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Radiação eletromagnética
A radiação eletromagnética[1] é uma oscilação, em fase, dos campos elétricos e magnéticos, que, autossustentando-se, encontram-se desacoplados das cargas elétricas que lhe deram origem. As oscilações dos campos magnéticos e elétricos são perpendiculares entre si e podem ser entendidos como a propagação de uma onda transversal, onde as oscilações são perpendiculares à direção do movimento da onda (como as ondas da superficie de uma lâmina de água), que pode se deslocar através do vácuo, ou entendidos como o deslocamento de pequenas partículas, dentro do ponto de vista quântico, chamadas fótons.
O espectro visível, ou simplesmente luz visível, é apenas uma pequena parte de todo o espectro da radiação eletromagnética possível, que vai desde as ondas de rádio aos raios gama. A existência de ondas eletromagnéticas foi prevista por James Clerk Maxwell e confirmada experimentalmente por Heinrich Hertz. A radiação eletromagnética encontra aplicações como a radiotransmissão, seu emprego no aquecimento de alimentos (fornos de microondas), em lasers para corte de materiais ou mesmo na simples lâmpada incandescente.
Espectro visível
Espectro visível é a porção do espectro eletromagnético cuja radiação composta por fótons, pode ser captada pelo olho humano. Identifica-se esta radiação como sendo a luz visível, ou simplesmente luz. Esta faixa do espectro situa-se entre a radiação infravermelha e a ultravioleta. Para cada frequência da luz visível é associada uma cor.
Créditos
Luz e Cores
A luz[2] que chega à nossa visão está em uma na faixa do que denominamos espectro visível, que corresponde a radiações entre 380 e 720 nanômetros. Dentro desta faixa, temos as cores vermelha, laranja, amarela, verde, azul, anil e violeta. A principal emissão do Sol ocorre no comprimento de onda de 550 nanômetros, que corresponde à luz verde-amarelada aproximadamente. A luz do Sol que os nossos olhos observam é a combinação de todas as cores do espectro visível, que resulta no branco.
Os nossos olhos ao decorrer da evolução humana, se adaptaram a captar a luz nessa faixa do espectro porque a maior parte dos raios luminosos que chegam à superfície da Terra tem esses comprimentos de onda.
O olho humano
Anatomia do Olho Humano
O olho humano é formado por um conjunto complexo de elementos que atuam de forma específica para que o ato de olhar, ver ou enxergar ocorra. Primeiramente existem aquelas estruturas responsáveis pela captação da luz e desempenham função ótica, posteriormente aparecem os elementos que transformam o impulso luminoso em impulso elétrico, através de reações químicas. De forma simplificada o olho é formado por: córnea, íris, pupila,cristalino, retina, esclera e nervo ótico.
Córnea: É a primeira estrutura do olho que a luz atinge. A córnea se constituide cinco camadas de tecido transparente e resistente.
A camada mais externa, o Epitélio, possui uma capacidade regenerativa muito grande e se recupera rapidamente de lesões superficiais. As quatro camadas seguintes, mais internas,são que proporcionam uma rigidez e protegem o olho de infecções.
Íris: A porção visível e colorida do olho, logo atrás da córnea. Possui músculos em disposição tal que possam aumentar ou diminuir a pupila, a fim de que o olho possa receber mais ou menos luz, conforme as condições de luminosidade do ambiente.
Pupila: É a abertura central da íris, através da qual a luz passa para alcançar o cristalino.
Cristalino: É quem ajusta na retina o foco da luz que vem através da pupila. Tem a capacidade de, discretamente, aumentar ou diminuir sua superfície curva anterior, a fim de se ajustar às diferentes necessidades de focalização das imagens, próximas ou distantes. Esta capacidade se chama "acomodação".
Retina: É a membrana que preenche a parede interna em volta do olho, que recebe a luz focalizada pelo cristalino. Contém fotorreceptores que transformam a luz em impulsos elétricos, que o cérebro pode interpretar como imagens. Existem na retina dois tipos de receptores: bastonetes(+ ou -120 milhões) e cones (+ ou - 7 milhões), que se localizam em torno da fóvea. Cada receptor comporta em torno de 4 milhões de moléculas, ricas em rodopsina, que é capaz de absorver quanta luminosos decompondo-se em duas outras moléculas.
Nervo Óptico: Transporta os impulsos elétricos do olho para o centro de processamento do cérebro, para a devida interpretação.
Esclera: É o nome da capa externa, fibrosa, branca e rígida que envolve o olho, e contínua com a córnea. É a estrutura que dá forma ao globo ocular.
Formação de Imagens
Assim como nas máquinas fotográficas, que na verdade, são uma cópia do sistema apresentado em nossos olhos, as imagens são formadas invertidas e nosso cérebro as desviram.