao alcoolismo que acabaria com a sua carreira. Com certa frequência, também atrasava-se ou não comparecia a treinos, o que o fez levar inúmeras multas e suspensões. Ainda assim, sua capacidade devastadora de furar defesas e seu grande carisma esgotavam a imaginação da imprensa europeia, que a cada nova grande exibição procurava um novo adjetivo para qualificá-lo. Após voltar de uma de suas suspensões, que durou 28 dias, marcou os seis gols da vitória por 8 x 2 sobre o Northampton Town. Em 1967, veio novo título inglês. O tri quase veio em 1968: Best terminou o campeonato como artilheiro com 28 gols, mas a conquista ficou com o rival Manchester City por dois pontos de diferença. Paralelamente, em nova chance na Copa dos Campeões, o United encarou outra vez o Benfica, desta vez na final, disputada no mítico Wembley. Best marcou o terceiro gol na vitória por 4 x 1 driblando toda a defesa adversária, fazendo do United o primeiro inglês a vencer o mais importante troféu europeu de clubes. Ao final daquela arrasadora temporada, recebeu a Bola de Ouro da France Football como o melhor jogador europeu do ano. É até hoje o único de todos os irlandeses agraciado com o prêmio. No clube que aprendeu a amar, marcaria 178 golos em 466 jogos, tendo sido artilheiro do time em seis temporadas seguidas.


Klaus Voormann

Klaus Voormann (Berlim, 29 de abril de 1939) é artista gráfico, músico e produtor musical conhecido por sua longa relação com a banda de rock britânica The Beatles sendo o criador da arte gráfica do LP Revolver em 1965 e da série The Beatles Anthology em 1996. Participou como baixista do grupo Manfred Mann.

Primeiros anos

Filho de um médico, Klaus estudou piano clássico dos 5 aos 15 anos de idade. Sua família sempre manteve interesse pelas artes com destaque para música clássica e literatura, mas decidiram que seria melhor para Klaus estudar arte comercial em Berlim na "Meisterschule für Grafik und Buchgewerbe". Mais tarde mudou-se para Hamburgo para estudar na "Meisterschule für Gestaltung" onde conheceu Astrid Kirchherr e Jürgen Vollmer. Em 1960 Klaus já estava bem encaminhado em sua carreira de artista gráfico, tendo realizado diversos trabalhos como o compacto Walk Don't Run de Johnny Smith e um pacote de capas para a série Pioneers Of Jazz coleção de gravações raras de jazz lançada pela Coral Records, subsidiária da Decca Records.

Anos 60 e a relação com os Beatles

Em 1960 os Beatles estavam se apresentando em Hamburgo no clube Kaiserkeller de Bruno Koschmider, Klaus Voormann aproximou-se de John Lennon apresentando-se como artista gráfico mostrando uma capa de disco que ele mesmo tinha desenhado. John Lennon não deu muita atenção e simplesmente pediu para Klaus conversar com Stuart Sutcliffe dizendo que era ele o artista do grupo. Naquela noite Stuart juntou-se a ele e seus amigos Astrid e Jürgen onde soube que os três eram ex-alunos da "Meisterschule für Mode" equivalente ao Liverpool Art College onde Lennon e Sutcliffe estudaram. John apelidou o trio de exis zombando de sua artificialidade de existencialistas. A convite de George Harrison Klaus muda-se para Londres a fim de dar continuidade em sua carreira de artista gráfico comercial. Instalou-se no apartamento onde moravam George e Ringo Starr, conseguindo um emprego em uma agência onde trabalhou por cerca de cinco meses. Após um telefonema de um amigo perguntando a ele se gostaria de fazer parte de uma banda de rock, Klaus demitiu-se da agência, fêz as malas e três dias depois estava de volta em Hamburgo tocando contrabaixo. A primeira banda que fêz parte foi a Paddy, Klaus & Gibson tocando em clubes na Alemanha. Posteriormente, ao fecharem algumas apresentações na Inglaterra foram vistos por Brian Epstein, empresários dos Beatles, que após assistir ao show da banda assinou um contrato para empresariá-los. Em 1965 Klaus recebeu um telefonema de John Lennon pedindo que fizesse a arte da capa para o próximo LP dos Beatles. Aceitando o desafio, Klaus passou as semanas seguintes tentando diferentes idéias. Queria manter a idéia em torno dos cabelos dos Beatles. Assim esboçou o perfil dos quatro integrantes utilizando apenas a lembrança dos traços de cada um colando fotografias dentro e em volta do desenho. A capa do LP Revolver enfim estava pronta e todos os Beatles gostaram do trabalho. Posteriormente, em 1966 a capa do LP Revolver ganhou o Grammy de Melhor Capa de Álbum - Arte Gráfica ("Best Album Cover, Graphic Arts"). Entre 1966 e 1969 Klaus tocou contrabaixo na banda Manfred Mann. Nesse tempo também recebeu convites para tocar com os The Hollies e também o Moody Blues. Preferiu ficar na Manfred Mann onde conseguiram relativo sucesso destacando a canção The Mighty Quinn, de autoria de Bob Dylan, que teve Klaus atuando no contrabaixo, flauta e backing vocals. Em 1969, a convite de John Lennon, juntou-se a nova banda formada por John e Yoko Ono, a Plastic Ono Band. John explicou seu plano para Klaus: em dois dias iriam voar até Toronto, no Canadá, e tocariam no Live Peace in Toronto 1969 com quatro pessoas que nunca tocaram juntas. Os quatro integrantes, além de Yoko eram: John Lennon, Klaus Voormann, Eric Clapton e um jovem baterista desconhecido na época chamado Alan White.

Anos 70 músico de estúdio e artista gráfico

Desse período em diante tornou-se um requisitado músico de estúdio tendo trabalhado com Lou Reed, Carly Simon, James Taylor, Harry Nilsson entre outros. Entre maio e agosto de 1970, a convite de George Harrison, participou das gravações de seu álbum triplo All Things Must Pass com Eric Clapton, Billy Preston, Ringo Starr e Bob Dylan, entre outros. A pedido de John Lennon trabalhou no álbum de Yoko Ono Yoko Ono/Plastic Ono Band. Com George Harrison participou do projeto Concert for Bangladesh em 1 de agosto de 1971, no Madison Square Garden em Nova Iorque, Estados Unidos. Em 1971 mudou-se para Los Angeles para trabalhar no disco Walls and Bridges de John Lennon. Nesse ano também participou das seções de gravação do álbum Imagine com Johnn Lennon e George Harrison. Em 1973 tocou no LP de Ringo Starr chamado Ringo. Neste álbum de Ringo, Klaus tocou contrabaixo na faixa I'm The Greatest onde Ringo fêz os vocais e tocou bateria, George Harrison na guitarra, John Lennon no piano e backing vocals e Billy Preston tocando órgão. Em 1979 Klaus retornou para Alemanha onde produziu três álbuns de estúdio e um ao vivo da banda alemã Trio. Produziu também o hit internacionalmente conhecido da banda: Da Da Da. Após a dissolução do Trio, em 1986, Klaus produziu o primeiro disco solo do cantor Stephan Remmler e também do baterista Peter Behrens.

Anos 80, 90 e 2000

Retirou-se da música em 1989 para dar maior atenção a sua família. Vive perto de Munique com sua segunda espôsa, Christine e seus dois filhos nascidos em 1989 e 1991. De tempos em tempos participa de programas de TV e documentários sobre os anos 60, The Beatles ou quando o assunto é sobre sua famosa capa do álbum Revolver. Em 1996, Klaus foi convidado pela Apple Records para desenhar as capas para o projeto The Beatles Anthology. O projeto basicamente foi orientado para os três CDs da série e também para todos os produtos relacionados (livro, vhs e dvd). Contou com a ajuda de seu amigo e artista Alfons Kiefer. Em abril de 2003, desenhou a capa do disco Voormann Scandinavian Leather para a banda norueguesa Turbonegro. No mesmo ano, em outubro, publicou sua autobiografia Warum spielst du Imagine nicht auf dem weißen Klavier, John? (Por que você não toca Imagine no piano branco, John?). O livro dá especial destaque para a década de 1960 e 1970, abrangendo a amizade com os Beatles e de outros músicos e artistas, bem como a sua vida privada. Em 2005 A rede de televisão britânica BBC exibiu o documentário Stuart Sutcliffe: The Lost Beatle com depoimentos de Klaus e também seu desenhos dos Beatles em Hamburgo. Em 2007, criou a capa do álbum Timeless do grupo Wet Wet Wet. Em 2008 gravou a canção For What It's Worth com Eric Burdon e Max Buskohl.

Brian Epstein

Brian Samuel Epstein (Liverpool, 19 de setembro de 1934 — Londres, 27 de agosto de 1967) foi um empresário musical britânico que se tornou famoso ao empresariar os Beatles. Brian também empresariou outras bandas de rock menos famosas como Gerry & The Pacemakers, Billy J. Kramer and the Dakotas e a cantora Cilla Black. Começou a carreira como gerente do departamento de loja de discos. Morreu de overdose acidental de drogas em 1967.


História

Primeiros Anos

Brian nasceu em Liverpool, Inglaterra no dia 19 de setembro de 1934 vindo de uma família de origem judia. Seu avô, Isaac Epstein veio da Lituânia para a Inglaterra por volta de 1890. Isaac fundou a "I. Epstein and Sons" e expandiu os negócios da família abrindo uma loja de instrumentos musicais, discos de música entre outras coisas. A nova loja se chamou "NEMS" (North End Music Stores). O pai de Brian, Harry e sua mãe, Malka (conhecida como Quennie) tiveram outro filho além de Brian, Clive. Durante a segunda guerra mundial, os Epstein mudaram-se para Southport (perto de Liverpool) para fugir da Blitz. Eles voltaram a Liverpool em 1945. Até os 16 anos, Brian estudou em vários internatos até que escreveu uma carta ao pai dizendo que queria ser designer de moda. Como o pai não aceitou, Brian foi trabalhar na loja da família. Em dezembro de 1951, Brian serviu a Royal Army Service Corps (RASC) e foi colocado em serviço na Albany Street Barracks em Londres. Em 1956, aos 21 anos, Brian se tornou gerente da NEMS pouco depois com a ambição de se tornar ator, o pai permite que Brian parta para Londres para os estudos da carreira. Brian estudou na Academia Real de Artes Dramáticas mas abandou no terceiro termo retornando a Liverpool. De volta a cidade natal, Brian voltou a trabalhar no departamento de música da récém inaugurada NEMS em Great Charlotte Street. Determinado em tornar a NEMS a melhor loja de venda de discos, Brian contratou o experiente vendedor Peter Brown, que na época trabalhava na seção de música na loja de departamento Lewis's. Em agosto de 1961, Brian começou a escrever regularmente artigos sobre música no Mersey Beat.

Beatles

O primeiro encontro com os Beatles aconteceu em 1961, segundo Brian, um cliente chamado Raymond Jones foi até a NEMS pedir um compacto com a música "My Bonnie" gravada pelos Beatles e Tony Sheridan quando o grupo estava fazendo algumas apresentações em Hamburgo. Brian como não conhecia a banda e ficou sabendo que eles tocavam regularmente um pub não muito distante de sua loja resolveu vê-los. Foi assim que no dia 6 de novembro de 1961, Brian viu os Beatles tocando no Cavern Club pela primeira vez. Sua chegada ao Cavern Club foi anunciada nos alto falantes da casa, Brian foi tratado como VIP. Ele diria mais tarde "Fiquei impressionado de manera imediata pela música deles, ritmo e sentido de humor sobre o palco. E inclusive quandos os conheci mais tarde também fiquei impressionado pelo carisma pessonal dos rapazes. E foi neste mesmo intante que tudo começou…". No dia 10 de dezembro do mesmo ano, Brian propôs empresariar os Beatles. A história do primeiro encontro de Brian com os Beatles é contestada por Bill Harry (editor da revista Mersey Beat). Segundo Bill, Brian teria visto um artigo sobre os Beatles no Mersey Beat vendido na sua loja, a NEMS. A influência de Brian nos Beatles foi grande, ele propôs uma nova maneira de se vestir e se comportar no palco. Antes os Beatles se vestiam de jaquetas de couro e jeans. Com Brian passaram a usar ternos impecáveis. Antes os Beatles bebiam, fumavam, conversavam, xingavam durante o show, também paravam uma música no meio. Com Brian, os Beatles passaram a se comportar de maneira mais profissional. Durante o show, nada de beber, fumar ou parar uma música no meio nem usar palavrões. Paul McCartney foi o primeiro beatle a aceitar esta nova maneira de se comportar da banda. Após o contrato com os Beatles, Brian foi várias vezes a Londres tentar um contrato com alguma gravadora sendo recusado por várias incluindo a Columbia, Pye, Philips e Oriole. Mas a recusa mais famosa foi na Decca. Os Beatles chegaram a gravar um material para um disco na Decca mas a gravadora os dispensou. No dia 8 de fevereiro de 1962, Brian levou a audição da Decca até a loja de discos HMV em Oxford Street com intenção de transformar a fita em um disco. Na HMV o técnico Jim Foy acabou gostando do material e sugeriu que Brian procurasse George Martin na Parlophone (uma subsidiária da EMI). Com a fita da Decca, os Beatles conseguiram o contrato com a Parlophone antes mesmo que Martin os tivesse visto pessoalmente.


Negócios

Com o sucesso dos Beatles, Brian contratou outros artistas para empresariar entre eles Gerry & The Pacemakers, Cilla Black e Billy J. Kramer, The Farmoust e The Cyrkle. Em 1963, grupos descobertos pelo empresário eram responsáveis por cerca de 85 músicas das 100 mais da parada britânica. O Financial Times estimou, em 1967, a fortuna do empresário em torno de 7 milhões de libras. Quando faleceu no segundo semestre daquele ano foi descoberto que sua fortuna havia sido superestimada devido a jogos e gastos generosos.


Vida Pessoal

Orientação Sexual

Brian Epstein era homossexual o que se tornou público somente tempos depois de sua morte. A homossexualidade de Brian era conhecida entre os mais próximos inclusive os Beatles. Devido a uma maior proximidade que ele tinha com John Lennon surgiram rumores que os dois tiveram um breve caso quando em viagem para Espanha em abril de 1963. John em entrevista a Playboy em 1980 negou o caso dizendo que "Isto nunca foi consumado mas nós tivemos um relacionamento muito próximo".

Drogas

Pouco após começar a empresariar os Beatles, Brian começou a tomar anfetaminas o que era legal naquela época. Para ele era o único meio de manter-se acordado até altas horas durante as exaustivas tournês. Brian se envolveu mais tarde no uso de outras drogas como maconha e LSD.


Morte

Pouco antes de sua morte, Brian passou um tempo na clínica Priory tentando se livrar do uso de anfetaminas e de sua insônia. Sua última visita aos estúdios de gravação foi em 23 de agosto. No dia seguinte ele partiu para sua casa no campo em Uckfield (Sussex) para férias bancárias (Bank Holiday na Inglaterra). Chegando em Uckfield, Brian resolveu voltar a Londres. No dia 27 de agosto de 1967 Brian Epstein foi encontrado morto em seu quarto, aos 32 anos. No laudo, constava "morte acidental" por overdose de Carbitol, um medicamento para insônia. No dia do falecimento os Beatles estavam em Bangor meditando com o guru Maharishi Mahesh Yogi. Encontra-se sepultado no Cemitério Judaico Kirkdale, Kirkdale, Merseyside na Inglaterra.


George Martin

Sir George Martin, CBE (Londres, 3 de Janeiro de 1926) é um produtor musical e arranjador inglês. Ganhou notoriedade como produtor de quase todos os álbuns lançados pela banda de rock inglesa The Beatles. Além do seu trabalho com os Beatles ou com seus ex-integrantes, Martin também foi o produtor de diversos artistas, incluindo a banda America. Ele também é um compositor de talento (exemplos são a trilha sonora dos filmes Yellow Submarine, dos Beatles, Live and Let Die (no Brasil, Viva e Deixe Morrer) de James Bond.

Biografia

Nasceu em Holloway, pequena cidade a norte da capital Londres. Filho de pai carpinteiro, teve uma juventude humilde, sem uma educação musical erudita. Autodidata, aprendeu a tocar piano sem ajuda de mestre, ainda com dezesseis anos de idade. Produziu o álbum Apocalypse, lançado em 1974, da lendária banda de fusion Mahavishnu Orchestra.

Artistas que produziu

  • The Beatles;
  • Gerry and The Pacemakers;
  • Cilla Black;
  • Billy J. Kramer and the Dakotas;
  • Shirley Bassey;
  • Jeff Beck;
  • America;
  • Earth, Wind and Fire;
  • Robin Gibb;
  • Billy Preston;
  • Cheap Trick;
  • UFO;
  • Gary Brooker;
  • Kenny Rogers;
  • Elton John;
  • Celine Dion;
  • Paul McCartney;
  • Ringo Starr.


Jimmy Nicol

Jimmy Nicol (Londres, 3 de agosto de 1939 como James George Nicol) é um baterista britânico, mais conhecido por ter sido um integrante temporário dos The Beatles. Um dia antes dos Beatles saírem em digressão, a 3 de Junho de 1964 pela Escandinávia, Holanda e Austrália, Ringo Starr foi vítima de uma faringite que o levou a ser hospitalizado. Sendo muito em cima da hora, e sem possibilidades para adiar a digressão, George Martin sugeriu um baterista de estúdio para substituir Ringo, seria ele Jimmy Nicol, então com 24 anos. Apesar da relutância dos outros três Beatles em partir sem Ringo, tanto George Martin quanto Brian Epstein conseguiram convencê-los. Jimmy já estava familiarizado com as músicas do grupo, tendo tocado bateria numa compilação denominada Beatlemania; e após ter recebido um corte de cabelo "beatle" partiu com o grupo em digressão. Jimmy Nicol também ficou conhecido por ter "contribuído" para a música "Getting Better", que viria a ser lançada em 1967 no álbum Sgt. Pepper's Lonely Hearts Club Band, não em termos de composição, mas pela sua típica resposta "It's getting better" toda vez que um dos três Beatles lhe perguntava como estava indo. Depois de recuperado, Ringo voltou para a banda no dia 15 de Junho em Melbourne, Austrália. Pela sua contribuição, Jimmy Nicol recebeu 500 libras esterlinas e um relógio de ouro Eternamatic com a gravação "From the Beatles and Brian Epstein to Jimmy - with appreciation and gratitude". Após ter substituído Ringo, Jimmy e seu grupo Shubdubs gravaram um single denominado Husky/Don't Come Back mas que não teve sucesso comercial. Nas palavras do próprio Jimmy: "Os rapazes foram muito gentis mas eu me sentia como um intruso. Eles me aceitaram, mas não podemos entrar assim num grupo como aquele -- eles têm sua própria atmosfera, seu próprio senso de humor. Algo que não é fácil para alguém de fora se adaptar."


Derek Taylor

Derek Taylor (Liverpool, 7 de Maio de 1932 - Suffolk, 8 de Setembro de 1997) foi um escritor e jornalista inglês responsável pela assessoria de imprensa do grupo de rock britânico The Beatles.


Primeiros Anos

Filho mais velho de um ex-oficial galês e de uma dona de casa, Derek iniciou sua carreira como jornalista trabalhando no Hoylake and West Kirby Advertiser, antes de mudar-se para o Liverpool Echo. Trabalhou nos jornais News Chronicle, Sunday Dispatch e Sunday Daily Express, também foi colunista e crítico de teatro do jornal Nothern Daily Express.

Anos 60 e relação com os Beatles

Na época em que os Beatles estavam finalizando as filmagens de A Hard Day's Night, Brian Epstein convidou Derek, então repórter do Daily Express para auxiliá-lo em uma biografia que havia sido encomendada por uma pequena editora de Londres, sua tarefa seria escrever e assinar o livro. Como jornalista, Taylor havia mudado recentemente o foco de suas coberturas para o cenário da música pop. Com seu jeito descontraído e cativante, Taylor conquistou rapidamente a confiança de todos os Beatles. Em uma noite em que saíram para jogar e beber, Brian convidou Taylor para ser seu assistente pessoal na NEMS, empresa de Brian responsável pelo gerenciamento e representação dos Beatles. A autobiografia de Epstein, A Cellarful Of Noise (Um Porão Barulhento), foi concluída em duas semanas liberando Taylor para suas novas atividades. Taylor lembra que os primeiros dias na NEMS se pareceram mais com uma feira livre maluca. Em 1965 mudou-se para a Califórnia abrindo sua própria agência de relações públicas prestando serviços de assessoria de imprensa para bandas como Paul Revere and the Raiders, Captain Beefheart, The Byrds e The Beach Boys. Em 1967 Derek Taylor juntamente com John Phillips, Lou Adler, Donovan, Mick Jagger, Andrew Loog Oldham, Paul Simon, Smokey Robinson, Jim McGuinn, Brian Wilson e Paul McCartney, foi diretor e organizador do Festival Pop de Monterey realizados nos dias 16, 17 e 18 de junho daquele ano. Nesse evento compuseram um tema para o festival inspirados na placa com os dizeres Amor, Flores e Música. Taylor também ajudou a impulsionar a carreira de Harry Nilsson. Após ouvir a canção 1941 comprou uma caixa de LPs e distribuiu para seus contatos da indústria fonográfica, bem como presenteado cada um dos Beatles com uma cópia, que logo convidaram Nilsson a vir para Londres. Nilsson tornou-se colaborador e amigo de longa data de John Lennon e Ringo Star. Em 1968 retornou para Londres para assumir as atividades de relações públicas da Apple Corps, empresa criada pelos Beatles para gerir todos os negócios do grupo. Derek Taylor instalou-se no terceiro andar do prédio da Apple Corps situado na Savile Row. Bom contador de histórias e excêntrico. Atendia a todos de maneira amável e hospitaleira. Presenciou e participou dos principais eventos e fatos que marcaram a carreira dos Beatles a da Apple Corps. Suas atividades são destaque no livro The Longest Cocktail Party escrito por Richard DiLello. Desempenhou suas funções até a dissolução do grupo em 1970.

Anos 70 e 80

Após a separação dos Beatles, Derek Taylor trabalhou na Warner Bros. Record, Elektra e Atlantic Records tornando-se Diretor de Projetos Especiais, e posteriormente vice-presidente da Warner em 1977. Em 1980 ajudou George Harrison a concluir sua biografia, I Me Mine. Em seguida deu prosseguimento em sua própria biografia, Fifty Years Adrift (In An Open-Necked Shirt) editada e prefaciada por George Harrison e publicada pela Genesis Publications em 1983. Durante esse período Taylor retornou a suas atividades na Apple Corps. Em 1987 lançou o livro It Was Twenty Years Ago Today pela editora Bantam em comemoração aos vinte anos do lançamento do álbum Sgt. Pepper's Lonely Hearts Club Band.

Anos 90

Em 1990 foi publicado nos Estados Unidos o livro As Time Goes by: Living in the Sixties (Rock and Roll Remembrances Series No 3) pela editora Popular Culture Ink. Em 1995 seu livro What You Cannot Finish and Take A Sad Song teve seu lançamento publicado pela editora Bois Books no Reino Unido coincidindo com o lançamento da série The Beatles Anthology. Em 1999 foi publicada a obra póstuma Beatles pela editora Ebury Press. Em 2001 foi lançado o CD de entrevistas, Here There and Everywhere: Derek Taylor Interviews The Beatles pelo selo Thunderbolt.

Falecimento

Derek Taylor faleceu vítima de câncer em 8 de setembro de 1997. Na época ainda trabalhava na Apple Corps. Era casado, desde 1958, com Joan Doughty Taylor e tinha seis filhos: Timothy, Dominic, Gerard, Abigail, Vanessa and Annabel.


Billy Preston

William Everett "Billy" Preston (2 de setembro de 1946 - 6 de junho de 2006) foi um músico soul bastante influente desde o final dos anos 60, colaborando com grandes nomes da indústria da música desde então, incluindo The Beatles, John Lennon, George Harrison, Ringo Starr, Eric Clapton, The Rolling Stones, Sammy Davis Jr., Aretha Franklin, The Jackson 5, Quincy Jones, Bob Dylan, Sly & the Family Stone, Jet e Red Hot Chili Peppers, principalmente no teclado e vocal.

Biografia

Iniciou sua carreira tocando no conjunto de música gospel de Andraé Crouch e seus primeiros álbuns também foram no estilo Gospel tradicional dos EUA. Sua fama cresceu muito quando tocou um órgão bem no estilo Gospel em Let it Be dos Beatles, em 1969. Em 1970 tocou com George Harrison no álbum All Things Must Pass. Logo depois, em 1971, novamente apareceu com George Harrison e Ringo Starr, além de vários outros gigantes do rock clássico, no Concerto para Bangladesh em Nova Iorque, um concerto beneficente onde tocou um dos seus maiores sucessos, a música de sua autoria, That's The Way God Planned It. O seu estilo então variou entre o Gospel, o Soul, o Rhythm and blues, e o Blues-rock e continuou colaborando com vários artistas além de gravar seus próprios projetos. Em 1978 fez o papel de Sgt. Pepper no filme de Robert Stigwood, Sgt. Pepper's Lonely Hearts Club Band. Faleceu em 6 de junho de 2006 devido a complicações renais. Encontra-se sepultado no Cemitério Inglewood Park, Los Angeles, Califórnia nos Estados Unidos.

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