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O spin do elétron é freqüentemente chamado de momento angular intrínseco e associado figurativamente (embora não seja correto) ao movimento de rotação de uma partícula sobre o seu eixo. O valor assumido pelo spin do elétron é sempre 1/2 qualquer que seja o seu estado de movimento, diferentemente do momento angular orbital que pode assumir diferentes valores. O spin do elétron pode ser representado por um vetor de magnitude:
 
O spin do elétron é freqüentemente chamado de momento angular intrínseco e associado figurativamente (embora não seja correto) ao movimento de rotação de uma partícula sobre o seu eixo. O valor assumido pelo spin do elétron é sempre 1/2 qualquer que seja o seu estado de movimento, diferentemente do momento angular orbital que pode assumir diferentes valores. O spin do elétron pode ser representado por um vetor de magnitude:
 
<center><math>S=\frac{S(S+1)^{(\frac{1}{2})}}{\hbar}</math></center>
 
<center><math>S=\frac{S(S+1)^{(\frac{1}{2})}}{\hbar}</math></center>
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A componente desse vetor no eixo z pode ser escrito como
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<center><math>S_{z}=m_{s}\hbar</math></center>
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Assim como no caso do momento angular orbital L as componentes permitidas de S diferem de uma unidade, de modo que os valores possíveis de ms são:
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<center><math>m_{s}=\pm \frac{1}{2}</math></center>
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Associado ao momento angular de spin existe o momento magnético μs

Edição das 00h12min de 12 de julho de 2013

Na experiência de Stern-Gerlach, Figura 1, um feixe de prata vaporizada passa por uma região com campo magnético não uniforme e divide-se em dois formando a figura histórica reproduzida abaixo. Embora o feixe de átomos de prata seja eletricamente neutro, os átomos por possuírem um momento de dipolo magnético sofrem a ação do campo magnético não uniforme. Esta experiência demonstrou a quantização espacial prevista teoricamente por Wolfgang Pauli antes do desenvolvimento da mecânica ondulatória.

O momento de dipolo magnético μ está associado ao momento angular orbital L, ambas grandezas são vetoriais, sendo L o momento angular orbital relativo ao elétron orbitando, o que, por sua vez, corresponde a uma minúscula argola de corrente. A fim de resolver o problema do átomo de hidrogênio na teoria de Bohr são necessários três números quânticos n - número quântico principal, l - número quântico orbital e ml número quântico magnético.

Símbolo Nome Associado a uma Valores permitidos
n número quântico principal energia , raio médio 1, 2, 3...
l número quântico orbital momento angular orbital 0, 1, 2...., n-1
ml número quântico magnético direção do momento angular orbital 0, ±1, ±2,....±l

Na figura abaixo estão mostradas as possíveis orientações do vetor momento angular , para l= 1, 2 e 10.As escalas utilizadas foram arbitrariamente escolhidas para efeito de ilustração dos possíveis valores das projeções ml .

Arquivo:X.jpg
Figura 3: Valores permitidos para alguns exemplos de L, Lz são as projeções do momento angular orbital, sendo ml a projeção no eixo z, mostrando apenas os valores permitidos da projeção. Foi usada uma escala para cada valor de l.

A experiência de Stern – Gerlach demonstra claramente que o vetor momento magnético de um átomo pode assumir um número finito de direções discretas no espaço, o que não é previsto na teoria clássica. Na ilustração33 fica claro que podem existir sempre um número impar de projeções possíveis , se o momento angular for l são possíveis 2l+1 projeções. Entretanto na experiência de Stern Gerlach o feixe se divide em dois, o que representa um valor de l=1/2 o que não era previsto até então. Wolfgang Pauli teoricamente mostrou a necessidade de introduzir um novo número quântico para o elétron no átomo com os valores 1/2 e -1/2 . Dois alunos de pós-graduação, Samuel Goudsmit e George Uhlenbeck propuseram a noção de spin do elétron como a interpretação do número quântico então recentemente proposto por Pauli. O spin do elétron é freqüentemente chamado de momento angular intrínseco e associado figurativamente (embora não seja correto) ao movimento de rotação de uma partícula sobre o seu eixo. O valor assumido pelo spin do elétron é sempre 1/2 qualquer que seja o seu estado de movimento, diferentemente do momento angular orbital que pode assumir diferentes valores. O spin do elétron pode ser representado por um vetor de magnitude:

S=\frac{S(S+1)^{(\frac{1}{2})}}{\hbar}

A componente desse vetor no eixo z pode ser escrito como

S_{z}=m_{s}\hbar

Assim como no caso do momento angular orbital L as componentes permitidas de S diferem de uma unidade, de modo que os valores possíveis de ms são:

m_{s}=\pm \frac{1}{2}
Associado ao momento angular de spin existe o momento magnético μs
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