Produção Gráfica (CRP-0357, ECA)/Perfis/mat/Rafael Nogueira Garcia

Rafael Nogueira Garcia

Páginas ainda em construção...

Sou do quinto ano da Engenharia Naval, mas por ter amigos designers tenho bastante interesse na área, e para ter um pouco mais de "noção" decidi fazer a matéria como optativa.

Bom design x Mau Design

Primeira Tarefa: o que caracteriza o design? Dê exemplos.

Bom Design

Podemos tomar como um bom designs, o site, bastante simples, da Mate Design:[1] Apesar de ser bastante conciso, ele traz tudo o que ele quer falar para o público; tem um ótimo agrupamento das informações - logo; video com portfolio; serviços prestados; e endereço; As cores dão o destaque para as informações importantes e fácil localização. Vale a pena conferir!

Mau Design

Você alguma vez já precisou achar algum dado no site do IBGE?? [2] Fica o desafio. O site, não podemos negar, é muito completo e cheio de informações. O complicado é achar o que procura. O site deve ter sido criado como alguma gigantesca base de dados, e foi deixado de lado o usuário que faria as consultas a elas. Mesmo tentando utilizar as ferramentas de busca do site, fica difícil baixar qualquer pesquisa. O mau design fica caraterizado, não apenas pela má organização dos elementos do site, mas também por todo o layout, cores que tornam o site chato e de difícil navegação.

Elementos de Design

Segunda Tarefa: Descrever um elemento de composição (no caso, "agrupamento"), destacar sua importância e dar exemplos

Agrupamento

Agrupamento. Da definição: ato de agrupar; reunião, ajuntamento. No design não foge muito do tema. Cada parte do design tem o seu local correto, dividido segundo uma lógica. Abaixo, um ótimo exemplo de uma campanha da Vivara. Pode-se observar a caracterização dos espaços bem definidos: O produto com grande destaque pela cor viva; a logomarca no canto superior direito; a assinatura da campanha logo abaixo (o texto está ruim de ler, não consegui uma definição melhor...). Cada parte da propaganda tem o seu devido lugar.

Designers Históricos

Terceira Tarefa: Por que o trabalho de certos profissionais é considerado bom?

Neville Broody

Conceituado designer/ diretor de arte da Inglaterra. Já está na cena por mais de duas décadas, e foi um dos primeiros a migrar e promover o uso de microcomputadores Mac, como ferramenta de design (diz que o Mac está para o designer assim como o piano está para o musico de Jazz. “O pianista não fica fuçando dentro do piano, simplesmente sai tocando e criando.”).

Começou a carreira criando capas de discos. Ficou conhecido com seu trabalho revolucionário junto à Face Magazine. Também trabalhou com outras revistais, tais como: City Limits, Lei, Per Lui, Actuel e Arena, assim como no jornal e revista The Observer, de Londres.

Neville é considerado inovador nas técnicas de comunicação e design. Já publicou 2 monografias, que são bestsellers de desings, tendo vendidas, conjuntamente, mais de 120.000 cópias!! Também possui uma exposição

Lançou seu estúdio, junto com outros sócios, o Research Studios, em Londres. O escritório vem se expandindo em todo o mundo.

Neville também cria fontes, e recente trabalho que podemos mencionar foi a criação da nova fonte para o jornal Times – essa foi a quarta vez que o jornal mudou o estilo da fonte desde sua criação em 1785!!

Em anexo, dois trabalhos de Neveille, que achei muito bacanas.

O primeiro é uma propaganda da Nike. De cara já nota-se que o quadro está em perfeita harmonia. Cada aspecto em seu devido lugar, e o símbolo da Nike, destacando-se em vermelho no canto. O equilíbrio tem-se com o preto e o branco, tudo muito balanceado. E apesar das fontes não seguirem um mesmo tamanho, elas seguem um alinhamento que facilita a leitura e da maneira que as palavras são colocadas, observa-se um ótimo agrupamento das idéias/ frases. Quadro muito legal!

O segundo quadro é um pôster da Fuse, exibição/ conferência na qual Neville tem parte bastante ativa. O legal deste pôster é o contraste usado por ele, conseguindo dar destaque, em harmonia as frases colocadas. Tudo está no lugar certo, de maneira que o contraste azul/preto/branco ficam em equilíbrio para uma boa leitura da informação que se quer transmitir.

Utilizei os seguintes sites para pegar informações:

[3] - Pode-se encontrar mais trabalhos de Neville lá. Muito bacana, apesar de conter pouca informação em texto.

[4] - Site mais informativo.

Cor Aprendida x Cor Apreendida

Quarta Tarefa: Fotografar, identificar e explicar as diferenças.

E pra quem achava que a parede do meu quarto era branca... surpresa! Objetos, quando vistos separadamente, podem dar a falsa impressão de terem uma determinada cor. Principalmente ao ser colocado ao lado de um objeto que realce sua cor (por exemplo, preto X branco). No exemplo acima, além de colocar os dois opostos, coloquei uma folha branca no meio, para mostrar que o branco da parede não é realmente branco. E mais, se olharmos bem, mesmo o branco do papel não é um branco 100%! Resumindo... Cor apreendida, é a cor que é capturada, a cor real. Cor aprendida, é a cor que nossos olhos nos passam, uma cor que pode não ser de fato aquilo que parece...

Projeto gráfico

Briefing resumido

Objetivos do Projeto

O objetivo do projeto, é elaborar o projeto gráfico de uma revista, que será para distribuição apenas para assinantes.

Público-Alvo preferencial

Tem-se como público-alvo, jovens (25-35 anos) empreendedores, micro e pequenos empresários, que estão começando seu negócio próprio ou profissionalizando a gestão de seu micro/ pequeno.

Mensagem a enviar

Matérias sobre riscos e benefícios de se ter o seu próprio negócio, ferramentas de gestão, estudos de casos de sucesso e fracasso, e abrir links de comunicação entre os assinantes e possíveis colaboradores.

Resposta esperada pelo público

Grupos/ cartas de discussão sobre o tema, novos negócios sendo implementados (novos casos para matérias!), multiplicação da cultura empreendedora.

Justificativas

Alguns pontos importantes sobre o projeto:

• Como a tiragem é relativamente baixa (3.000 exemplares a cada 15 dias), a idéia é que o projeto seja feito em meia folha, para não ficar preso às grandes gráficas, e poder trabalhar com a maioria das gráficas, onde o tamanho de folha que trabalham é esse.

• Títulos e subtítulos com destaque de tamanho: o público alvo é bastante dinâmico e sem tempo para muita leitura, portanto deve saber de início bem sobre o que se trata a matéria para continuar a leitura ou não.

• Textos alinhados a esquerda: para dar maior dinamismo ao texto, compatível com o perfil do público-alvo.

• Qualidade das imagens (padrão): 300 dpi /150 lpi

Projeto & Memorial da Gráfica

Segue link para baixar o projeto: http://stoa.usp.br/rafaelng/files/-1/749/projetoparcial.pdf

--Rafaelng 11:49, 28 Junho 2007 (BRT)