Usuário:Winter
De Stoa
Índice:
- Introdução e escolha do tema;
- Por que o corpo e não outra coisa?
- Objetivos e hipóteses
- O corpo como objeto de estudo;
- Estudar o corpo nos remete a uma discussão filosófica muito antiga, que é sobre a própria constituição do ser humano. O homem é um ser complexo, e estudá-lo em sua complexidade implica em abordar os mais diversos campos científicos; a medicina e a psicologia; a sociologia, a antropologia e demais estudos culturais; algumas linhas de estudo da química e da física, a geografia e a história, as artes; as ciências tecnológicas, que visam adaptar a tecnologia ao ser humano.
- Ao se tentar determinar quais são as variáveis que interferem sobre a constituição do ser humano, é possível que as combinações possíveis dentre os diversos temas englobados pelas mais diversas disciplinas nos levem a uma espiral infinita e, sobretudo, confusa. Por conta disso, os paradigmas das ciências humanas se mostram, por vezes, tão distintos das ciências exatas.
- O enfoque utilizado neste trabalho será o das ciências sociais e das ciências da comunicação, a partir do entendimento de que o corpo não se trata somente de um objeto constituído biologicamente, mas também de um objeto constituído através das relações sociais, estas, por sua vez, são construídas fundamentalmente através da linguagem.
- Infelizmente, não é tarefa nada fácil separar o que é determinado pela cultura e o que é determinado pela biologia no ser humano - novamente, caímos numa questão filosófica: o quê, num indivíduo, corresponde à sua natureza, e o que corresponde à sua cultura. Não pretendo discorrer sobre esta questão neste trabalho; o objetivo deste é simplesmente observar o fenômeno do corpo em sua manifestação social de representação, em especial como esta se reflete na publicidade, comparada a seu contexto cultural.
- As práticas corporais são um reflexo da cultura de uma sociedade, e estas evoluem através dos tempos, variando de acordo com as transformações mais amplas no ambiente cultural. As violentas transformações na nossa cultura a partir do século passado trouxeram uma transformação nos nossos modos de vida e na forma como cultivamos e representamos o nosso próprio corpo. Num contexto onde a explosão do capitalismo e das comunicações, juntamente com um enfraquecimento das instituições históricas que determinavam as grandes ideologias no passado, a saber, o Estado e as grandes religiões, as corporações multinacionais exercem um papel dominante neste novo cenário, e das quais a publicidade é a principal porta-voz.
- A própria
- O corpo como representação da identidade
- O corpo como objeto social
- O corpo como unidade de comunicação - o quê o corpo comunica?
- Panorama
- As representações corporais ao longo do tempo – como era retratado o corpo antes?
- A sociedade pós moderna/ do espetáculo/ de consumo – qual o cenário onde se inserem as representações do corpo hoje?
- O corpo como objeto de produção e de consumo (vai aqui???)
- Dá pra colocar o tema da beleza aqui em vez de na introdução (???)
- Mídia e corpo
- A subjetividade, o corpo e a mídia – qual é a diferença entre o corpo público e o privado?
- O corpo hegemônico na publicidade – observação do corpo representado em revistas de beleza. - quem está mostrado na publicidade?
- Significados da beleza na publicidade – quais são os temas que estão em torno da beleza na publicidade?
- A internet e o auto retrato
- Panorama da Internet no cenário brasileiro – quem acessa a Internet?
- A interatividade e a auto-exposição como estilos de vida
- Agrupamentos em torno de interesses – segmentação atitudinal pelo orkut – como os corpos “não hegemônicos” retratam através de si o tema da beleza?
- Conclusões
- Comparando os significados da beleza na publicidade e no orkut.
- Semelhanças?
- Diferenças?
- A interatividade como possibilidade de transformação de paradigmas (???) – quais os possíveis caminhos para a publicidade e para a representação de si?
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