Mudanças entre as edições de "Teced/textos/grupo8"

De Stoa
< Teced‎ | textos
Ir para: navegação, pesquisa
(Criou página com '==Publico Alvo:== Alunos de 8ª série (introdução) Ensino Fundamental do Ciclo II Alunos do 2º ano do Ensino Médio Observação: Esta aula tem a finalidade de introduzir o …')
 
(3º caso)
 
(66 edições intermediárias de 9 usuários não apresentadas)
Linha 1: Linha 1:
==Publico Alvo:==
+
=='''TEOREMA DE ARQUIMEDES'''==
 +
<center>[[Arquivo:fig01.jpg]]</center>
  
Alunos de 8ª série (introdução) Ensino Fundamental do Ciclo II
+
==='''QUEM FOI ARQUIMEDES'''===
Alunos do 2º ano do Ensino Médio
+
----
Observação: Esta aula tem a finalidade de introduzir o aluno ao conceito de óptica geométrica (através de espelhos planos), sem aprofundar o assunto.
+
  
 +
[[Arquivo:fig02.jpg|thumb|'''Arquimedes''']]
 +
Arquimedes (287 a.C. – 212 a.C.) foi um matemático, físico e inventor grego. Foi um dos mais importantes cientistas e matemáticos da Antiguidade  e um dos maiores de todos os tempos. Ele fez descobertas importantes em geometria e matemática, como por exemplo um método para calcular o número π (razão entre o comprimento de uma circunferência e seu diâmetro) utilizando séries. Este resultado constitui também o primeiro caso conhecido do cálculo da soma de uma série infinita. Ele inventou ainda vários tipos de máquinas, quer para uso militar, quer para uso civil. No campo da Física, ele contribuiu para a fundação da Hidrostática, tendo feito, entre outras descobertas, o famoso princípio que leva o seu nome. Ele descobriu ainda o princípio da alavanca e a ele é atribuída a citação: ''"Dêem-me uma alavanca e um ponto de apoio e eu moverei o mundo"''.
  
Reflexão da Luz
+
Porém Arquimedes não terminou os seus dias em plena paz. Sua fama maior é a de guerreiro. Hierão II mantinha um tratado de aliança com Roma e ele se manteve fiel. Após a sua morte, seu neto, Jerônimo, tomou o poder. Roma sofreu sua pior derrota em Canas e, durante certo tempo, pareceu prestes a ser esmagada, Jerônimo, desejoso de permanecer ao lado do vencedor aliou-se a Cartago. Mas os romanos ainda não estavam vencidos. Enviaram uma frota sob o comando do General Marcelo, contra Siracusa, dando inicio então a uma guerra de três anos.
  
 +
Segundo a tradição, os romanos teriam tomado a cidade rapidamente, não fossem as armas engenhosas inventada pelo grande cientista. Teria construído grandes lentes destinadas a incendiar a frota, guindastes mecânicos para levantar os navios e vira-los de cabeça para baixo, etc. Ao fim da história, parece que os romanos não se atreviam a se aproximar dos muros da cidade, fugindo ao menor fio que sobre eles surgisse convencido que o temível Arquimedes os estava destruindo com invenções novas e monstruosas.
  
Espelhos Planos
+
Durante o saque da cidade, Arquimedes, com um soberbo e erudito desdém para com a realidade, entregou-se a um problema matemático. Um soldado romano encontrou-o inclinado sobre uma figura geométrica desenhada na areia e ordenou-lhe que o acompanhasse. Arquimedes apenas respondeu por gestos: "Não perturbe meus círculos!”.
  
Especificação da Tarefa
+
O soldado romano, aparentemente um homem prático, sem tempo para brincar, matou Arquimedes e seguiu em frente. Marcelo, que havia dado ordens para capturar Arquimedes com vida e para tratá-lo com distinção, lamentou sua morte e ordenou funeral condigno, tratando os parentes do grande homem com relativa suavidade.
  
Definir o que é reflexão da luz
+
===='''Arquimedes e a coroa do Rei Hieron de Siracusa'''====
Determinar o que são espelhos planos.
+
Explicar por que há inversão da imagem refletida nos espelhos planos.
+
Medir qual é o tamanho da imagem refletido pelo espelho plano.
+
Medir a que distância se forma as imagens. 
+
Determinar quantas imagens podem ser formadas por dois espelhos planos nos ângulos de 90°, 60° e 30° graus.
+
Determinar que tipo relação existe entre a abertura (ângulo) e número de imagens formadas.
+
Conceituar o que é imagem real e o que é imagem virtual.
+
Precisar se existe relação entre o ângulo de incidência e o ângulo de reflexão.
+
  
Especificação Operacional dos Objetivos
+
Alguns livros narram a lenda sobre Arquimedes e a coroa do rei Hieron II de Siracusa, a lenda afirma que Arquimedes teria notado que transbordava uma quantidade de água da banheira, correspondente ao seu próprio volume, quando entrava nela e que, utilizando um método semelhante, poderia comparar o volume da coroa com os volumes de iguais pesos de prata e ouro: bastava colocá-los em um recipiente cheio de água, e medir a quantidade de líquido derramado. O professor '''Roberto de Andrade Martins''' do Grupo de História e Teoria da Ciência da UNICAMP discute num artigo publicado no Caderno Catarinense de Ensino de Física 17(2):115-121,2000 esta lenda.
 +
Ele narra que a história, foi relatada pela primeira vez por Marcus Vitruvius Pollio, um arquiteto romano do século I a.C., em sua obra De architectura.Mas este método atribuído a Arquimedes não seria adequado por causa dos erros introduzidos pela tensão superficial. Muitos autores antigos perceberam as dificuldades do método que Vitruvius atribui a Arquimedes. Galileo Galilei comenta sobre isso em um pequeno trabalho chamado '''La bilancetta'''. Neste trabalho, ele afirmou que o método utilizado foi a medida de peso (e não volume). Galileo mostrou como poderia ser constuída uma balança hidrostática e não medidas de líquido derramado. Há mais de cem anos, Marcel Berthelot encontrou um texto do início da era cristã que confirmava a conjectura de Galielo, pois atribuía a Arquimedes um método de pesagens no ar e na água e não o método de derramamento de água, descrito por Vitruvius.
 +
Apeasr disso, autores sem um bom conhecimento sobre a história da ciência copiam-se uns aos outros e perpetuam a velha interpretação implausível e sem base história. O professor de Física deverá fortalecer suas aulas com os textos históricos, pois a História da Ciência deve se constituir numa valiosa ferramenta tanto para o ensino como para o próprio trabalho científico.O conhecimento da história de uma ciência permitirá desenvolver a capacidade crítica, o espírito de análise e de precisão, e a atitude atenta e curiosa indispensável para o pensamento científico.
  
Pergunta: O que é reflexão da luz?
+
==='''TEOREMA DE ARQUIMEDES'''===
Resposta: Reflexão da luz é o retorno de um feixe luminoso para o meio do qual é proveniente ao atingir uma superfície.
+
----
Dimensões críticas: A quantidade de luz refletida depende do material de que é constituída, do polimento e do ângulo que a luz atinge.
+
Todo corpo imerso, total ou parcialmente, num fluido em equilíbrio, dentro de um campo gravitacional, fica sob a ação de uma força vertical, com sentido ascendente, aplicada pelo fluido; esta força é denominada empuxo, cuja intensidade é igual à força peso do fluido deslocado pelo corpo.  
Exemplo: Reflexão espetacular da luz, quando esta ocorre em uma superfície plana e polida. (Espelho)
+
Contra Exemplo: Refração da luz. A luz passa por um meio e atinge outro, não retornando ao ponto de origem. Obs.: Sempre que há refração houve reflexão, no entanto, nem sempre que há reflexão há refração.
+
  
 +
[http://www.flickr.com/photos/53604019@N03/4996903824/ http:// figura empuxo]
  
 +
==== 1º caso ====
  
 +
Quando o corpo mergulhado apresenta a mesma massa específica do líquido, o corpo permanece em equilíbrio no interior do líquido, podendo ficar a qualquer altura sem, contudo, descer até o fundo do recipiente ou emergir até a superfície. O equilíbrio no corpo mostra que o peso do líquido é igual ao peso do líquido deslocado ou seja igual ao empuxo.
  
 +
[http://www.flickr.com/photos/53604019@N03/5028216020/ http://Figura 1]
  
Pergunta: Ângulo incidente e ângulo refletido possuem a mesma medida?
+
==== 2º caso ====
  
Resposta: Podemos afirmar que no caso dos espelhos planos, o raio incidente, o raio refletido e a normal à superfície situam - se no mesmo plano e o ângulo de reflexão e o de incidência possuem a mesma medida.  
+
Quando o corpo mergulhado apresenta massa específica maior que a massa específica do líquido, o corpo desce até o fundo do recipiente, pois seu peso é maior que o empuxo exercido pelo líquido deslocado. O fundo do recipiente efetua uma força normal sobre o corpo. Desse modo, o peso do corpo igualasse à soma do empuxo e da normal.
  
Pergunta: O que são espelhos planos?
+
[http://www.flickr.com/photos/53604019@N03/5027600243/in/photostream/ http://Figura 2]
  
Resposta: Os espelhos planos são aqueles caracterizados por apresentar uma superfície plana e polida onde a luz que é incidida reflete de forma regular. Para se obter um bom grau de reflexão, é necessária que a variação do poder refletor com o ângulo de incidência do espelho seja a menor possível. O exemplo mais comum de espelho plano é o vidro, que permite a formação de imagens nítidas.
+
==== 3º caso ====
  
Dimensões críticas: Um espelho reflete a luz que chega até ele.  Trata-se de uma reflexão regular dos raios luminosos. A superfície refletora do espelho é bem polida.
+
Quando o corpo mergulhado apresenta massa específica menor que a massa específica do líquido, o empuxo é maior que o peso do corpo fazendo com que este suba até flutuar na superfície do líquido, ficando parte do corpo submerso no líquido e a outra parte acima da superfície. O empuxo diminui à medida que o corpo sai do líquido, pois o volume submerso vai diminuindo, e, quando o empuxo se iguala ao peso, o corpo entra em equilíbrio.
 Exemplo: Sabemos também que uma parede reflete a luz que chega até ela (é por isso que podemos enxergar a parede). Porém, claramente notamos que existe uma diferença entre estas duas reflexões.
+
Contra exemplo:  Em uma delas podemos ver nitidamente uma imagem, que está se formando no espelho, enquanto na outra somente enxergamos a parede.
+
  
Faça a Seguinte Experiência:
+
[http://www.flickr.com/photos/53604019@N03/5027600319/in/photostream/ http://Figura 3]
  
Trace uma reta no centro de uma folha branca.
+
==='''PRÍNCIPIO DA ALAVANCA'''===
Faça um X a direita da reta e outro a esquerda como mostra a figura a 5 cm da reta.
+
----
Coloque o espelho sobre a reta e o objeto sobre o X como indica a figura.
+
Coloque o outro objeto do lado oposto sobre a segunda marca.
+
  
                 
+
Arquimedes também desenvolveu o princípio da alavanca. Demonstrou que um pequeno peso situado a uma certa distância do ponto de apoio da alavanca pode contrabalançar um peso maior situado mais perto, sendo assim peso e distância inversamente proporcionais. O principio da alavanca explica por que um grande bloco de pedra pode ser levantado por um pé de cabra.
Teremos:
+
  
           
+
===Sugestão de leitura===
 
+
Para todos aqueles que desejam ter uma visão história sobre a contribuição de Arquimedes para a Ciência,proponho a leitura do livro"Arquimedes, o centro de gravidade e a lei da alavanca' escrito pelo professor André Koch T. Assis, publicado pela editora Apeiron Montreal.
 
+
 
+
Traçando os raios de luz, e a normal será possível determinar à localização da imagem, os ângulos de incidência e reflexão, a distância da imagem ao espelho do objeto ao espelho e da imagem ao observador.
+
 
+
 
+
Observe a Imagem:
+
 
+
 
+
 
+
 
+
Especificação Operacional dos Objetivos:
+
 
+
Pergunta: Por que quando levantamos o braço esquerdo diante do espelho, a imagem refletida levantará o braço direito (e vice – versa)?
+
Resposta: Porque há inversão da imagem. Quando estendemos o braço esquerdo, por exemplo, na frente de um espelho, a imagem refletida estenderá o braço direito, ou seja, refletindo ao contrário. Esse fenômeno é chamado de enantiomorfismo e é uma das características da reflexão de imagens em espelhos planos.
+
Dimensões críticas: Imagens formadas em espelhos planos
+
Exemplo: A palavra ambulância, se vista pelo retrovisor estará correta, se vista sem o espelho estará invertida.
+
Contra Exemplo: Troca-se a esquerda pela direita, mas não a cabeça pelos pés.
+
 
+
 
+
Pergunta: Qual é o tamanho da imagem refletida?
+
 
+
Resposta: A imagem refletida tem o mesmo tamanho do objeto.
+
Dimensões criticas: Característica do espelho plano.
+
Exemplo: A imagem da moeda refletida
+
Contra exemplo: Espelho côncavo pode aumentar ou diminuir a imagem de acordo com o centro de curvatura.
+
 
+
Pergunta: Um espelho plano fornece uma imagem de um objeto a uma distância de 20 cm do espelho. Deslocando-se o espelho 30 cm numa direção normal ao seu próprio plano, que distancia separará a antiga imagem e a nova imagem?
+
Resposta: 2 . 30 = 60 cm
+
Dimensões críticas: Considere um observador O e sua imagem O´, simétrica em relação a um espelho plano.
+
Exemplo: A imagem sofre deslocamento igual ao dobro do deslocamento sofrido pelo espelho.
+
Contra exemplo: Espelho não sofre deslocamento, imagem não sofre deslocamento.
+
Pergunta: (FAAP-SP) Um objeto pontual está em frente a um espelho plano a 20 cm dele. O olho de um observador está a 30 cm do espelho e sobre a mesma linha que liga o objeto à imagem do objeto. A que distância do olho do observador se forma a imagem do objeto?  
+
 Resposta: De acordo com a experiência podemos responder a questão se o objeto esta a 20 cm do espelho e o olho do observador a 30 cm, concluímos que a imagem se forma a 50 cm do olho do observador.
+
 
+
 
+
Curiosidade
+
 
+
Se um espelho plano sofre uma rotação de um ângulo α, o raio refletido sofre uma rotação de 2 ¤.
+
Se um espelho plano sofre um deslocamento d, a imagem sofre um deslocamento 2 d..
+
 
+
Quantas Imagens?
+
 
+
   
+
 
+
                               
+
Especificação Operacional dos Objetivos:
+
 
+
Pergunta: Quantas imagens podem ser formadas por um ângulo de 90°, por outro de 60° e por outro de 30°?
+
Resposta:
+
N = 360/α – 1N = 360/90 – 1N = 4 - 1N = 3
+
N = 360/α – 1N = 360/60 – 1N = 6 - 1N = 5
+
N = 360/α – 1N = 360/30 – 1N = 12 - 1N = 11
+
Exemplo: Associação em paralelos; número de imagens formadas no ponto A é infinito.
+
Contra exemplo: Associação angular: Pode-se determinar a quantidade de imagens formadas no ponto P colocado entre dois espelhos.
+
 
+
Pergunta: Existe relação entre o número de imagens e o ângulo dos espelhos?
+
Resposta: Sim, quanto menor for o ângulo maior será o numero de imagens.
+
Exemplo: Espelhos planos formando ângulos menores que 90º.
+
Contra exemplo: Imagem refletida em um espelho plano
+
 
+
Pergunta: Quando a imagem é real e quando ela é virtual?
+
Resposta: Quando os raios de luz incidem ou emergem se encontram efetivamente, o correspondente ponto é chamado real. Quando o encontro ocorre através de prolongamentos, o referido ponto é chamado virtual. Um espelho plano não inverte a imagem, mas troca a direita pela esquerda e vice-versa.
+
 
+
Seqüência de Aprendizagem:
+
 
+
Reflexão da luz
+
Difusão e reflexão da luz
+
Leis da reflexão
+
Formação de imagens
+
Translação de um espelho plano
+
Rotação de um espelho plano
+
Associação de dois espelhos planos
+
 
+
 
+
 
+
 
+
Reflexão da Luz
+
 
+
Um feixe luz propagando-se atinge uma superfície, se este feixe de luz retornar para o meio em que estava se propagando dizemos que a luz sofreu reflexão.
+
Reflexão regular: é a reflexão que ocorre numa superfície lisa e polida. Exemplo: espelho.
+
Reflexão difusa: é a reflexão que ocorre numa superfície irregular. Nesta reflexão os raios espalham-se desordenadamente em todas as direções. Exemplo: Parede.
+
 
+
 
+
 
+
 
+
 
+
 
+
Leis da Reflexão:
+
 
+
1ª Lei: O raio incidente, o raio refletido e a reta normal pertencem a um mesmo plano.
+
 
+
2ª Lei: O ângulo de incidência (i) e o ângulo de reflexão     (r) têm a mesma medida. 
+
 
+
1ª - Lei: O raio incidente, o raio refletido e a reta normal pertencem a um mesmo plano.
+
 
+
 
+
 
+
 
+
 
+
2ª Lei: O ângulo de incidência (i) e o ângulo de reflexão (r) têm a mesma medida
+
Obs.: A linha pontilhada é a NORMAL (perpendicular à superfície refletora - espelho-).
+
 
+
 
+
 
+
 
+
 
+
 
+
 
+
 
+
 
+
 
+
Formação de Imagens:
+
 
+
Colocando um objeto luminoso A na frente de um espelho, observamos que os raios provenientes dele sofrem reflexão. Os prolongamentos dos raios refletidos se cruzam no ponto A´, é chamado de imagem virtual. O objeto e a imagem são simétricos em relação ao espelho.
+
Se o objeto for extenso, o seu tamanho é igual ao tamanho da imagem.
+
Embora as imagens sejam idênticas ao objeto, ambos não podem ser sobrepostos como acontece com as mãos direita e esquerda de uma pessoa, dizemos então, que o objeto e a imagem são enantiomorfas.
+
 
+
 
+
 
+
Translação e Rotação de um Espelho Plano
+
 
+
Se um espelho plano sofre um deslocamento d, a imagem sofre um deslocamento 2d.
+
Se um espelho sofre uma rotação de um ângulo α, o raio refletido sofre uma rotação de 2α.
+
 
+
Associação de Espelhos Planos:
+
 
+
Quando a luz refletida de um espelho atinge outro, dizemos que eles estão associados.
+
Associação em paralelo: o número de imagens formadas é infinito.
+
Associação angular: Podemos determinar a quantidade de imagens pela expressão: N = 360° / α - 1
+
Utilizando-se dois espelhos planos e um objeto, pode-se explorar a formação de imagens múltiplas.
+
Observa-se que as imagens produzidas por um espelho se comportarão como objetos para o outro, daí o interessante fenômeno que se observa como o da multiplicação de imagens.
+
Sendo o ângulo (medido em graus) entre os espelhos, então, se 360/α for um número inteiro par, o número de imagens será dado por Ө.
+
No caso anterior, em que N = 360º / α - 1 obtemos o número correto de imagens, isto é: 3
+
 
+
Formação de Imagens
+
 
+
Para localizar as imagens e saber como elas são formadas utilizaremos raios de luz que partem de um ponto P de um objeto. Estes raios podem ser desviados, por reflexão em um espelho, e parecem divergir de um determinado ponto P’, que é chamado de imagem.
+
Para determinar os desvios sofridos pelos raios vamos utilizar as leis de reflexão, conforme o caso, e traçar os raios desviados, daí o nome ótica geométrica.
+
Quando você vê a imagem fornecida por um espelho plano de um objeto, ela parece se situar atrás do espelho. Essa imagem formada no prolongamento dos raios refletidos é que denominamos de imagem virtual.
+
A imagem real se forma na intersecção dos raios refletidos.
+
 
+
 
+
 
+
 
+
 
+
 
+
Conclusão
+
 
+
Após realizar as experiências e tirar dúvidas com a explicação dos conteúdos o aluno deverá ser capaz de:
+
Determinar o que é reflexão espetacular e difusa.
+
O que são espelhos planos.
+
Quais são as leis da reflexão
+
Determinar o número de imagens formadas pela associação de espelhos e a distância onde as imagens se formam em relação ao objeto e ao observador
+
Qual é o deslocamento sofrido pela imagem
+
Conceituar o que é imagem virtual e real.
+
Além de ser capaz de interpretar textos e a simbologia adequada para conceituar determinados fenômenos físicos.
+
 
+
 
+
 
+
Bibliografia
+
 
+
 
+
Tecnologia da educação e sua aplicação à aprendizagem de física.
+
Autor: Cláudio Zaki Dib
+
Editora Pioneira
+
Temas de física
+
Autor: Bonjorno Clinton
+
Editora FTD
+
Física vol. 2 E. Médio
+
Autor: Beatriz Alvarenga e Antonio Máximo
+
Editora Scipione
+
Física E. Médio vol. Único.
+
Autor: Alberto Gaspar
+
Editora Atica
+
Sites:
+
www.lasallecaxias.com.br/alunos/fisica/espelhos/eplano.htm
+
www.mundoeducacao.com.br/fisica/espelhos-planos.htm
+
www.efisica.if.usp.br/otica/basico/reflexao/dois_espelhos
+

Edição atual tal como às 22h13min de 26 de setembro de 2010

Conteúdo

 [ocultar

[editar] TEOREMA DE ARQUIMEDES

Fig01.jpg

[editar] QUEM FOI ARQUIMEDES


Arquimedes

Arquimedes (287 a.C. – 212 a.C.) foi um matemático, físico e inventor grego. Foi um dos mais importantes cientistas e matemáticos da Antiguidade e um dos maiores de todos os tempos. Ele fez descobertas importantes em geometria e matemática, como por exemplo um método para calcular o número π (razão entre o comprimento de uma circunferência e seu diâmetro) utilizando séries. Este resultado constitui também o primeiro caso conhecido do cálculo da soma de uma série infinita. Ele inventou ainda vários tipos de máquinas, quer para uso militar, quer para uso civil. No campo da Física, ele contribuiu para a fundação da Hidrostática, tendo feito, entre outras descobertas, o famoso princípio que leva o seu nome. Ele descobriu ainda o princípio da alavanca e a ele é atribuída a citação: "Dêem-me uma alavanca e um ponto de apoio e eu moverei o mundo".

Porém Arquimedes não terminou os seus dias em plena paz. Sua fama maior é a de guerreiro. Hierão II mantinha um tratado de aliança com Roma e ele se manteve fiel. Após a sua morte, seu neto, Jerônimo, tomou o poder. Roma sofreu sua pior derrota em Canas e, durante certo tempo, pareceu prestes a ser esmagada, Jerônimo, desejoso de permanecer ao lado do vencedor aliou-se a Cartago. Mas os romanos ainda não estavam vencidos. Enviaram uma frota sob o comando do General Marcelo, contra Siracusa, dando inicio então a uma guerra de três anos.

Segundo a tradição, os romanos teriam tomado a cidade rapidamente, não fossem as armas engenhosas inventada pelo grande cientista. Teria construído grandes lentes destinadas a incendiar a frota, guindastes mecânicos para levantar os navios e vira-los de cabeça para baixo, etc. Ao fim da história, parece que os romanos não se atreviam a se aproximar dos muros da cidade, fugindo ao menor fio que sobre eles surgisse convencido que o temível Arquimedes os estava destruindo com invenções novas e monstruosas.

Durante o saque da cidade, Arquimedes, com um soberbo e erudito desdém para com a realidade, entregou-se a um problema matemático. Um soldado romano encontrou-o inclinado sobre uma figura geométrica desenhada na areia e ordenou-lhe que o acompanhasse. Arquimedes apenas respondeu por gestos: "Não perturbe meus círculos!”.

O soldado romano, aparentemente um homem prático, sem tempo para brincar, matou Arquimedes e seguiu em frente. Marcelo, que havia dado ordens para capturar Arquimedes com vida e para tratá-lo com distinção, lamentou sua morte e ordenou funeral condigno, tratando os parentes do grande homem com relativa suavidade.

[editar] Arquimedes e a coroa do Rei Hieron de Siracusa

Alguns livros narram a lenda sobre Arquimedes e a coroa do rei Hieron II de Siracusa, a lenda afirma que Arquimedes teria notado que transbordava uma quantidade de água da banheira, correspondente ao seu próprio volume, quando entrava nela e que, utilizando um método semelhante, poderia comparar o volume da coroa com os volumes de iguais pesos de prata e ouro: bastava colocá-los em um recipiente cheio de água, e medir a quantidade de líquido derramado. O professor Roberto de Andrade Martins do Grupo de História e Teoria da Ciência da UNICAMP discute num artigo publicado no Caderno Catarinense de Ensino de Física 17(2):115-121,2000 esta lenda. Ele narra que a história, foi relatada pela primeira vez por Marcus Vitruvius Pollio, um arquiteto romano do século I a.C., em sua obra De architectura.Mas este método atribuído a Arquimedes não seria adequado por causa dos erros introduzidos pela tensão superficial. Muitos autores antigos perceberam as dificuldades do método que Vitruvius atribui a Arquimedes. Galileo Galilei comenta sobre isso em um pequeno trabalho chamado La bilancetta. Neste trabalho, ele afirmou que o método utilizado foi a medida de peso (e não volume). Galileo mostrou como poderia ser constuída uma balança hidrostática e não medidas de líquido derramado. Há mais de cem anos, Marcel Berthelot encontrou um texto do início da era cristã que confirmava a conjectura de Galielo, pois atribuía a Arquimedes um método de pesagens no ar e na água e não o método de derramamento de água, descrito por Vitruvius. Apeasr disso, autores sem um bom conhecimento sobre a história da ciência copiam-se uns aos outros e perpetuam a velha interpretação implausível e sem base história. O professor de Física deverá fortalecer suas aulas com os textos históricos, pois a História da Ciência deve se constituir numa valiosa ferramenta tanto para o ensino como para o próprio trabalho científico.O conhecimento da história de uma ciência permitirá desenvolver a capacidade crítica, o espírito de análise e de precisão, e a atitude atenta e curiosa indispensável para o pensamento científico.

[editar] TEOREMA DE ARQUIMEDES


Todo corpo imerso, total ou parcialmente, num fluido em equilíbrio, dentro de um campo gravitacional, fica sob a ação de uma força vertical, com sentido ascendente, aplicada pelo fluido; esta força é denominada empuxo, cuja intensidade é igual à força peso do fluido deslocado pelo corpo.

http:// figura empuxo

[editar] 1º caso

Quando o corpo mergulhado apresenta a mesma massa específica do líquido, o corpo permanece em equilíbrio no interior do líquido, podendo ficar a qualquer altura sem, contudo, descer até o fundo do recipiente ou emergir até a superfície. O equilíbrio no corpo mostra que o peso do líquido é igual ao peso do líquido deslocado ou seja igual ao empuxo.

http://Figura 1

[editar] 2º caso

Quando o corpo mergulhado apresenta massa específica maior que a massa específica do líquido, o corpo desce até o fundo do recipiente, pois seu peso é maior que o empuxo exercido pelo líquido deslocado. O fundo do recipiente efetua uma força normal sobre o corpo. Desse modo, o peso do corpo igualasse à soma do empuxo e da normal.

http://Figura 2

[editar] 3º caso

Quando o corpo mergulhado apresenta massa específica menor que a massa específica do líquido, o empuxo é maior que o peso do corpo fazendo com que este suba até flutuar na superfície do líquido, ficando parte do corpo submerso no líquido e a outra parte acima da superfície. O empuxo diminui à medida que o corpo sai do líquido, pois o volume submerso vai diminuindo, e, quando o empuxo se iguala ao peso, o corpo entra em equilíbrio.

http://Figura 3

[editar] PRÍNCIPIO DA ALAVANCA


Arquimedes também desenvolveu o princípio da alavanca. Demonstrou que um pequeno peso situado a uma certa distância do ponto de apoio da alavanca pode contrabalançar um peso maior situado mais perto, sendo assim peso e distância inversamente proporcionais. O principio da alavanca explica por que um grande bloco de pedra pode ser levantado por um pé de cabra.

[editar] Sugestão de leitura

Para todos aqueles que desejam ter uma visão história sobre a contribuição de Arquimedes para a Ciência,proponho a leitura do livro"Arquimedes, o centro de gravidade e a lei da alavanca' escrito pelo professor André Koch T. Assis, publicado pela editora Apeiron Montreal.

Ferramentas pessoais
Espaços nominais

Variantes
Ações
Navegação
Imprimir/exportar
Ferramentas