Produção Gráfica (CRP-0357, ECA)/aulas/bom design
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O que caracteriza o design?
É comum classificar uma peça de design gráfico ou de produto como algo de "bom gosto", ou "bom design". No entanto, quando questionadas, muitas pessoas se atrapalham em determinar o que caracteriza um design de boa qualidade. Seguem algumas definições:
Para mim, bom design é aquele que diz respeito aos interesses e elementos visuais do universo do público a que se destina. Várias coisas que considero "feias", como as sandálias Birkenstock, por exemplo, são maravilhosas para quem as usa.
Em outras palavras, bom design deve atender aos preceitos de desenho, projeto e desígnio.
--Luli 14:26, 6 Maio 2007 (BRT)
Bom vs Mau Design
BOM DESIGN
A embalagem é uma ferramenta de promoção de vendas que apresenta informações e atribui aspectos qualitativos ao produto. No ponto-de-venda acontece a decisão final de compra do consumidor, que analisa o custo x benefício entre os concorrentes de uma mesma categoria. O bom design de embalagem é fundamental neste momento e precisa envolver praticidade, funcionalidade, beleza, comunicação adequada ao público-alvo, originalidade e preocupação com o meio ambiente. Muitos produtos ainda precisam aprimorar suas embalagens, principalmente quando o assunto é praticidade e funcionalidade.
A Kimberly Clark do Brasil desenvolveu para a sua linha de absorventes Intimus Gel ® uma embalagem em formato de gaveteiro, que possibilita organizar os tipos de absorventes separadamente, evitando a necessidade de abrir o pacote menor para descobrir qual a categoria do produto (noturno, com abas, sem abas, protetores de calcinha, etc). Além disso, a embalagem pode ser reaproveitada como porta-objetos por ser feita de material resistente e descartável e apresentar muita elegância quanto ao projeto visual. Os pacotes plásticos tradicionais de absorventes não podem ser fechados novamente, o que possibilita que o produto entre em contato direto com a poeira exterior. A “embalagem-gaveteiro” garante a qualidade e integridade dos absorventes, isto é, evita contaminação e amassamento do produto. A embalagem inovadora da linha Intimus Gel® foi vencedora do 6˚ Prêmio de Embalagem e Design da ABRE em 2006 na categoria Embalagem de Cosméticos e Cuidados Pessoais.
--kakadesign 15:30, 23 Junho 2007 Observe a mesa logo abaixo, retirado do site de uma grande empresa de design de móveis e interiores
Tal mesa, de acordo com a descrição do site, foi projetada para médicos da área psiquiátrica e psicólogos. De um primeiro momento, ela foge do comum, uma vez que temos em mente uma imagem de mesa diferente das comumente vistas em clínicas: retangular e branca. Entretanto, esta mesa atende a outra necessidade dos profissionais desta área: o contato mais próximo com o paciente. O paciente e o médico se sentam ao redor desta mesa, contribuindo para um clima mais informal e, consequentemente, ajudando o paciente a relaxar e se sentir à vontade. É um bom exemplo de design, atendendo às necessidades do público-alvo e em um formato diferente, porém eficiente.
Outro bom exemplo de design é o escorredor de pratos a seguir:
Ele não só atende ao público a que é destinado (pessoas com cozinhas de pequenas dimensões) como é prático e esteticamente agradável. Basta pendurar na parede e regular a inclinação das prateleiras e pronto! Economia de espaço (uma vez que deixa a pia livre) e atende a vários gostos e cozinhas do público-alvo, por ser de cor neutra e de formas simples.
O poster a seguir foi produzido pelo grupo Beehive.
Visa a produção e distribuição livre de imagens e peças gráficas destinadas a ações sociais e políticas pelo mundo. A peça cria um tom cômico e inusitado, embora trate de um tema sério (fórum sobre o meio ambiente). Os animais refletem uma outra realidade na água. A ilustração recebeu um bom tratamento gráfico e harmoniza-se com as fontes utilizadas. Legível, contém as informações necessárias. Há a ressalva de que, talvez, a ilustração contenha elementos demais e distraia o público do real objetivo. Site Beehive
No exemplo abaixo,são utilizados símbolos comuns ao gosto jovem, alvo da campanha.
Diferente do perfil de um banco, cores mais fortes e grafismos marcam presença para possibilitar uma identificação com esse público. É legível e contém diversas informações. As cores, a foto da jovem, o logo e o texto geram unidade. Porém, o uso de elementos literais e estereotipados não causa muito impacto.
Já nesse caso, existe uma forte relação entre o objeto e o intuito do projeto (incentivar a leitura e divulgar livros), devido ao formato diferenciado do postal:
A possibilidade de uso como marca de página reforça ainda mais essa relação de interesse. É Legível. Apresenta um aspecto cômico através da frase “Vale cada página” inserido no livro e do boneco falando no verso, chamando o público. Porém, há problemas principalmente no verso, quanto ao posicionamento do texto e aos espaços vazios.
--Emykitsune 01:44, 8 Maio 2007 (BRT)
Aqui também se pode verificar uma boa aplicação dos elementos de design.
A ilustração da parte de cima introduz ao tema, além de sugerir um movimento para baixo, dirigindo o olhar para o que, de fato, interessa: os textos, que ficam alinhados quase totalmente à esquerda e se “encaixam” à ilustração disposta no canto direito inferior. As cores utilizadas são adequadas à marca e o amarelo é aplicado em áreas pequenas sem prejudicar a harmonia do conjunto. O contraste obtido pelas relações entre as cores e pelo silenciamento conveniente do espaço favorece a uma leitura limpa e objetiva da mensagem.
A nova embalagem do Leite Condensado Moça, da Nestlé, lançada em 2005, é mais um exemplo de bom design.
Conseguiu unir o formato tradicional do produto (a latinha de alumínio) com um desenho de embalagem mais moderno e prático. Utilizando um rótulo parecido com o original, com um aspecto mais limpo e alegre aliado à já famosa latinha, o produto manteve a identidade com o público. Por outro lado, o formato da lata mudou um pouco, com uma leve entrada, o que o deixou com um formato mais parecido com o corpo de uma “moça”, além de facilitar a sua manipulação - principalmente na hora de cozinhar, momento em que mais se costuma utilizar esse produto e no qual as mãos geralmente estão meladas e mais escorregadias. O formato diferente também criou diferenciação em relação aos concorrentes, gerando maior impacto e resposta do público.
A ação de mídia alternativa realizada pela Quick Silver é um outro exemplo interessante.
Transformando pontos de ônibus em verdadeiras ondas, e utilizando os bancos como pranchas de surf, a marca conseguiu um grande impacto junto ao público, criando um clima de praia que gera mídia espontânea, principalmente por ser algo inusitado. Além disso, se adequa aos produtos vendidos pela empresa (“moda surf”), transformando um lugar comum como um ponto de ônibus em um cenário bonito e descolado, sem, no entanto, prejudicar o propósito original do local: o ponto continua com um banco para os usuários sentarem, proteções laterais e um teto.
Um exemplo clássico de bom design é o iMac
Formas modernas, simples, compactas; interface amigável e comfortável. O iMac é um exemplo de total adequação de design; tanto em sua categoria tecnológica, onde se mostra como um produto que, justamente por suas linhas e formas, se mostra como "tecnologia de ponta"; quanto para seu público-alvo, que são pessoas que, geralmente, não sabem e não querem saber o que existe no interior de um PC ou do próprio iMac. Em suma, o design certo para o produto e público certos.
Outro exemplo no qual a simplicidade vale o mérito: a capa do disco "The dark side of the moon".
Fazendo uso de elementos geométricos básicos, sem maiores efeitos e sobre um fundo preto, esta imagem passa todo o conceito de transição do álbum; ou seja, simplicidade visual para repassar um conceito complexo; arte aplicada.
--arthurrb 14:00, 12 Junho 2007
O exemplo que segue não é exatamente o de um designer mas sim de um arquiteto, que por muitos anos foram e ainda são ótimos designers. No caso podemos observar a Fallingwater House, projeto de Frank Lloyd Wright e um dos maiores exemplos da arquitetura moderna nos EUA e no mundo.
Ele conseguiu neste projeto acertar os três preceitos: desenho, projeto e desígnio.
Para se ter uma idéia da preocupação existente, os quartos possuem duas alturas de pé-direito (distância entre o chão e o teto). Uma em cima da cama, mais baixa, porque quando uma pessoa está na cama ou ela está sentada ou ela está deitada (excluindo é claro os casos em que a cama não está sendo utilizada para os seus propósitos) e outra em todo o resto do quarto que é onde a pessoa irá caminhar e precisa portanto de um pé-direito maior.
Além disso, no desenvolvimento do projeto houve a preocupação de adequar o desenho da casa ao ambiente no qual ela está inserida, assim, ela não interferiu na paisagem de forma inadequada e fez com que o entorno fizesse parte do projeto.
Esse tipo de cuidado foi tido em toda a casa o que gerou no final um projeto extremamente bem feito, que supre as necessidades dos moradores da casa e que tem um visual extremamente belo.
--Drisaniti 12:40, 1 Julho 2007 (BRT)
Eis mais um exemplo de design bem pensado e executado:
Aparentemente algo trivial e sem potencial de evolução, até um singelo porta-CDs pode ser aprimorado. Agregando um novo tema e uma nova organização estética ao produto, a pequena representação de um homem fazendo força para levantar o suporte tem um tom leve, talvez até cômico. A função é deixada um pouco de lado, dado o aumento em dificuldade de ler os encartes dos CDs, mas como no caso da maioria dos colecionadores, a exposição dos discos é tão ou mais importante que a posse. Justamente pelo fato de agregar uma nova perspectiva a um produto com uma imagem tão pouco trabalhada, e de uma forma bem-feita, este exemplo se enquadra nesta categoria.
--Danielsantos 02:44, 1 Julho 2007 (BRT)
Nos seguintes pôsteres, mais alguns exemplos de bom design:
Esta peça da Nike foi criada para comemorar o campeonato mundial vencido pela seleção italiana de futebol. Todas as peças seguiam os moldes das propagandas antigas, e cada uma atribuia um produto a um dos jogadores. O jogador em questão é Materazzi e a peça diz: “Armário Materazzi. Líder mundial em solidez à prova de cabeçadas.“
É um bom design, uma vez que consegue atender a alguns quesitos:
- Apesar das letras decorativas, possui uma boa legibilidade. Além disso, o emprego da letra tem uma razão de ser e está coerente com o restante da peça;
- A peça causa impacto, existe uma correspondência perfeita entre imagem e texto, que consegue transmitir a mensagem de maneira eficiente e direto ao ponto;
- Não existe um excesso de elementos, o layout é clean fazendo com que a pessoa que vê a peça não se perca na mesma.
Apesar do desconhecimento do contexto da peça, pode-se afirmar que é um bom design no que diz respetito a:
- O bom uso das cores (no caso, o vermelho como destaque) para reproduzir, juntamente com o estilo de ilustração, uma época e um local;
- O uso da tipografia, apesar de aparentemente confuso, devido aos vários tipos de letras e tamanhos, tem uma razão de ser, e consegue reproduzir, através de sua forma, a visão do diabo, que está com a máquina fotográfica na mão.
--luanabaio 23:00, 24 Abril 2007 (BRT) Luana Baio
Um ótimo exemplo de bom design que passa desapercebido pela maioria é o mouse comum de computador.
O mouse tem um design simples e eficiente. Seu formato, apesar de robusto, se ajusta facilmente à mão do usuário, desempenhando sua função sem sacrificar a beleza de seu desenho. Mesmo mantendo um design padão à muito tempo, esta indispensável peça tecnológica consegue manter-se sempre moderna. Suas linhas de desenho estão se tornando mais curvas e suaves, ganhando cores e detalhes diversos, o que vem transformando o mouse em mais do que um utensílio, uma verdadeira peça decorativa.
--fdcorte 00:28, 15 Junho 2007
--Pedro 01:08, 25 Junho 2007 (BRT)
Um outro exemplo de bom design é o cinto abaixo. Ele é conhecido como "cinto militar".
http://www.sscintos.com.br/58701/105301.html
Ao contrário dos cintos comuns, que tem espaços pré-determinados nos quais você pode prender a fivela, esse cinto permite que você ajuste o "aperto" na medida que quiser. Através de um sistema simples e funcional de pressão, o cinto (quando novo e em perfeita ordem) não corre o risco de afrouxar. Outro atributo que caracteriza o BOM DESIGN do cinto é a facilidade para afrouxar e apertar, pois basta mudar a posição do prendedor (que é uma a peça que fica de atravessado e prende o cinto - na imagem são as duas pequenas saliências nas laterais) para permitir que se mude o "grau de aperto" do cinto. Além disso o formato do cinto, com uma área de metal "virgem", permite aos fabricantes expor a marca ou qualquer outro conceito que queiram expor. Para finalizar, um último atributo: é possível utilizar uma mesma fivela com vários tipos diferentes desses cintos. Por isso os fabricantes, como a australiana "Balin", vende uma caixa com uma fivela e cinco cintos, um de cada cor.
Acho que os militares, sabe-se lá o porquê, tem que colocar e retirar o cinto com extrema rapidez.
Sem mais.
--decogramo 17:25, 25 Junho 2007 (BRT) André Gramroelli
Esse é um exemplo de bom design. Forte e impactante, chama a atenção do observador. O título é chamativo, bastante usado em revistas femininas ( e não feministas). O texto é interessante e irônico. Sua disposição no cartaz não afeta a imagem nem a legibilidade. Quanto ao clima, é carregado, como a situação das mulheres que sofrem violência doméstica. O fundo branco lembra o ambiente hospitalar. A resposta a esse anúncio provavelmente é positiva.
Esse é um exemplo de bom design e criatividade, pois além de conter as informações necessárias para a compreensão de o que é, quando é e onde é o evento, o designer aproveita-se da expressão “yellow house”, que em russo significa hospício, fazendo um trabalho original. Creio que seja adequado ao público cinéfilo, acostumado a pôsteres bastante chamativos para anunciar os filmes. Além disso, o cartaz está completamente no clima do evento, que tratará de demência, manias, psicoses e o absurdo. A tipografia é interessante, dando a impressão de aprisionamento de palavras e idéias.
--Caroltuska 01:44, 26 Junho 2007 (BRT)
O cartaz é um exemplo do que pode ser chamado de bom design, pois cumpre a sua função de chamar a atenção, de ser legível e de ser esteticamente agradável.
A diagramação não segue os eixos vertical e horizontal, preferindo inclinar o grid ortogonal, provavelmente de modo a dar um maior dinamismo à peça.
O cartaz "diz" apenas o estritamente necessário, como título, breve explicação, horário e local, tornando a mensagem ainda mais forte.
O uso de caixa baixa (somente minúsculas) também ajuda na leitura, já que os ascendentes e descendentes cumprem importante papel na percepção e reconhecimento das palavras.
Visualmente, podemos notar também o seguinte:
- Há um claro ponto focal (a bicicleta)
- Há hierarquia de informação: título, horário e local do eventos estão em letras maiores
- Apenas uma fonte usada, o que ajuda na coerência visual.
- Design clean (poucas cores) e claro (alto contraste), fácil de ser visto à distância (quem sabe até por alguém de bicicleta!).
- O logo redondo preto no canto inferior direito da composição ajuda a equilibrar o circulo azul maior.
Bruno Mendes
--Bmendes84 20:02, 30 Junho 2007 (BRT)
A primeira imagem analisada, um cartaz do Festival Internacional de Banda Desenhada da Amadora, é um exemplo de bom design porque cumpre seu objetivo de comunicação: divulgar o local, a data e o site do evento, utilizando o desenho, que é uma linguagem adequada ao seu público – “Banda Desenhada” é o nome dado aos “quadrinhos” em algumas regiões de Portugal e Espanha. A peça apresenta ainda legibilidade e bom impacto resultante da escolha da ilustração, que se relaciona com o tema dessa edição do festival: sonhos.
A segunda imagem, outro cartaz de um Festival de Banda Desenhada, dessa vez na Espanha, também apresenta um bom design. Novamente há a opção pelo desenho e aqui o impacto vem da irreverência explicita da peça, que se relaciona a linguagem adotada em algumas histórias em quadrinhos, tanto na escolha do traço quanto ao dar a um tema conhecido uma representação inusitada, na qual o dragão passa por cima do cavaleiro para ler uma história em quadrinhos com o cavalo. Há legibilidade e clareza na transmissão da mensagem, com a indicação de local, data e especificação das atrações do evento, possibilitando a obtenção de uma boa resposta do público.
--Driellealarcon 05:34, 1 Julho 2007 (BRT)
MAU DESIGN
A preocupação com a beleza estética, principalmente entre as mulheres, acentua-se gradativamente pelo mundo todo. A expansão desse mercado fez com que as empresas passassem a investir no desenvolvimento de produtos de melhor qualidade e com design mais moderno.
Alguns deles, entretanto, não acompanharam essa evolução.
O curvex é um instrumento de metal e refil de borracha utilizado para curvar os cílios e é lembrado por apresentar um design assustador, semelhante a um equipamento cirúrgico. Os cílios são colocados na parte superior, os dedos se encaixam na parte inferior e, ao pressiona-los, a lâmina de metal afunda na borracha curvando os cílios para cima. O aparelho fica a frente das lentes de contato no quesito aflição à proximidade aos olhos. O design neste caso não se aplica ao público alvo, este geralmente feminino, pois, se houvesse um instrumento curvador de cílios com uma aparência menos agressiva, seria um grande diferencial para atrair boa parte dos consumidores de curvex. Além disso, atrairia o público–alvo potencial que teme o seu formato não-anatômico.
--kakadesign 15:38, 23 Junho 2007 (BRT)
Pensando que um “bom design deve atender aos preceitos de desenho, projeto e desígnio”, podemos identificar porque uma escada em caracol é um exemplo de mau design. Embora ela agrade visualmente um grande nº de pessoas ela tem problemas de projeto pois provocam acidentes facilmente.
Observe na figura abaixo o tamanho dos degraus:
Normalmente um degrau deve ter no mínimo 25cm de largura, para que uma pessoa consiga pisar confortavelmente nele e subir para o próximo sem ter que se equilibrar muito na ponta do pé. Numa escada em caracol essa largura é jogada para a extremidade externa do degrau e a largura dele diminui formando uma espécie de triângulo. Com isso, ao pisar bem no centro do degrau, você está pisando numa área muito menor do que o mínimo necessário. Por isso também que essas escadas deixaram de ser utilizadas em diversas localidades, sendo inclusive frequentemente vetadas pelas prefeituras quando constam em projetos que precisam ser aprovados.
--Drisaniti 12:40, 1 Julho 2007 (BRT)
Entretanto, no nosso dia-a-dia, nem tudo é um mar de rosas. Observe esta pia:
Sim, é uma pia, embora mais pareça com uma latrina ou uma grande bacia para banhos de assento. Onde ficaria o registro e a torneira (observe que há saída do encanamento)? E o mais engraçado é que está foto é da reforma de uma suíte presidencial de um hotel 4 estrelas. Será que um diretor de multinacional gostaria de utilizar um banheiro com uma pia destas? Com certeza, a funcionalidade e a estética foram por água abaixo.
Um outro exemplo que ilustra bem o que é um mau design.
Não há de se negar que o chuveiro é potente, tem pressão, escoa bastante água e deve provocar uma sensação agradável de frescor. Mas, de que adianta toda esta gama de benefícios se ele foi projetado para anãos (não há nada no site da fonte que informe se o público era esse, mas vamos supor que não seja)? Este chuveiro fere um princípio básico do design: o de que o formato deve conversar com o público.
--Kirsneris 16:34, 7 Maio 2007 (BRT)
Já o anúncio a seguir é simples demais e não causa nenhum impacto ou atração.
Apenas informa do evento, mas também não oferece maiores informações sobre como participar, conteúdo, datas, etc. Contém poucos elementos (texto, fundo e logo dos patrocinadores), e ainda sim não gera uma unidade firme. Não cria uma relação nem com o objeto e nem com o público. Uso de alinhamentos simples, apenas para ocupar o espaço da página.
Analisando mais um exemplo, chega-se à conclusão de que as cores e o uso feito da imagem de fundo não condizem com o público, jovens estudantes.
Cria uma relação de peso e sobriedade forte demais e pouco definida. Usa poucos elementos, os quais não estão bem distribuídos no espaço e são colocados em tamanho grande, numa tentativa simples de ser chamativo. Pouco atraente, mas ainda sim bem legível e objetivo devido ao texto e as cores fortes.
--Emykitsune 00:42, 8 Maio 2007 (BRT)
Já este, pode ser considerado um exemplo de mau design por conta da ausência de equilíbrio.
Muitos dos elementos mais carregados estão em áreas superiores da composição, o que provoca certa tensão. Além disso, a legibilidade é prejudicada no topo da imagem, logo abaixo do título, devido ao pouco contraste notado entre o texto e a cor de fundo. Observa-se ainda a saturação visual, em razão da concentração excessiva de informações separadas por espaços pequenos e sem relação de ritmo, o que se agrava pela pouca diferenciação cromática dos elementos. A cor, por sinal, poderia chamar mais atenção para o tema.
--Alexnasmen 16:18, 8 Maio 2007 (BRT)
Nesse caso, a imaginação rompeu limites demais e invadiu o reino da função:
Afinal, não é justamente o propósito da cadeira elevar seu ocupante para que ele não tenha que encostar no chão? A quebra desse raciocínio é interessante, mas certamente a posse desse objeto, não o é. Ressalta-se que a cadeira possui um mecanismo de irrigação, para manter a grama viva. Isto é outro ponto negativo para qualquer um que eventualmente faça uso desse objeto. Por preocupar-se mais com a forma do que com a função, esse design pode ser considerado inferior. Deve-se pensar em todas as variáveis de uso: tempo, peso do ocupante, e muitas outras. Mesmo sendo interessante, o design nesse caso procura demais quebrar paradigmas ao invés de resolver problemas.
--Danielsantos 02:51, 1 Julho 2007 (BRT)
O que torna o abridor de lata a seguir um exemplo de design ruim é sua (fata de) funcionalidade para parcela do público alvo.
Apesar do pequeno tamanho proporcionar a abertura de praticamente qualquer lata de alumínio, e de maneira até rápida, o produto possui problemas que talvez fossem facilmente resolvidos. Começando pelo formato, que aparentemente é ergonômico, mas acaba gerando desconforto na hora da utilização do aparelho, além de algumas vezes machucar a mão do usuário por possuir pontas finas onde a mão é apoiada. Além disso, o produto não foi desenvolvido para todo tipo de público: seu formato exclui a parcela canhota da população, que precisa se acostumar a utilizá-lo com a mão direita ou inventar maneiras alternativas e mais difíceis para que ele possa desempenhar sua função. Portanto, falta ao abridor adequação ao público, impacto e resposta.
Já essa mesa de centro, apenas pela aparência, passa a imagem de mau design.
Mas o problema vai além. Uma mesa feita para ocupar o centro de uma sala ou de qualquer espaço que seja, deveria possuir um design mais adequado a esta função. O formato quadrado não proporciona ganho de espaço, além de deixar as quinas aparentes, que podem machucar os usuários do local. Foge de adequação à função e, portanto, também de resposta.
--Bernardogil 16:44, 3 Junho 2007 (BRT)
Um exemplo de design surpreendentemente ruim está no case de um PC comum.
Um paralelepípedo cheio de mistério. Esta é a melhor definição para o desenho de um PC convencional e para a impressão que este desenho causa sobre qualquer ser humano que nunca arriscou dilacerar um lacre de garantia para conferir o que há no interior do mesmo. É surpreendente que tanta evolução tenha acontecido no interior dos computadores caseiros, mas que suas formas ainda lembrem peças do Stonehenge. Um usuário de PC que condene um iMac por este ser um produto que, a primeira vista, se encontre mais próximo de uma loja Tok&Stok do que de uma loja de informática, não deve imaginar que um ser humano comum não está disposto a enxergar uma caixa de metal como uma tecnologia superior àquela oferecida pelas linhas modernas do produto da Apple.
Outro exemplo clássico de mau design: capas de discos de cantores sertanejos.
Todas estas capas cabem na mesma crítica pela simples observação de que elas são todas iguais ou muito semelhantes (afinal, algumas destas capas por vezes mostram dois homens sorridentes ao invés de apenas um). É notável que, assim como a capa do disco “The dark side of the moon”, todas estas capas consistem de elementos bastante simples: um homem ou dois sobre um fundo de pouco ou nenhum significado ou importância; porém, formas geométricas fixas e homens de pouca estatura não figuram em categorias semelhantes de elementos de composição gráfica.
--arthurrb 15:05, 13 Junho 2007 (BRT)
Acho que os os casos "mais graves" de MAU DESIGN sao os que dizem respeito à funcionalidade. Porque de nada adianta uma peça bonita, vistosa e chamativa se a mesma não cumpre sua função. Para mim um exemplo claro disso são os benditos secadores de mào de shoppings e afins. OK quanto a economia de papel, mas aquela coisa simplesmente não funciona.
O advento do secador automático ocorreu devido ao gasto excessivo de folhas por parte dos usuários dos banheiros de estabelecimentos de atendimento ao público. Até aí OK. Mas não conheço uma pessoa que se seque completamente nos míseros segundos que a máquina fica ligada. Então taí: uma máquina bonita, politicamente corretíssima, mas que não cumpre a função para a qual foi criada. Pelo menos não do modo que o fabricante fala que cumpriria.
Um outro exemplo de MAU DESIGN por funcionalidade são os "plugs" de TV a cabo. Todos que já tiveram que desconectar, mudar, mexer e reconectar aqueles cabos brancos utilizados pelas operadoras de TV a cabo. São plugs muito pequenos para serem de rosquear, além disso voçê corre o risco de não encaixar o fio cenral no buraquinho mínimo que ele cabe. e ai se voçê entortar o fio central, então. Em um mundo de acessibilidade, conectividade, USBs etc, é incrível como um um plug nada prático como esse ainda seja tão usado. Ele é usado em todas as residências e estabelecimentos que assiman NET ou TVA.
Infelizmente não achei uma foto do cabo em sí, mas uma do plug no qual o cabo se conecta. Acho que todos devem reconhecer...
Sem mais.
--decogramo 18:25, 24 Junho 2007 (BRT) André Gramorelli
Analisando o design de alguns cartazes, temos os seguintes exemplos de mau design:
Pôster do filme “Muito Gelo de Dois Dedos D’água”, é um exemplo de mau design porque não passa mensagem alguma, não causa nenhum impacto e ainda possui uma produção mal feita. As imagens são pixalizadas e mal recortadas e as cores muito mal utilizadas.
É exemplo de mau design porque:
- O cartaz não teve cuidado nenhum no que diz respeito à escolha das letras e à disposição do conteúdo. Elementos como negrito foram usados sem um pensamento prévio, e o excesso de uso acabou fazendo com que nada fosse destacado no cartaz;
- Nem mesmo um espaço de margem nas laterais foi respeitado. As frases começam muito no canto do cartaz, deixando-o desarmonioso;
- A escolha das cores também não foi boa, deixou tudo muito apagado. A figura, que toma um terço do espaço, não diz absolutamente nada, não é relevante;
- Cartaz não possui uma hierarquia para a leitura das informações. A única diferenciação feita é no tamanho do título;
- Alinhamento é diferente em diferentes partes do cartas: hora é centralizado, hora é à esquerda.
--luanabaio 23:10, 24 Abril 2007 (BRT) Luana Baio
Mais um simples exemplo de mau design:
A caixa convencional para CDs.
Apesar de ainda muito utilizada no mercado, este tipo de embalagem possui um design ultrapassado que, além de visualmente desagradável, tem um formato que não desempenha sua função com eficiência. Sua forma aumenta desnecessariamente o espaço ocupado pelo produto realmente importante, o CD, é difícil de ser manuseada e quebra com facilidade. Mais ainda, seu design é um bloqueio para a criação artistica de capas para os CDs, uma vez que estas devem se prender ao formato determinado da embalagem. Temos então não somente um design que é ruim tanto em forma quanto em função, mas que também compromete outros designs.
--fdcorte 00:43, 25 Junho 2007 (BRT) Felipe Della Corte
[Imagem:]
Esse é um exemplo de mau design, pois não houve uma seleção de critérios ao elaborá-lo. Não foi levado em conta o público, que são estudantes de arte e não de medicina. De qualquer modo, esse tipo de cartaz, ao invés de chamar a atenção pode causar repulsa. As informações estão claras, mas falta o endereço e o preço. Pode causar um certo impacto, mas não muito forte e de forma não eficaz.
Esse é outro exemplo de mau design. O modo com que foi feito acaba restringindo o , devido à falta de informações sobre o evento que está divulgando e pela falta de elementos que levem à identificação de um público alvo. Ao ser muito abrangente, a resposta a esse anúncio é menor. Não causa o menor impacto. A fonte escolhida dificulta a leitura. É difícil identificar o clima deste cartaz, quem desconhece o evento, não consegue identificar do que se trata apenas observando-o.
--Caroltuska 01:36, 26 Junho 2007 (BRT)
Mau design
Versão maior aqui.
Exemplo do que pode ser considerado um mau design. Eis as possíveis razões:
- Não há ponto focal: elementos disputam atenção. Por onde meu olho entra? Para onde ele vai depois?
- Não há coerência gráfica entre elementos. O excesso de grafismo - WordArt - no título (degradê de cores, efeito "3d" etc) só serve para este se camuflar ainda mais no resto do cartaz.
- O fundo do cartaz chama muito a atenção. Pior ainda, como é muito poluído visualmente, dificilmente entendemos o que ele representa. Seriam nuvens? Aquilo no meio é um bloco de gelo?
- Falta alinhamento entre os elementos, ao mesmo tempo em que o bloco principal de texto carece de uma clara separação entre os itens. Um grid unificaria os elementos do cartaz, simplificando a percepção e fazendo-o mais agradável de se ver e entender.
Bruno Mendes --Bmendes84 20:28, 30 Junho 2007 (BRT)
O cartaz das missões religiosas organizadas pela igreja batista é um exemplo de mau design. Embora possua legibilidade e adote uma linguagem adequada ao seu público, a peça não causa impacto, devido ao uso de figuras muito repetidas dentro do tema religioso - como o batismo e o sol que vai surgindo e iluminando os convertidos. Apresenta ainda uma mensagem pouco clara, em um primeiro momento parece apenas um convite a religião com “Brasil, diga sim a Jesus”, em seguida, a frase “Você e sua igreja investindo na transformação de vidas no país” parece indicar a necessidade da ação de seus fiéis, mas, sem elucidar direito qual atitude deve ser tomada, a peça se torna pouco objetiva e dificulta as possibilidades de receber uma boa resposta.
A segunda imagem, um cartaz da exposição de “El Tonto”, embora cause impacto, devido a escolha das cores e uma grande quantidade de imagens, apresenta um excesso de informações e falta de legibilidade, impedindo a boa comunicação do evento e inviabilizando uma boa resposta do público, caracterizando um mau design.
--Driellealarcon 05:53, 1 Julho 2007 (BRT)
Bom design
Um bom design é aquele que resolve um problema da melhor forma possível, e torna o produto atraente mesmo para o público que não visa atingir. No caso, a bicicleta cumpre sua função com eficiência, transporta com alta performance. A as rodas finas e grandes geram menos atrito e permitem um aproveitamento ideal das pedaladas, para que estas não dissipem sua energia de nenhuma outra foram, se não a energia cinética. O selim alto e o guidão baixo fazem com que o ciclista assuma uma posição anatomicamente favorável a altas velocidades, do modo mais confortável possível, isso também acontece devido à forma do guidão que permite que o ciclista empunhe o guidão sem estar com os braços esticados, e mesmo assim obtenha apoio. O selim de cumprimento e largura pequenas permitem que as pernas estejam retas e juntas e a pedaladas obtenham o máximo da força possível, sem desperdício de energia. O quadro tem apenas dois pontos de junção, diferente das convencionais com três, aproveitando bem a matéria prima, facilitando sua fabricação e deixando a bicicleta leve para que esta alcance maiores velocidades. A presença de pouco elementos deixa o visual da bicicleta menos poluído e mais prático para manutenção. Existe um equilíbrio entre curvas e ângulos, o que deixa a visão do produto leve e permite que apreciemos todas as partes da bicicleta quase homogeneamente.
Mau design
O mau design se caracteriza pelo cumprimento de funções com desperdício de energia, formas e material. Resultando em funcionamento e visualização desarmônicos. O Gigante guerreiro Daileon é um exemplo perfeito de mau design, pois possui todas essa “qualidades”. A funcionalidade do Gigante é prejudicada pela desproporção de seus membros, que não permitem movimentos eficientes e funcionais, para combate ou simples interação com o meio. Seu corpo possui um desenho no qual predominam ângulos retos, e não há harmonia entre suas formas que não seguem qualquer padrão de proporção, a quantidade excessiva de ângulos retos e “peças” que não seguem harmonia não permitem que o robô faça movimentos fluentes, assim seu desempenho fica truncado. Seus braços colidem insistentemente com seu tronco e suas pernas se chocam se não estiverem relativamente afastadas. Sem contar que ele não abre as mãos, o que pode ser bastante inconveniente.
Resumindo o robô não efetua bem sua principal função que é a de lutar.
--Roberto 21:31, 1 Julho 2007 (BRT)
BOM DESIGN--Juzinha 23:32, 1 Julho 2007 (BRT)
Como exemplo de bom design utilizarei o site LivePlasma, onde é possível encontrar informações sobre música e cinema de forma rápida e fácil, com um visual agradável.
MAU DESIGN--Juzinha 23:32, 1 Julho 2007 (BRT)
Os pontos de ônibus dos corredores de São Paulo são um exemplo de mau design. Em primeiro lugar porque não cumprem as funcionalidades esperadas de um abrigo para aguardar os ônibus, proteção contra ventos e chuvas, espaço para descanso e visibilidade ampla para avistar a chegada do coletivo. Em segundo lugar, porque além de não ser funcional é esteticamente feio.
Design sem classificação
Como nem tudo é preto e branco, eis a área "cinza" dessa seção da wiki. O que acontece com designs que tem pontos negativos, pontos positivos, e o resultado final não pende para nenhum lado? Aqui está um exemplo:
Essa cadeira é confeccionada esquentando uma forma de metal, e pressionando a corda até que a parte de cima da mesma derreta e posteriormente se solidifique no formato de um assento. Certamente tanto o método quanto o visual são inovadores. Mas será confortável? Corda derretida solidificada não representa imediatamente conforto... Mas a inventividade e o valor de diferenciação agregados ao produto podem compensar tal falha, se considerarmos a finalidade quase que artística do mesmo.
--Danielsantos 02:56, 1 Julho 2007 (BRT)
Mau Design
Utilizei como principal critério para para escolha dos exemplos de mau design a questão da usabilidade, que serão detalhas caso à caso.
Bom, nem entrando na discussão da questão estética do site usado como exemplo (que aliás é sofrível, dado o excesso de informações), é preciso concordar que a página da Americanas.com possui ainda outros problemas. Isto por que trata-se de um site de acesso quase que impossível para portadores de algumas necessidades especiais, por exemplo. Cabe aqui explicar que portadores de deficiencia visual utilizam o computador com o uso de um programa que faz a leitura dos caracteres presentes na tela. Porém, os menus da página citada são formados em sua maioria por imagens, o que impossibilita esse tipo de navegação. Além disso, não só os deficientes visuais como pessoas com dificuldades motoras navegam nos computadores através do teclado (aquela famosa navegação por "tab") e esse site impõe limitaçoes também neste âmbito. m Menus como aquele da promoção central que se modificam somente quando o mouse passa por ele, são inacessíveis à estas pessoas.
Continuando na questão da usabilida, o foco muda da não acessibilidade, para a possibilidade excessiva de acesso à alguns dispositivos:
Tais botões localizados nos teclados podem ser facilmente esbarrados e ativarem um comando não desejado
Bom, para finalizar os exempls de mau design segue um objeto:
Trata-se de um produto que a ineficácia no design já foi constatada por diversos acidentes durante sua utilização. Tanto que novos modelos já foram projetados e algumas empresas já fabricam em moldes mais atuais. Usando os critérios adotados, pode-se dizer que o design é ruim em primeiro lugar no que tange a legibilidade. Por legibilidade, neste produto, entende-se a clareza dos comandos explicitados no objeto; e estes são claramente confusos, dados os casos de acidentes e até morte durante sua utilização. Outro ponto crítico é a adequação ao público: o produto redesenhado não levava em conta dados antropométricos, como o tamanho e a distância entre os dedos e partes da mão. O terceiro critério de avaliação, clima, no produto original também é deficiente no que tange o senso comum do usuário atual, já que remete a idéia um produto ultrapassado, não confiável do ponto de vista tecnológico.
Ana Carolina Zan
--Acszan 22:36, 30 Junho 2007 (BRT)
Exemplos de bom design
- Peça 1 – Gibiteca Henfil (folheto)
Os elementos estão alinhados e o contraste também foi explorado, especialmente nos tamanhos das letras. A legibilidade é boa com o uso de poucos elementos, porém significativos, como a localização da Gibiteca ("no Centro Cultural São Paulo") e a caricatura de Henfil, que tem o papel de criar identificação com o público-alvo (leitores de HQ).
Ilustração: Carlito Maia (único crédito mencionado no folheto)
- Peça 2 – Prêmio Biblioteca Mário de Andrade de Literatura (midia card)
Apesar dos problemas de alinhamento, a peça utiliza elementos que permitem ao público identificar o tema do concurso: a cidade de São Paulo como inspiração. O principal deles é a imagem de fundo.
Exemplos de mau design
- Peça 1 – 13 Tatoo Shop/Andre Meyer Body Piercing Clinic (midia card)
A peça não comunica qual produto e/ou serviço está sendo anunciado. Não há um elemento de identificação imediata com o consumidor do serviço oferecido (clínica de piercing e tatuagem). O postal também não exerce impacto, sendo apenas uma ilustração que não atrai muito a atenção.
- Peça 2 – Narradores de Javé (midia card)
A peça apresenta problemas de contraste, já que os elementos de texto não são muito diferentes entre si, criando um conflito. Os espaçamentos entre esses elementos são similares e o alinhamento é centralizado. Isso faz com que tudo tenha mais ou menos o mesmo peso, o que torna a peça menos interessante e fazendo com que não chamem atenção do leitor. Também não explora a possibilidade de agrupar/separar as informações de maneira que o leitor saiba exatamente como elas estão organizadas, o que possibilitaria indicar em qual grupo de dados o foco é maior e deve ser lido primeiro.
--Simonef 23:57, 1 Julho 2007 (BRT)