Produção Gráfica (CRP-0357, ECA)/Perfis/not/Roberto J P Barbosa Sandrin
Projeto Gráfico
Revista de arte.
Briefing:
O projeto será para uma revista de arte, que terá como principal diferencial expor obras de artistas modernos, porém serão os próprios artistas que escolherão, dentro de algumas limitações, como seus trabalhos serão expostos. Os textos devem agradar ao público da revista, que serão em sua maioria conhecedores dos trabalhos expostos na publicação e os próprios produtores desses trabalhos. A revista trará como principal tema, o que se produz atualmente de novo na arte e por isso deverá passar a imagem de inovadora e vanguardista. Suas páginas deverão ser disputadas por artistas de todo o país, devido à qualidade e prestígio que a publicação deverá alcançar pela sua qualidade. A revista será uma extensão das obras dos autores, servindo ao propósito das intenções do artista.
Objetivo e medidas. O projeto foi desenvolvido para fazer parte da cultura moderna, e ser dinâmico, portanto algumas poucas características da publicação serão fixas: tipo de letra, tipo do papel, tamanho de paginas e distancia de margem(para letras, essa distância será livre para imagens). Duas páginas serão reservadas exclusivamente para a arte do autor, enquanto que duas outras páginas serão reservadas para comentários especializados sobre a obra. Sendo assim, para cada autor que participar da revista serão separadas quatro páginas, isso facilita o trabalho de gráfica e permite um bom espaço para cara tema. As duas páginas adjacentes ao trabalho do artista serão divididas da seguinte forma: a primeira da esquerda, que virá logo após a obra será reservada para três convidados que opinarão sobre a obra. Por exemplo: um outro artista, um critico de arte e uma pessoa que não está inserida no meio. Esses três estarão divididos em três colunas de 300 pontos. A página da direita que também não pertence a obra receberá referências para a obra, de acordo com influências do artista que estará apresentando a obra e das 3 pessoas que comentarão sobre ela. Assim essa página estará aberta a imagens de outros artistas e designers, sendo limitada apenas pelas bordas que também limitam a obra do artista central.
- A dimensão da revista será de 1000 pt x 700 pt, ou seja 35,27 cm x 24,69 cm. A revista têm disposição horizontal para que a diagramação das figuras fique otimizada. O manuseio quando se trata de arte é mais fácil com essa disposição, pois se tem a impressão de mais espaço para a observação, uma sensação panorâmica. As medidas da margens são: - 100 pt de margem direita nas paginas da esquerda, que é o equivalente a 3,5 cm. E também nas margens esquerdas das páginas da direita. - 25 pt nas margens esquerdas das páginas da direita e nas margens direitas das páginas da esquerda, que é o equivalente a 0,8 cm. - 50 pt nas margens superiores e inferiores de todas as páginas, o equivalente a 1,75 cm. Lembrando que estas margens só valem para texto as imagens poderão ser jogadas a vontade na revista. Na terceira página de cada bloco de quatro haverão colunas para textos de análise e comentários, portanto essas colunas terão as seguintes medidas: 291,6 pt de largura por 600 pt de altura, equivalentes à 10,2 cm e 21,1 cm respectivamente. Letras: As letras foram escolhidas levando em consideração apenas a praticidade, pois como a revista será “palco” para diversos autores as letras não devem desviar atenção, apenas informar da melhor maneira possível. Nos textos das colunas o tipo de letras escolhidas foram: - Nomes do colunistas - Verdana Bold Italic 14 pt. - Títulos das matérias – Verdana Bold Italic 12 pt. - Matéria – Verdana regular 9 pt. - O espaçamento entre as letras é de proporcionando uma quantidade de 54 caracteres por coluna
Memorial da Gráfica
- Processo de impressão: Silk-Screen
Suporte:
- Capa papel Couché laminado 180 g/m2 - Para o interior Couché 150g/m2 - Brancos - Tamanho: 35,27 cm x 24,69 cm - Processo especial: Relevo seco para os textos da terceira página. Tiragem: - 5 mil exemplares para todas as capitais do país. Cores: - 4x4 - CYMK Encadernação: - Lombada quadrada
Pág 1 esquerda
Pág. 1 direita
Pág. 2 Esquerda
Pág 2 direita
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Bom Design x Mau design
Bom design
Um bom design é aquele que resolve um problema da melhor forma possível, e torna o produto atraente mesmo para o público que não visa atingir. No caso, a bicicleta cumpre sua função com eficiência, transporta com alta performance. A as rodas finas e grandes geram menos atrito e permitem um aproveitamento ideal das pedaladas, para que estas não dissipem sua energia de nenhuma outra foram, se não a energia cinética. O selim alto e o guidão baixo fazem com que o ciclista assuma uma posição anatomicamente favorável a altas velocidades, do modo mais confortável possível, isso também acontece devido à forma do guidão que permite que o ciclista empunhe o guidão sem estar com os braços esticados, e mesmo assim obtenha apoio. O selim de cumprimento e largura pequenas permitem que as pernas estejam retas e juntas e a pedaladas obtenham o máximo da força possível, sem desperdício de energia. O quadro tem apenas dois pontos de junção, diferente das convencionais com três, aproveitando bem a matéria prima, facilitando sua fabricação e deixando a bicicleta leve para que esta alcance maiores velocidades. A presença de pouco elementos deixa o visual da bicicleta menos poluído e mais prático para manutenção. Existe um equilíbrio entre curvas e ângulos, o que deixa a visão do produto leve e permite que apreciemos todas as partes da bicicleta quase homogeneamente.
Mau design
O mau design se caracteriza pelo cumprimento de funções com desperdício de energia, formas e material. Resultando em funcionamento e visualização desarmônicos. O Gigante guerreiro Daileon é um exemplo perfeito de mau design, pois possui todas essa “qualidades”. A funcionalidade do Gigante é prejudicada pela desproporção de seus membros, que não permitem movimentos eficientes e funcionais, para combate ou simples interação com o meio. Seu corpo possui um desenho no qual predominam ângulos retos, e não há harmonia entre suas formas que não seguem qualquer padrão de proporção, a quantidade excessiva de ângulos retos e “peças” que não seguem harmonia não permitem que o robô faça movimentos fluentes, assim seu desempenho fica truncado. Seus braços colidem insistentemente com seu tronco e suas pernas se chocam se não estiverem relativamente afastadas. Sem contar que ele não abre as mãos, o que pode ser bastante inconveniente.
Resumindo o robô não efetua bem sua principal função que é a de lutar.
Designers Históricos
Designers Históricas
Saul Bass nasceu em 8 de maio de 1920, em Nova York. Ele iniciou sua carreira fazendo cartazes para filmes como na figura abaixo, em O Homem do Braço de Ouro. Suas obras contribuíam para a atmosfera dos filmes que anunciava. No futuro também passaria a fazer logotipos, entre outras obras, que ficaram muito conhecidos como da Quaker e AT&T. Seus traços são simples, com ângulos praticamente retos e bem determinados, delimitando precisamente os limites das cores que são em sua maioria homogêneas e fortes, suas obras geralmente têm poucas cores que são bem contrastadas. As principais características do seu trabalho são: contraste, equilíbrio e a ênfase, com presença constante de figuras fortes. O talento do designer fica evidenciado quando notamos a familiaridade que temos com suas peças, pois muitas obras atuais possuem a mesmas características das peças desenvolvidas por Saul Bass a décadas atrás, e muitas de suas criações ainda permanecem sendo utilizadas.
Ênfase
Ênfase: A ênfase determina qual dos elementos terá maior peso na peça a ser observada. Para destacar o elemento, os outros elementos podem se valer de gradação, como na figura abaixo, ou de outros métodos como o contraste e a hierarquia. A ênfase é caracterizada pela criação de uma referência que se sobrepõe ao resto da obra.
Cor aprendida x Cor apreendida
O que as pessoas têm a dizer de si mesmas? Somos de cores diferentes ou tonalidades diferentes?