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ENERGIA NUCLEAR
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Introdução
Em nossa era o meio ambiente pede socorro. Na medicina, vemos a crescente evolução nos métodos de diagnósticos e de novos tratamentos. A tecnologia evolui cada dia mais. Diante desses poucos, porém importantíssimos, pontos ressaltados, tem-se por trás a energia nuclear, um tema polêmico e que divide opiniões.
Mas, como a energia nuclear foi "descoberta"? O que é essa energia e como ela é produzida? Para melhor entendermos vamos voltar no tempo...
Questão Intrigante da Ciência até início do século XX
Algo que sempre aguçou a curiosidade dos cientista foi como o Sol "funcionava", alguns cientista acreditavam que poderia ser algum tipo de combustível que através de sua queima liberava a energia, porém, se fosse assim ou ele já teria apagado há muitos anos, ou a quantidade de combustível disponível deveria ser enorme.
Mas, com a equação de Einstein, E = m.c², que diz que massa é energia esperando ser liberada, tudo se tornou mais claro. No núcleo do Sol, ocorre reações termonucleares que funde átomos de hidrogênio e forma átomos de hélio. Nessa transformação há “perda” de massa e é essa diferença pequenina que promove a liberação gigantesca de energia.
Após essa descoberta, o homem começou a se questionar se poderíamos, aqui na Terra, produzir energia através do mesmo princípio de “funcionamento” do sol. Para Albert Einstein, isso não era possível, pois a energia necessária para iniciar esse processo era muito maior que a energia produzida. Segunda as palavras de Einstein: “A probabilidade de transformar matéria em energia equivale a atirar em pássaos no escuro num campo em que há pouquíssimos pássaros”.
Na época, os cientistas faziam incidir partículas-α , compostas por 2 prótons e 2 nêutrons (tal partícula é o núcleo do átomo de hélio) em núcleos de átomos.Porém, um outro cientista, Léo Szilard,percebeu que a forma com que estava se tentando realizar essa experiência não era muito satisfatória, pois as partículas-α transmitem uma carga elétrica positiva. Como o núcleo do elemento-alvo também possui carga elétrica positiva é como se eles se repelissem, assim como acontece com ímã. O que Szilard percebeu é que ao incidir apenas um neutrón ele, ao invés de ser repelido, se ligaria ao núcleo provocando grande instabilidade que faria com que se rompesse liberando parte da energia, segundo prevê a equação de Einstein.
Seguindo seu raciocínio, Szilard percebeu que ao romper o primeiro núcleo mais 2 ou 3 neutróns seriam liberados, que, por sua vez, se ligariam a outros núcleos provocando sua ruptura devido à instabilidade gerada. Isso configuraria uma reação em cadeia que não poderia mais ser detida. Seu maior medo era que assim como ele, os nazistas descobrissem que massa poderia sim ser convertida em energia, configurando uma poderosíssima arma. Para seu desespero, algum tempo depois em uma conferência na Dinamarca, foi divulgado que os alemães perceberam que ao lançar neutróns poderiam romper com o núcleo de Urânio. Ciente disso, em 1939, junta-se com Enrico Fermi a fim de verificar se uma reação em cadeia era, realmente, possível de se obter e ao que os estudos indicaram parecia que sim. De posse dessas informações, Szilard fez uso da fama e influência de Einstein para que ele escrevesse uma carta ao então presidente dos Estados Unidos, Franklin Roosevelt, falando sobre a terrível ameaça eminente dos alemães desenvolverem uma arma nuclear.
Aplicações da Energia Nuclear
Embora os estudos sobre o núcleo atômico começaram no início do século XX, só se intensificaram na década de 30, culminaldo com a primeira aplicação a BOMBA NUCLEAR.
Bomba Nuclear
Em 1939, Leo Szilard junta-se com Enrico Fermi a fim de verificar se uma reação em cadeia era, de fato, possível de se obter e ao que os estudos indicaram parecia que sim. De posse dessas informações, Szilard fez uso da fama e influência de Einstein para que ele escrevesse uma carta ao então presidente dos Estados Unidos, Franklin Roosevelt, falando sobre a terrível ameaça eminente dos alemães desenvolverem uma arma nuclear. Como resposta a essa investida, os EUA iniciaram o projeto Manhattan, para construir um artefato bélico antes dos nasistas. O projeto Manhattan, alterou a história, a sociedade e o modo de se fazer ciência, com seus treze locais de pesquisa, envolvendo mais de 10.000 cientistas e outras 100.000 pessoas, além de consumir US$2bilhões em moeda da época. Como resultado deste enorme investimento, tivemos as duas bombas que vieram pôr um ponto final na Segunda Guerra Mundial, Little Boy e Fat Man que foram lançadas nas cidades de Hiroshima e Nagasaki no Japão.
Usina de Fukushima