Produção Gráfica (CRP-0357, ECA)/Perfis/not/Diego de Oliveira

Nome

Eu sou Diego de Oliveira de publicidade e propaganda noturno 2005. Aqui estão algumas coisas sobre design e imagens também. Divirtam-se e espero poder contribuir para seu aprendizado.

Exemplos de bom design

Esse empresa tem produtos que podem se encaixar algumas vezes no bom e no mau design. A Tupperware conseguiu se fortalecer no mercado com produtos extremamente úteis e práticos que conservam alimentos por muito mais tempo devido a ótima vedação. No caso abaixo, as características agregam valor ao bom design que tornou a marca tão famosa. Esse pote, além de ser leve e flexível, cumpre a sua função de conservar o alimento além de ter um formato simples que se encaixa nos armários e nas geladeiras. A tampa tem uma elevação que possibilita o empilhamento para que a pessoa possa se organizar melhor. Além disso, o pote, além de colorido, é levemente transparente o que facilita observar o que tem dentro dele sem que haja a necessidade de abrí-lo. Por ser básico e de material de qualidade, é extremamente higiênico pois para lavar é muito fácil e há a possibilidade de colocar na máquina de lavar louça. Esse é um exemplo do design aplicado às coisas mais comuns do cotidiano.

Exemplos de mau design

Primeiramente a obra:

Esse anúncio fere algumas características básicas do design. Vamos Lá: - A hierarquia é mal feita. A pessoa bate o olho e se depara com um monte de texto e quando sobe o olho para saber do que se trata, vê o nome da peça com uma tipologia de péssima leitura e de cor muito contrastante com o fundo. Não se sabe o que grita menos. - As cores são extremamente contrastante. O contraste deve ser feito de uma forte equilibrada sem que o leitor se assuste com o que vê. Por ser muito chamativo, o olho da pessoa percorre desesperadamente o anúncio procurando a forma que o faça estabilizar o olhar. - As informações de mesmo campo semântico estão agrupadas, porém não estão dispostas de uma forma inteligível. O leitor não consegue encontrar as informações facilmente, pois elas estão jogadas no decorrer do anúnico. - Não há regras para este anúncio. O texto lá encima começa centralizado; depois o título está torto; subtítulo centralizado; o texto maior está blocado; depois expediente centralizado e outras informações alinhados à esquerda e direita. Tudo isso polui o cartaz e o deixa confuso. No design uma das coisas que se deve perguntar é qual o objetivo da peça: neste caso a pergunta só é respondida depois de muito tempo olhando para o anúncio (se você sobreviver).

Elementos de design

O elemento proposto é "Figuras fortes". Algumas figuras são utilizadas como ícones que transmitem alguma idéia e que passam a compilar em si um conjunto de significados. A NIKE, por exemplo, passou a utilizar apenas a figura da "asinha" como identidade visual, pois este já estava marcado na cabeça das pessoas. A imagem ficou tão forte, que não seria mais preciso uma legenda ou explicação de sua reprentatividade. O mesmo acontece com a Apple e sua maçã.

Abaixo está uma peça da Coca-Cola, que utiliza o traço para representar sua marca. Nesta campanha, alguns outdoors tinham apenas o fundo vermelho com o traço branco, e mesmo assim as pessoas conseguiam ligar a imagem com o produto.

Designer

Tibor Kalman foi editor responsável pela revista Colors entre os anos de 1991 e 1995. Kalman era um designer que se utilizou dos objetos simples do cotidiano para fazer sua comunicação. Ele os alterava de uma forma diferente fazendo com que esses objetos fossem visto de uma outra perspectiva, sempre abusando da simplicidade estética. Esse grande designer explicitava seu interesse pelo imperfeito ou pelo "torto". A irônia em suas peças, as faziam extremamente bonitas e interessantes. Um exemplo é o famoso guarda-chuva criado por ele. A peculiaridade da obra demonstra o que a pessoa deseja: ter o ceú sempre ensolarado. De uma forma simples, esse grande artista simplesmente aplicou uma ótima idéia em algo já criado, mas que precisava ter uma mensagem, a pesar de simples, na sua estrutura. O relógio criado por Kalman também se utiliza da funcionalidade do objeto para que tenha uma idéia transmitida. Nos números, apenas o número cinco está gravado. O número poderia ser qualquer um, mas o empregado foi um número que não estivesse nos pontos óbvios da superfície. Por conhecermos a estruura de um relógio, o número serve como um apoio de partida para os outros horários.

Acredito que esse tom tratado em suas obras pode realmente funcionar com público. A beleza das peças é bem notável e a questão do "menos é mais" foi bem utilizado.

Cor aprendida

Sempre aprendemos que alguns objetos têm determinadas cores e assim fazemos referência a eles a partir daquela determinada imagem. Aprendemos que o céu é azul, que a areia é bege, que o mar é azul, e assim vai. É só lembrar de quadno fazíamos os nossos desenhos infantis. Porém, a percepção da cor envolve muitos fatores, que vão determinar quais os seus aspectos. Um deles é a iluminação (esse fator essencial da existência da cor - veja explicações físicas). Um objeto, dependendo da iluminação, pode parecer uma cor e sob outra, pode parecer uma completamente diferente. Quantos brancos não existem? Quantos azuis... Outro fator é que, nosso cérebro tende a procurar um padrão para determinar uma cor. Por isso, a mata parece ser um homogêneo bverde, mas na verdade o número de cores que formam esse verde é imenso. No exemplo abaixo, podemos ver como as cores podem ser "alteradas" na percepção do olho humano.

Que cor é esse céu? E essa areia?

Projeto gráfico

Este são os grides da revista "Contato". Uma revista sobre arte e cultura com o objetivo de levar esses contextos a crianças de 10 a 14 anos de periferia. Mais, no briefing abaixo.

http://stoa.usp.br/diegooli2/files/-1/876/Proj_Diego+Oliveira.doc