Mudanças entre as edições de "Carta pelas plataformas abertas na USP"
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O texto que causou maior repercussão foi, contudo, a divulgação na mídia de um "post" que já existia a mais de um ano no projeto Stoa, ironizando a frequência das greves na universidade, fato amplamente conhecido por quem faz ou fez parte da comunidade USP. A matéria no jornal eletrônico UOL pode ser encontrada em [http://educacao.uol.com.br/ultnot/2009/04/27/ult105u7947.jhtm] | O texto que causou maior repercussão foi, contudo, a divulgação na mídia de um "post" que já existia a mais de um ano no projeto Stoa, ironizando a frequência das greves na universidade, fato amplamente conhecido por quem faz ou fez parte da comunidade USP. A matéria no jornal eletrônico UOL pode ser encontrada em [http://educacao.uol.com.br/ultnot/2009/04/27/ult105u7947.jhtm] | ||
− | Não houve qualquer deliberação pública a respeito da validade desta atitude antes de sua tomada. | + | A partir deste momento, o usuário do sistema teve todos os seus textos removidos, por ordem de Gil da Costa Marques [colocar o cargo do Gil]. Através de declarações iniciais, posteriormente desmentidas por ele mesmo, tal ato foi tomado após pressões da Reitoria da USP. O envolvimento da Reitoria neste assunto não foi comprovado. |
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+ | Não houve qualquer deliberação pública a respeito da validade desta atitude antes de sua tomada. Entendemos que o ato de apagar os textos do autor e removê-lo do projeto Stoa configura perseguição política e censura, ambos inaceitáveis de serem cometidos em qualquer área da sociedade, principalmente em uma universidade pública. |
Edição das 22h08min de 11 de maio de 2009
Carta pelas plataformas abertas na USP
Através desta carta, nos manifestamos a favor da utilização de plataformas abertas para a discussão na Universidade de São Paulo. [Esclarecer o que são plataformas abertas para discussão; citar a importância destas para o desenvolvimento do conhecimento e outras universidades de renome que se valem deste recurso].
O projeto Stoa propunha-se a atender tal demanda, permitindo a alunos, ex-alunos, professores e funcionarios o engajamento em discussões públicas, pertinentes ou não à Universidade, referentes ou não às suas políticas, e permitindo a todos estes o exercício acadêmico.
[Explicar por quê é importante envolver toda a comunidade USP neste projeto].
Contudo, temos razões para crer que, dentro da forma atual de funcionamento da Universidade, tal inovação na construção do conhecimento não é possível.
No mês de abril, um ex-aluno teve todo o seu conteúdo removido do projeto Stoa devido a seus textos de conotação política publicados dentro do projeto. Um deles, claramente em tom humorístico, foi publicado em 1o. de abril de 2009, aproximadamente às 18 horas, e esclarecido como texto humorístico de 1o. de abril à meia noite do dia 2 de abril. Houve mais algumas edições ao texto para melhor esclarecê-lo, uma vez que este texto gerou uma repercussão negativa.
O texto pode ser encontrado na íntegra em [http://blogdotom.wordpress.com/governador-avalia-planos-de-privatizacao-da-usp-em-reuniao-com-reitora/ ]
O autor publicou um pedido de desculpas no projeto Stoa dia 23 de abril. O texto na íntegra está em [1]
O texto que causou maior repercussão foi, contudo, a divulgação na mídia de um "post" que já existia a mais de um ano no projeto Stoa, ironizando a frequência das greves na universidade, fato amplamente conhecido por quem faz ou fez parte da comunidade USP. A matéria no jornal eletrônico UOL pode ser encontrada em [2]
A partir deste momento, o usuário do sistema teve todos os seus textos removidos, por ordem de Gil da Costa Marques [colocar o cargo do Gil]. Através de declarações iniciais, posteriormente desmentidas por ele mesmo, tal ato foi tomado após pressões da Reitoria da USP. O envolvimento da Reitoria neste assunto não foi comprovado.
Não houve qualquer deliberação pública a respeito da validade desta atitude antes de sua tomada. Entendemos que o ato de apagar os textos do autor e removê-lo do projeto Stoa configura perseguição política e censura, ambos inaceitáveis de serem cometidos em qualquer área da sociedade, principalmente em uma universidade pública.