Mudanças entre as edições de "Produção Gráfica (CRP-0357, ECA)/aulas/bom design"
(→MAU DESIGN) |
(→BOM DESIGN) |
||
Linha 151: | Linha 151: | ||
--[[Usuário:fdcorte|fdcorte]] 00:28, 15 Junho 2007 | --[[Usuário:fdcorte|fdcorte]] 00:28, 15 Junho 2007 | ||
+ | |||
+ | http://stoa.usp.br/pedro/files/-1/718/bbb1.jpg | ||
+ | |||
+ | http://stoa.usp.br/pedro/files/-1/719/bbb2.jpg | ||
+ | |||
+ | --[[Usuário:Pedro|Pedro]] 01:08, 25 Junho 2007 (BRT) | ||
=== MAU DESIGN === | === MAU DESIGN === |
Edição das 01h08min de 25 de junho de 2007
Conteúdo[ocultar] |
O que caracteriza o design?
É comum classificar uma peça de design gráfico ou de produto como algo de "bom gosto", ou "bom design". No entanto, quando questionadas, muitas pessoas se atrapalham em determinar o que caracteriza um design de boa qualidade. Seguem algumas definições:
Para mim, bom design é aquele que diz respeito aos interesses e elementos visuais do universo do público a que se destina. Várias coisas que considero "feias", como as sandálias Birkenstock, por exemplo, são maravilhosas para quem as usa.
Em outras palavras, bom design deve atender aos preceitos de desenho, projeto e desígnio.
--Luli 14:26, 6 Maio 2007 (BRT)
Bom vs Mau Design
BOM DESIGN
A embalagem é uma ferramenta de promoção de vendas que apresenta informações e atribui aspectos qualitativos ao produto. No ponto-de-venda acontece a decisão final de compra do consumidor, que analisa o custo x benefício entre os concorrentes de uma mesma categoria. O bom design de embalagem é fundamental neste momento e precisa envolver praticidade, funcionalidade, beleza, comunicação adequada ao público-alvo, originalidade e preocupação com o meio ambiente. Muitos produtos ainda precisam aprimorar suas embalagens, principalmente quando o assunto é praticidade e funcionalidade.
A Kimberly Clark do Brasil desenvolveu para a sua linha de absorventes Intimus Gel ® uma embalagem em formato de gaveteiro, que possibilita organizar os tipos de absorventes separadamente, evitando a necessidade de abrir o pacote menor para descobrir qual a categoria do produto (noturno, com abas, sem abas, protetores de calcinha, etc). Além disso, a embalagem pode ser reaproveitada como porta-objetos por ser feita de material resistente e descartável e apresentar muita elegância quanto ao projeto visual. Os pacotes plásticos tradicionais de absorventes não podem ser fechados novamente, o que possibilita que o produto entre em contato direto com a poeira exterior. A “embalagem-gaveteiro” garante a qualidade e integridade dos absorventes, isto é, evita contaminação e amassamento do produto. A embalagem inovadora da linha Intimus Gel® foi vencedora do 6˚ Prêmio de Embalagem e Design da ABRE em 2006 na categoria Embalagem de Cosméticos e Cuidados Pessoais.
--kakadesign 15:30, 23 Junho 2007 Observe a mesa logo abaixo, retirado do site de uma grande empresa de design de móveis e interiores
Tal mesa, de acordo com a descrição do site, foi projetada para médicos da área psiquiátrica e psicólogos. De um primeiro momento, ela foge do comum, uma vez que temos em mente uma imagem de mesa diferente das comumente vistas em clínicas: retangular e branca. Entretanto, esta mesa atende a outra necessidade dos profissionais desta área: o contato mais próximo com o paciente. O paciente e o médico se sentam ao redor desta mesa, contribuindo para um clima mais informal e, consequentemente, ajudando o paciente a relaxar e se sentir à vontade. É um bom exemplo de design, atendendo às necessidades do público-alvo e em um formato diferente, porém eficiente.
Outro bom exemplo de design é o escorredor de pratos a seguir:
Ele não só atende ao público a que é destinado (pessoas com cozinhas de pequenas dimensões) como é prático e esteticamente agradável. Basta pendurar na parede e regular a inclinação das prateleiras e pronto! Economia de espaço (uma vez que deixa a pia livre) e atende a vários gostos e cozinhas do público-alvo, por ser de cor neutra e de formas simples.
O poster a seguir foi produzido pelo grupo Beehive.
Visa a produção e distribuição livre de imagens e peças gráficas destinadas a ações sociais e políticas pelo mundo. A peça cria um tom cômico e inusitado, embora trate de um tema sério (fórum sobre o meio ambiente). Os animais refletem uma outra realidade na água. A ilustração recebeu um bom tratamento gráfico e harmoniza-se com as fontes utilizadas. Legível, contém as informações necessárias. Há a ressalva de que, talvez, a ilustração contenha elementos demais e distraia o público do real objetivo. Site Beehive
No exemplo abaixo,são utilizados símbolos comuns ao gosto jovem, alvo da campanha.
Diferente do perfil de um banco, cores mais fortes e grafismos marcam presença para possibilitar uma identificação com esse público. É legível e contém diversas informações. As cores, a foto da jovem, o logo e o texto geram unidade. Porém, o uso de elementos literais e estereotipados não causa muito impacto.
Já nesse caso, existe uma forte relação entre o objeto e o intuito do projeto (incentivar a leitura e divulgar livros), devido ao formato diferenciado do postal:
A possibilidade de uso como marca de página reforça ainda mais essa relação de interesse. É Legível. Apresenta um aspecto cômico através da frase “Vale cada página” inserido no livro e do boneco falando no verso, chamando o público. Porém, há problemas principalmente no verso, quanto ao posicionamento do texto e aos espaços vazios.
--Emykitsune 01:44, 8 Maio 2007 (BRT)
Aqui também se pode verificar uma boa aplicação dos elementos de design.
A ilustração da parte de cima introduz ao tema, além de sugerir um movimento para baixo, dirigindo o olhar para o que, de fato, interessa: os textos, que ficam alinhados quase totalmente à esquerda e se “encaixam” à ilustração disposta no canto direito inferior. As cores utilizadas são adequadas à marca e o amarelo é aplicado em áreas pequenas sem prejudicar a harmonia do conjunto. O contraste obtido pelas relações entre as cores e pelo silenciamento conveniente do espaço favorece a uma leitura limpa e objetiva da mensagem.
A nova embalagem do Leite Condensado Moça, da Nestlé, lançada em 2005, é mais um exemplo de bom design.
Conseguiu unir o formato tradicional do produto (a latinha de alumínio) com um desenho de embalagem mais moderno e prático. Utilizando um rótulo parecido com o original, com um aspecto mais limpo e alegre aliado à já famosa latinha, o produto manteve a identidade com o público. Por outro lado, o formato da lata mudou um pouco, com uma leve entrada, o que o deixou com um formato mais parecido com o corpo de uma “moça”, além de facilitar a sua manipulação - principalmente na hora de cozinhar, momento em que mais se costuma utilizar esse produto e no qual as mãos geralmente estão meladas e mais escorregadias. O formato diferente também criou diferenciação em relação aos concorrentes, gerando maior impacto e resposta do público.
A ação de mídia alternativa realizada pela Quick Silver é um outro exemplo interessante.
Transformando pontos de ônibus em verdadeiras ondas, e utilizando os bancos como pranchas de surf, a marca conseguiu um grande impacto junto ao público, criando um clima de praia que gera mídia espontânea, principalmente por ser algo inusitado. Além disso, se adequa aos produtos vendidos pela empresa (“moda surf”), transformando um lugar comum como um ponto de ônibus em um cenário bonito e descolado, sem, no entanto, prejudicar o propósito original do local: o ponto continua com um banco para os usuários sentarem, proteções laterais e um teto.
Um exemplo clássico de bom design é o iMac
Formas modernas, simples, compactas; interface amigável e comfortável. O iMac é um exemplo de total adequação de design; tanto em sua categoria tecnológica, onde se mostra como um produto que, justamente por suas linhas e formas, se mostra como "tecnologia de ponta"; quanto para seu público-alvo, que são pessoas que, geralmente, não sabem e não querem saber o que existe no interior de um PC ou do próprio iMac. Em suma, o design certo para o produto e público certos.
Outro exemplo no qual a simplicidade vale o mérito: a capa do disco "The dark side of the moon".
Fazendo uso de elementos geométricos básicos, sem maiores efeitos e sobre um fundo preto, esta imagem passa todo o conceito de transição do álbum; ou seja, simplicidade visual para repassar um conceito complexo; arte aplicada.
--arthurrb 14:00, 12 Junho 2007
Nos seguintes pôsteres, mais alguns exemplos de bom design:
Esta peça da Nike foi criada para comemorar o campeonato mundial vencido pela seleção italiana de futebol. Todas as peças seguiam os moldes das propagandas antigas, e cada uma atribuia um produto a um dos jogadores. O jogador em questão é Materazzi e a peça diz: “Armário Materazzi. Líder mundial em solidez à prova de cabeçadas.“
É um bom design, uma vez que consegue atender a alguns quesitos:
- Apesar das letras decorativas, possui uma boa legibilidade. Além disso, o emprego da letra tem uma razão de ser e está coerente com o restante da peça;
- A peça causa impacto, existe uma correspondência perfeita entre imagem e texto, que consegue transmitir a mensagem de maneira eficiente e direto ao ponto;
- Não existe um excesso de elementos, o layout é clean fazendo com que a pessoa que vê a peça não se perca na mesma.
Apesar do desconhecimento do contexto da peça, pode-se afirmar que é um bom design no que diz respetito a:
- O bom uso das cores (no caso, o vermelho como destaque) para reproduzir, juntamente com o estilo de ilustração, uma época e um local;
- O uso da tipografia, apesar de aparentemente confuso, devido aos vários tipos de letras e tamanhos, tem uma razão de ser, e consegue reproduzir, através de sua forma, a visão do diabo, que está com a máquina fotográfica na mão.
--luanabaio 23:00, 24 Abril 2007 (BRT) Luana Baio
Um ótimo exemplo de bom design que passa desapercebido pela maioria é o mouse comum de computador.
O mouse tem um design simples e eficiente. Seu formato, apesar de robusto, se ajusta facilmente à mão do usuário, desempenhando sua função sem sacrificar a beleza de seu desenho. Mesmo mantendo um design padão à muito tempo, esta indispensável peça tecnológica consegue manter-se sempre moderna. Suas linhas de desenho estão se tornando mais curvas e suaves, ganhando cores e detalhes diversos, o que vem transformando o mouse em mais do que um utensílio, uma verdadeira peça decorativa.
--fdcorte 00:28, 15 Junho 2007
--Pedro 01:08, 25 Junho 2007 (BRT)
MAU DESIGN
A preocupação com a beleza estética, principalmente entre as mulheres, acentua-se gradativamente pelo mundo todo. A expansão desse mercado fez com que as empresas passassem a investir no desenvolvimento de produtos de melhor qualidade e com design mais moderno. Alguns deles, entretanto, não acompanharam essa evolução.
O curvex é um instrumento de metal e refil de borracha utilizado para curvar os cílios e é lembrado por apresentar um design assustador, semelhante a um equipamento cirúrgico. Os cílios são colocados na parte superior, os dedos se encaixam na parte inferior e, ao pressiona-los, a lâmina de metal afunda na borracha curvando os cílios para cima. O aparelho fica a frente das lentes de contato no quesito aflição à proximidade aos olhos. O design neste caso não se aplica ao público alvo, este geralmente feminino, pois, se houvesse um instrumento curvador de cílios com uma aparência menos agressiva, seria um grande diferencial para atrair boa parte dos consumidores de curvex. Além disso, atrairia o público–alvo potencial que teme o seu formato não-anatômico.
--kakadesign 15:38, 23 Junho 2007 (BRT)
Entretanto, no nosso dia-a-dia, nem tudo é um mar de rosas. Observe esta pia:
Sim, é uma pia, embora mais pareça com uma latrina ou uma grande bacia para banhos de assento. Onde ficaria o registro e a torneira (observe que há saída do encanamento)? E o mais engraçado é que está foto é da reforma de uma suíte presidencial de um hotel 4 estrelas. Será que um diretor de multinacional gostaria de utilizar um banheiro com uma pia destas? Com certeza, a funcionalidade e a estética foram por água abaixo.
Um outro exemplo que ilustra bem o que é um mau design.
Não há de se negar que o chuveiro é potente, tem pressão, escoa bastante água e deve provocar uma sensação agradável de frescor. Mas, de que adianta toda esta gama de benefícios se ele foi projetado para anãos (não há nada no site da fonte que informe se o público era esse, mas vamos supor que não seja)? Este chuveiro fere um princípio básico do design: o de que o formato deve conversar com o público.
--Kirsneris 16:34, 7 Maio 2007 (BRT)
Já o anúncio a seguir é simples demais e não causa nenhum impacto ou atração.
Apenas informa do evento, mas também não oferece maiores informações sobre como participar, conteúdo, datas, etc. Contém poucos elementos (texto, fundo e logo dos patrocinadores), e ainda sim não gera uma unidade firme. Não cria uma relação nem com o objeto e nem com o público. Uso de alinhamentos simples, apenas para ocupar o espaço da página.
Analisando mais um exemplo, chega-se à conclusão de que as cores e o uso feito da imagem de fundo não condizem com o público, jovens estudantes.
Cria uma relação de peso e sobriedade forte demais e pouco definida. Usa poucos elementos, os quais não estão bem distribuídos no espaço e são colocados em tamanho grande, numa tentativa simples de ser chamativo. Pouco atraente, mas ainda sim bem legível e objetivo devido ao texto e as cores fortes.
--Emykitsune 00:42, 8 Maio 2007 (BRT)
Já este, pode ser considerado um exemplo de mau design por conta da ausência de equilíbrio.
Muitos dos elementos mais carregados estão em áreas superiores da composição, o que provoca certa tensão. Além disso, a legibilidade é prejudicada no topo da imagem, logo abaixo do título, devido ao pouco contraste notado entre o texto e a cor de fundo. Observa-se ainda a saturação visual, em razão da concentração excessiva de informações separadas por espaços pequenos e sem relação de ritmo, o que se agrava pela pouca diferenciação cromática dos elementos. A cor, por sinal, poderia chamar mais atenção para o tema.
--Alexnasmen 16:18, 8 Maio 2007 (BRT)
O que torna o abridor de lata a seguir um exemplo de design ruim é sua (fata de) funcionalidade para parcela do público alvo.
Apesar do pequeno tamanho proporcionar a abertura de praticamente qualquer lata de alumínio, e de maneira até rápida, o produto possui problemas que talvez fossem facilmente resolvidos. Começando pelo formato, que aparentemente é ergonômico, mas acaba gerando desconforto na hora da utilização do aparelho, além de algumas vezes machucar a mão do usuário por possuir pontas finas onde a mão é apoiada. Além disso, o produto não foi desenvolvido para todo tipo de público: seu formato exclui a parcela canhota da população, que precisa se acostumar a utilizá-lo com a mão direita ou inventar maneiras alternativas e mais difíceis para que ele possa desempenhar sua função. Portanto, falta ao abridor adequação ao público, impacto e resposta.
Já essa mesa de centro, apenas pela aparência, passa a imagem de mau design.
Mas o problema vai além. Uma mesa feita para ocupar o centro de uma sala ou de qualquer espaço que seja, deveria possuir um design mais adequado a esta função. O formato quadrado não proporciona ganho de espaço, além de deixar as quinas aparentes, que podem machucar os usuários do local. Foge de adequação à função e, portanto, também de resposta.
--Bernardogil 16:44, 3 Junho 2007 (BRT)
Um exemplo de design surpreendentemente ruim está no case de um PC comum.
Um paralelepípedo cheio de mistério. Esta é a melhor definição para o desenho de um PC convencional e para a impressão que este desenho causa sobre qualquer ser humano que nunca arriscou dilacerar um lacre de garantia para conferir o que há no interior do mesmo. É surpreendente que tanta evolução tenha acontecido no interior dos computadores caseiros, mas que suas formas ainda lembrem peças do Stonehenge. Um usuário de PC que condene um iMac por este ser um produto que, a primeira vista, se encontre mais próximo de uma loja Tok&Stok do que de uma loja de informática, não deve imaginar que um ser humano comum não está disposto a enxergar uma caixa de metal como uma tecnologia superior àquela oferecida pelas linhas modernas do produto da Apple.
Outro exemplo clássico de mau design: capas de discos de cantores sertanejos.
Todas estas capas cabem na mesma crítica pela simples observação de que elas são todas iguais ou muito semelhantes (afinal, algumas destas capas por vezes mostram dois homens sorridentes ao invés de apenas um). É notável que, assim como a capa do disco “The dark side of the moon”, todas estas capas consistem de elementos bastante simples: um homem ou dois sobre um fundo de pouco ou nenhum significado ou importância; porém, formas geométricas fixas e homens de pouca estatura não figuram em categorias semelhantes de elementos de composição gráfica.
--arthurrb 15:05, 13 Junho 2007 (BRT)
Acho que os os casos "mais graves" de MAU DESIGN sao os que dizem respeito à funcionalidade. Porque de nada adianta uma peça bonita, vistosa e chamativa se a mesma não cumpre sua função. Para mim um exemplo claro disso são os benditos secadores de mào de shoppings e afins. OK quanto a economia de papel, mas aquela coisa simplesmente não funciona.
O advento do secador automático ocorreu devido ao gasto excessivo de folhas por parte dos usuários dos banheiros de estabelecimentos de atendimento ao público. Até aí OK. Mas não conheço uma pessoa que se seque completamente nos míseros segundos que a máquina fica ligada. Então taí: uma máquina bonita, politicamente corretíssima, mas que não cumpre a função para a qual foi criada. Pelo menos não do modo que o fabricante fala que cumpriria.
Um outro exemplo de MAU DESIGN por funcionalidade são os "plugs" de TV a cabo. Todos que já tiveram que desconectar, mudar, mexer e reconectar aqueles cabos brancos utilizados pelas operadoras de TV a cabo. São plugs muito pequenos para serem de rosquear, além disso voçê corre o risco de não encaixar o fio cenral no buraquinho mínimo que ele cabe. e ai se voçê entortar o fio central, então. Em um mundo de acessibilidade, conectividade, USBs etc, é incrível como um um plug nada prático como esse ainda seja tão usado. Ele é usado em todas as residências e estabelecimentos que assiman NET ou TVA.
Infelizmente não achei uma foto do cabo em sí, mas uma do plug no qual o cabo se conecta. Acho que todos devem reconhecer...
Sem mais.
--decogramo 18:25, 24 Junho 2007 (BRT)
Analisando o design de alguns cartazes, temos os seguintes exemplos de mau design:
Pôster do filme “Muito Gelo de Dois Dedos D’água”, é um exemplo de mau design porque não passa mensagem alguma, não causa nenhum impacto e ainda possui uma produção mal feita. As imagens são pixalizadas e mal recortadas e as cores muito mal utilizadas.
É exemplo de mau design porque:
- O cartaz não teve cuidado nenhum no que diz respeito à escolha das letras e à disposição do conteúdo. Elementos como negrito foram usados sem um pensamento prévio, e o excesso de uso acabou fazendo com que nada fosse destacado no cartaz;
- Nem mesmo um espaço de margem nas laterais foi respeitado. As frases começam muito no canto do cartaz, deixando-o desarmonioso;
- A escolha das cores também não foi boa, deixou tudo muito apagado. A figura, que toma um terço do espaço, não diz absolutamente nada, não é relevante;
- Cartaz não possui uma hierarquia para a leitura das informações. A única diferenciação feita é no tamanho do título;
- Alinhamento é diferente em diferentes partes do cartas: hora é centralizado, hora é à esquerda.
--luanabaio 23:10, 24 Abril 2007 (BRT) Luana Baio
Mais um simples exemplo de mau design:
A caixa convencional para CDs.
Apesar de ainda muito utilizada no mercado, este tipo de embalagem possui um design ultrapassado que, além de visualmente desagradável, tem um formato que não desempenha sua função com eficiência. Sua forma aumenta desnecessariamente o espaço ocupado pelo produto realmente importante, o CD, é difícil de ser manuseada e quebra com facilidade. Mais ainda, seu design é um bloqueio para a criação artistica de capas para os CDs, uma vez que estas devem se prender ao formato determinado da embalagem. Temos então não somente um design que é ruim tanto em forma quanto em função, mas que também compromete outros designs.
--fdcorte 00:43, 25 Julho 2007 (BRT) Felipe Della Corte