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Para tornar a demonstração mais interessante, após realizado o que foi acima descrito, substitui-se o corpo de vidro por um balão de borracha (bexiga) de massa desprezível, cheio de glicerina líquida (m = 0,04 kg, ρ = 1260 kg/m³). Novamente, no ar, a haste fica equilibrada; porém, quando os corpos são mergulhados na água, observa-se que a haste fica ainda mais desequilibrada do que na situação anterior. Isso acontece porque a densidade da glicerina é menor do que a do vidro; logo, para se obter uma massa de glicerina igual à do vidro que antes equilibrava o chumbo, é preciso um volume de glicerina ainda maior. Assim sendo, o empuxo que atua no balão de glicerina é maior do que o que atuava no corpo de vidro; conseqüentemente, a tração no fio que sustenta o balão é ainda menor do que a tração no fio que sustentava o vidro. Por isso o desequilíbrio na haste é mais acentuado neste último caso. | Para tornar a demonstração mais interessante, após realizado o que foi acima descrito, substitui-se o corpo de vidro por um balão de borracha (bexiga) de massa desprezível, cheio de glicerina líquida (m = 0,04 kg, ρ = 1260 kg/m³). Novamente, no ar, a haste fica equilibrada; porém, quando os corpos são mergulhados na água, observa-se que a haste fica ainda mais desequilibrada do que na situação anterior. Isso acontece porque a densidade da glicerina é menor do que a do vidro; logo, para se obter uma massa de glicerina igual à do vidro que antes equilibrava o chumbo, é preciso um volume de glicerina ainda maior. Assim sendo, o empuxo que atua no balão de glicerina é maior do que o que atuava no corpo de vidro; conseqüentemente, a tração no fio que sustenta o balão é ainda menor do que a tração no fio que sustentava o vidro. Por isso o desequilíbrio na haste é mais acentuado neste último caso. | ||
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Edição das 13h55min de 31 de agosto de 2009
Relatório
Participantes: Natália e Renata
Protótipo de Mecânica
Objetivos:
A demonstração tem como objetivo mostrar como o empuxo varia de acordo com a diferença de volume entre os corpos que são mergulhados em um mesmo fluido.
Material utilizado:
- 1 haste de madeira;
- 1 esfera de chumbo;
- 5 esferas de vidro;
- 1 balão de borracha (bexiga);
- glicerina líquida;
O Protótipo:
Em uma das extremidades da haste de madeira foi pendurada a esfera de chumbo (massa (m) = 0,04 kg, densidade (ρ) = 11340 kg/m³); na outra, foi pendurado, a princípio, um corpo formado por 5 esferas de vidro (m = 0,04 kg, ρ = 2600 kg/m³). A haste, ao ser suspensa por um fio amarrado em seu centro (entre os corpos pendurados, à mesma distância de ambos) permanece equilibrada. Para demonstrar como “funciona” o empuxo, mergulham-se os objetos (ainda pendurados na haste) num recipiente contendo água (ρ = 1000 kg/m³); quando isso acontece, a haste, antes equilibrada, agora se desequilibra.
Isso acontece porque, fora da água, as trações nos fios que seguram os objetos têm o mesmo valor (considerando-se desprezível o empuxo do ar): elas são iguais, em módulo, ao peso dos corpos pendurados; como os corpos têm massas iguais, seus pesos também são iguais, por isso a haste fica equilibrada.
Quando os corpos são mergulhados na água, as trações nos fios passam a ser diferentes: o corpo de vidro, por ser menos denso, tem maior volume, e desloca muito mais água do que o de chumbo; como Empuxo = ρ.V.g
(onde g é a aceleração da gravidade e V é o volume do corpo mergulhado no fluido), tem-se que a tração no fio que sustenta o vidro é menor do que a tração no fio que sustenta o chumbo. Assim, a haste se desequilibra.
Para tornar a demonstração mais interessante, após realizado o que foi acima descrito, substitui-se o corpo de vidro por um balão de borracha (bexiga) de massa desprezível, cheio de glicerina líquida (m = 0,04 kg, ρ = 1260 kg/m³). Novamente, no ar, a haste fica equilibrada; porém, quando os corpos são mergulhados na água, observa-se que a haste fica ainda mais desequilibrada do que na situação anterior. Isso acontece porque a densidade da glicerina é menor do que a do vidro; logo, para se obter uma massa de glicerina igual à do vidro que antes equilibrava o chumbo, é preciso um volume de glicerina ainda maior. Assim sendo, o empuxo que atua no balão de glicerina é maior do que o que atuava no corpo de vidro; conseqüentemente, a tração no fio que sustenta o balão é ainda menor do que a tração no fio que sustentava o vidro. Por isso o desequilíbrio na haste é mais acentuado neste último caso.