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Bom design

Móvel

Móvel.jpg

Por ser vendido para pessoas que moram em lofts e conseqüentemente possuem menos espaço, o design desse móvel atende às necessidades do seu público. Tem espaço suficiente para diversos aparelhos e objetos (computador, CD’s, DVD’s, televisão, telefone, etc). Ele causa impacto porque é prático, fácil de se adequar ao ambiente devido à sua maleabilidade e ainda possui um formato moderno. Dessa forma, obtém-se resposta de quem procura atingir.

Mau design

Fogão

Fogão.jpg

Esse é um exemplo de design ruim por não ser funcional. A disposição dos botões acendedores não é clara, você não sabe de imediato qual é direcionado a qual boca, além de ter que passar o braço por cima de uma eventual boca acesa para desliga-la (corresponderia à dificuldade de legibilidade em um cartaz). Percebemos um desconhecimento que o designer teve do público-alvo do eletrodoméstico, na maioria mulheres, que com um dia-a-dia cada vez mais atarefado precisam de praticidade, rapidez e a funcionalidade claramente não oferecida pelo produto.

Cartaz Rockscene fest II

Outro exemplo de mau design é esse cartaz de um show de rock ocorrido em Recife:

Cartazruim.jpg

As informações não apresentam hierarquia, o nome do evento está do mesmo tamanho do nome das bandas, assim como a data e o preço. Além disso, foram colocados 2 endereços diferentes, o que pode confundir o público. O ritmo de leitura também é prejudicado devido ao excesso de tipografias utilizado e a imagem utilizada ao fundo simplesmente não se encaixa ao perfil do evento nem às informações em 1º plano.

Elemento de design: Formas

O cartaz abaixo é inspirado no trabalho de Niklaus Troxler, um designer suíço que soube alinhar muito bem o jazz e o trabalho gráfico, através da forma como trabalhava os elementos.

Jazz.jpg

Aqui podemos observar as informações dispostas de maneira a adquirir um formato conhecido por parte do público-alvo, para que fosse rapidamente identificado. É interessante lembrar que a forma deve estabelecer uma relação dinâmica entre suas partes, portanto é necessário que seu público possa identificar o elemento de ligação entre forma e conteúdo. Assim, antes mesmo de ler as informações contidas no cartaz, já é possível saber, ou ao menos supor, o que está sendo divulgado.

Designer: Bradbury Thompson

Bradbury Thompson foi um dos designers gráficos mais influentes no período pós-guerra. Seus trabalhos para a revista Westvaco Inspirations causavam impacto e, por esse motivo, chegou a ser chamado de “pai do design das revistas modernas”. Costumava experimentar em seu trabalho o uso de de cores e tipografias diferentes.

Guardachuva.jpg

Esteticamente esse design de Bradbury Thompson é bonito, atrativo. É inegável que chame atenção por suas cores contrastantes e fortes, principalmente para a época. Além disso, consegue transmitir a sensação de movimento, como se a moça da ilustração realmente estivesse andando. É um exemplo de bom design por causar o impacto necessário e atender ao critério do clima também. Esperava-se encontrar criações desse estilo por parte de Thompson, aumentando também a venda das revistas. O único problema encontrado pode ser a legibilidade da metade branca, o que não impede que a imagem tenha gerado resposta do público.

Em sua carreira, ele também trabalhou com letras, procurando a simplificação do nosso sistema de alfabeto, meta alcançada ao criar o Alfabeto 26. Era um sistema com o diferencial de não possuir distinção entre minúsculas e maiúsculas, facilitando, por exemplo, o processo de aprendizado de uma criança em idade de alfabetização.

Na figura abaixo, podemos perceber um outro trabalho em que Bradbury usa letras, também publicado na Westvaco.

Mascara.jpg

A parte técnica desse design é muito boa. Além de causar impacto, é de fácil legibilidade, ainda mais se publicada ao lado das máscaras. Percebe-se a brincadeira que ele faz com a forma, utilizando imagem e conteúdo, método usado pelo movimento concretista.

Cor aprendida x Cor apreendida

Certamente a cor definida para essa formatura foi azul, porém percebemos que a tonalidade não foi especificada.

Última foto - baile de formatura

Se olhássemos para esses vestidos separadamente, é provável que ao nos perguntarem qual a cor de cada um respondêssemos simplesmente "azul". Por quê? Porque assim nos foi ensinado. Azul-claro, azul-escuro, azul-marinho, azul-bebê, azul-piscina, azul-celeste, etc. são todos azuis. A especificidade de tom só é utilizada quando estamos comparando coisas diferentes, como no caso da foto.

Também temos o costume de generalizar a cor dos objetos, dizendo que eles são da cor que na verdade é apenas a que predomina. Na figura abaixo, identificaríamos o céu como estando vermelho ou laranja, mas na verdade ele também tem pedaços amarelos e outros bem escuros, chegando quase a pretos. Isso acontece porque essas cores predominam, mas principalmente porque aprendemos que o céu, ao pôr-do-sol, é vermelho/laranja.

Pordosol.jpg

--Drymantovani 11:40, 25 Junho 2007 (BRT)

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