Produção Gráfica (CRP-0357, ECA)/Perfis/not/Felipe Melo Pissardo

1 Bom Design x Mau Design Exemplo de bom design - Chave - Com um design perfeito, passa desapercebido por muitas pessoas, pois por ser um excelente exemplo de design bem sucedido a função segue a forma (Bauhauss) e passa desapercebida por sua simplicidade. Com um design completamente harmônico, a ênfase do design da chave está em sua parte maior (que serve para segurarmos - precisa de maior atenção) e secundariamente na parte fina que é aonde o ato de abrir a porta é concretizado. -

Exemplo de Mau Design - Chave rebuscada - A simplicidade e a harmonia típica do design da chave se perde, a ênfase é perdida , e a chave acaba virnado um simples objeto de decoração pela falta de praticidade (é pesada e dificil de carregar) - http://images.google.com.br/imgres?imgurl=http://www.medicina.ufmg.br/cim/cimtranet/imagens/chave.gif&imgrefurl=http://www.medicina.ufmg.br/cim/cimtranet/index.php&h=162&w=245&sz=7&hl=pt-BR&start=4&tbnid=wNgun71IIkdySM:&tbnh=73&tbnw=110&prev=/images%3Fq%3Dchave%26gbv%3D2%26svnum%3D10%26hl%3Dpt-BR%26sa%3DG

2 Designer O designer escolhido é Bruce Mau.

javascript:bigImage('gagosian1large.html',362,500) - Ótimo design com uma hierarquia de imagens que faz o "leitor" facilmente absorver todas as informações do cartaz, lendo este de cima para baixo (excelente fluxo). A Harmonia se dá pela boa ordem hierarquica e o contraste do bloco preto e da faixa superior.

http://www.brucemaudesign.com/indigo1.html - Identidade visual que ao mesmo tempo que é harmônica, pela solidez da tipografia e do perfeito alinhamento), chama atenção pela simplicidade da idéia (ponto de exclamação no lugar do i) e o forte e agradável contraste de cores (azul e branco).

3 Cor aprendida x Cor apreendida Nosso cérebro está acostumado desde que somos pequenos a sempre enxergar padrões nas coisas que enxergamos. Platão retratou isso muito bem, com a metáfora do "mundo das idéias" e "mundo físico", de acordo com ele sempre que enxergamos um objeto(objeto apreendido), remetemos ao estereótipo desse objeto que temos na cabeça (objeto aprendido). A mesma coisa se aplica às cores, toda vez que se deparamos com uma cor (cor apreendida) , tendemos a remetê-la ao estereoótipo dessa cor (cor aprendida), e a nossa visão é muito influenciada por essa imagem mental. O que nosso cérebro não sabe, porém, é que cores são influenciadas diretamente pela luz incidente nelas, e se compararmos o mesmo objeto com luzes incidentes diferentes, podemos reparar que o que pensávamos que era branco, não é tão branco assim comparado com a outra fotografia do mesmo objeto. e