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(Exemplos de bom e mau design)
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Desenho? Projeto? Designo? Publico? Objetivos? Formato? Resposta: Esse anúncio fantasma mostra como é fácil fazer alguma coisa ruim em design.  Na tentativa de fazer algo mais requintado usando efeitos do photoshop a imagem já se perdeu.  Toda a estrutura do anúncio é falha, não permitindo identificar o anunciante e nem  qual era  o objetivo da peça.  Faltou critério, briefing e conhecimento da função.
 
Desenho? Projeto? Designo? Publico? Objetivos? Formato? Resposta: Esse anúncio fantasma mostra como é fácil fazer alguma coisa ruim em design.  Na tentativa de fazer algo mais requintado usando efeitos do photoshop a imagem já se perdeu.  Toda a estrutura do anúncio é falha, não permitindo identificar o anunciante e nem  qual era  o objetivo da peça.  Faltou critério, briefing e conhecimento da função.
  
== Designer ==
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http://www.brainstorm9.com.br/images/vejarosto2.jpg
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Ao ver: primeiro a cena: Osama Bin Laden, famoso terrorista.  Segundo, os componentes: “morto” e vivo. Terceiro: relação, a ação entre os elementos. Estaria o famoso terrorista morto ou vivo? As formas interagem, criando a mensagem. O todo, que é maior que a soma das partes.  O relacionamento entre as formas é importantíssimo para um bom design. Uma forma errada, mal colocada, pode estragar toda a mensagem.
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É importante notar que esse relacionamento entre as partes, o todo, etc. é diretamente ligado, numa via de mão dupla, com outros elementos do design, como: harmonia, equlibrio, ênfase, alinhamento. Podemos até dizer que um não vive sem o outro. Assim, contruir uma peça de design, não dá para pensar em partes ou em elementos isolados, você já deve pensar no todo.
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== Designer: Tibor Kalman ==
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A genialidade de Tibor Kalman, um sujeito feio que nasceu em Budapeste, é  indiscutível.
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Só pelo fato de ter sido o editor-chefe da ótima revista Colors já diz. Não é para qualquer um.
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Mas, vendo suas obras, isso se comprova. Referência pop, ele fez a capa do cd do talking heads.
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E também fez o famoso gaurda-chuva Sky umbrella:
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Não preciso falar nada. Na verdade, é até difícil. Até porque fechado, é um guarda-chuva convencional, que em si já pode ser considerada uma boa peça de design por cumprir bem a sua missão (proteger da chuva) de maneira elegante, no melhor estilo Londres chuvosa.
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Mas, quando na hora da chuva, com aquele céu preto em cima, você abre e descobre um céu de um dia bonito só para você, torna esse simples guarda-chuva numa peça genial. São poucos os desigerns que tem essa visão de que, muitas vezes,  a idéia está no próprio conceito do produto, mais do que ficar inventando formas “diferentes” para algo que já funciona.
  
 
== Cor aprendida ==
 
== Cor aprendida ==

Edição das 19h26min de 4 de maio de 2007

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Caio Abreu Braga

Exemplos de bom e mau design

PGMAT Caio Braga 1.png

A caneta Bic Cristal é um excelente exemplo de um bom design. O seu formato (projeto) é muito prático: transparente, você sabe quanta tinta ainda resta; e o corpo hexagonal, encaixa confortavelmente na mão e também não rola na mesa. Mas o que faz ela ser um objeto de design é justamente o fato de passar muitas vezes despercebida, mostrando a sua adaptação e boa execução de função (designo), escrever e desenhar, isso, além de ser um item barato e acessível, fez com que ela completasse 50 anos de existência com poucas adaptações e usadas pelos mais diversos públicos. Em 2002, a caneta entrou na coleção permanente do Museu de Arte Moderna de Nova York (MOMA), no Departamento de Arquitetura e Design.


aacadeiras.jpg

Esse anúncio do Alcoólicos Anônimos também pode ser considerado um bom design. É interessante cita-lo justamente porque ele foge daquilo que é comumente confundindo com “Design” (peças cheias de ilustrações modernas, art déco, muitas vezes poluídas e não cumprem seu objetivo). O interessante dessa peça é que ela se apropria do design de uma outra peça (o banco) para parra a mensagem do anúncio, de maneira clara e objetiva, cumprindo muito bem seu designo. E, justamente por passar a mensagem de maneira tão direta, não precisa utilizar outros recursos de design ou demais firulas, que poderiam prejudicar a comunicação, mostrando, novamente, que o design deve ser, antes de tudo funcional, como o banco do bar.


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A idéia era até que boa: com o ketchup picante, realmente picante, você vai acabar bebendo até a água do vaso. Porém, a solução da arte deixou a desejar. O design dessa campanha não permite que você identifique o anunciante, além da idéia de que a pessoa bebeu a água do vaso não estar tão clara. Esse é um bom exemplo de que como o design poderia ter melhorado – e muito- esse anúncio, afinal, apesar da foto em si ser bem trabalhada, a sua composição, seus elementos, deixou muito a desejar.


PGMAT Caio Braga 3.png

Desenho? Projeto? Designo? Publico? Objetivos? Formato? Resposta: Esse anúncio fantasma mostra como é fácil fazer alguma coisa ruim em design. Na tentativa de fazer algo mais requintado usando efeitos do photoshop a imagem já se perdeu. Toda a estrutura do anúncio é falha, não permitindo identificar o anunciante e nem qual era o objetivo da peça. Faltou critério, briefing e conhecimento da função.

Forma

vejarosto2.jpg

Ao ver: primeiro a cena: Osama Bin Laden, famoso terrorista. Segundo, os componentes: “morto” e vivo. Terceiro: relação, a ação entre os elementos. Estaria o famoso terrorista morto ou vivo? As formas interagem, criando a mensagem. O todo, que é maior que a soma das partes. O relacionamento entre as formas é importantíssimo para um bom design. Uma forma errada, mal colocada, pode estragar toda a mensagem. É importante notar que esse relacionamento entre as partes, o todo, etc. é diretamente ligado, numa via de mão dupla, com outros elementos do design, como: harmonia, equlibrio, ênfase, alinhamento. Podemos até dizer que um não vive sem o outro. Assim, contruir uma peça de design, não dá para pensar em partes ou em elementos isolados, você já deve pensar no todo.


Designer: Tibor Kalman

A genialidade de Tibor Kalman, um sujeito feio que nasceu em Budapeste, é indiscutível. Só pelo fato de ter sido o editor-chefe da ótima revista Colors já diz. Não é para qualquer um. Mas, vendo suas obras, isso se comprova. Referência pop, ele fez a capa do cd do talking heads. E também fez o famoso gaurda-chuva Sky umbrella:


Não preciso falar nada. Na verdade, é até difícil. Até porque fechado, é um guarda-chuva convencional, que em si já pode ser considerada uma boa peça de design por cumprir bem a sua missão (proteger da chuva) de maneira elegante, no melhor estilo Londres chuvosa. Mas, quando na hora da chuva, com aquele céu preto em cima, você abre e descobre um céu de um dia bonito só para você, torna esse simples guarda-chuva numa peça genial. São poucos os desigerns que tem essa visão de que, muitas vezes, a idéia está no próprio conceito do produto, mais do que ficar inventando formas “diferentes” para algo que já funciona.

Cor aprendida

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