Mudanças entre as edições de "Fap0459/textos/grupo Natália Zoboli Bernardi/ Renata Pojar"
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Em uma das extremidades da haste de madeira foi pendurada a esfera de chumbo (massa '''(m) = 0,04 kg''', densidade '''(ρ) = 11340 kg/m³'''); na outra, foi pendurado, a princípio, um corpo formado por 5 esferas de vidro ('''m = 0,04 kg''', '''ρ = 2600 kg/m³'''). A haste, ao ser suspensa por um fio amarrado em seu centro (entre os corpos pendurados, à mesma distância de ambos) permanece equilibrada. | Em uma das extremidades da haste de madeira foi pendurada a esfera de chumbo (massa '''(m) = 0,04 kg''', densidade '''(ρ) = 11340 kg/m³'''); na outra, foi pendurado, a princípio, um corpo formado por 5 esferas de vidro ('''m = 0,04 kg''', '''ρ = 2600 kg/m³'''). A haste, ao ser suspensa por um fio amarrado em seu centro (entre os corpos pendurados, à mesma distância de ambos) permanece equilibrada. | ||
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Para demonstrar como “funciona” o empuxo, mergulham-se os objetos (ainda pendurados na haste) num recipiente contendo água ('''ρ = 1000 kg/m³'''); quando isso acontece, a haste, antes equilibrada, agora se desequilibra. | Para demonstrar como “funciona” o empuxo, mergulham-se os objetos (ainda pendurados na haste) num recipiente contendo água ('''ρ = 1000 kg/m³'''); quando isso acontece, a haste, antes equilibrada, agora se desequilibra. | ||
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Quando os corpos são mergulhados na água, as trações nos fios passam a ser diferentes: o corpo de vidro, por ser menos denso, tem maior volume, e desloca muito mais água do que o de chumbo; como | Quando os corpos são mergulhados na água, as trações nos fios passam a ser diferentes: o corpo de vidro, por ser menos denso, tem maior volume, e desloca muito mais água do que o de chumbo; como | ||
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(onde g é a aceleração da gravidade e V é o volume do corpo mergulhado no fluido), tem-se que a tração no fio que sustenta o vidro é menor do que a tração no fio que sustenta o chumbo. Assim, a haste se desequilibra. | (onde g é a aceleração da gravidade e V é o volume do corpo mergulhado no fluido), tem-se que a tração no fio que sustenta o vidro é menor do que a tração no fio que sustenta o chumbo. Assim, a haste se desequilibra. | ||
− | Para tornar a demonstração mais interessante, após realizado o que foi acima descrito, substitui-se o corpo de vidro por um balão de borracha (bexiga) de massa desprezível, cheio de glicerina líquida ('''m = 0,04 kg''', '''ρ = 1260 kg/m³'''). Novamente, no ar, a haste fica equilibrada; porém, quando os corpos são mergulhados na água, observa-se que a haste fica ainda mais desequilibrada do que na situação anterior. Isso acontece porque a densidade da glicerina é menor do que a do vidro; logo, para se obter uma massa de glicerina igual à do vidro que antes equilibrava o chumbo, é preciso um volume de glicerina ainda maior. Assim sendo, o empuxo que atua no balão de glicerina é maior do que o que atuava no corpo de vidro; conseqüentemente, a tração no fio que sustenta o balão é ainda menor do que a tração no fio que sustentava o vidro. Por isso o desequilíbrio na haste é mais acentuado neste último caso. | + | Para tornar a demonstração mais interessante, após realizado o que foi acima descrito, substitui-se o corpo de vidro por um balão de borracha (bexiga) de massa desprezível, cheio de '''glicerina líquida''' ('''m = 0,04 kg''', '''ρ = 1260 kg/m³'''). Novamente, no ar, a haste fica equilibrada; porém, quando os corpos são mergulhados na água, observa-se que a haste fica ainda mais desequilibrada do que na situação anterior. Isso acontece porque a densidade da glicerina é menor do que a do vidro; logo, para se obter uma massa de glicerina igual à do vidro que antes equilibrava o chumbo, é preciso um volume de glicerina ainda maior. Assim sendo, o empuxo que atua no balão de glicerina é maior do que o que atuava no corpo de vidro; conseqüentemente, a tração no fio que sustenta o balão é ainda menor do que a tração no fio que sustentava o vidro. Por isso o desequilíbrio na haste é mais acentuado neste último caso. |
Edição das 20h01min de 31 de agosto de 2009
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Relatório
Participantes: Natália e Renata
Protótipo de Mecânica
Objetivos:
A demonstração tem como objetivo mostrar como o empuxo varia de acordo com a diferença de volume entre os corpos que são mergulhados em um mesmo fluido.
Material utilizado:
- 1 haste de madeira;
- 1 esfera de chumbo;
- 5 esferas de vidro;
- 1 balão de borracha (bexiga);
- glicerina líquida;
Fazendo a experiência
O Protótipo:
Em uma das extremidades da haste de madeira foi pendurada a esfera de chumbo (massa (m) = 0,04 kg, densidade (ρ) = 11340 kg/m³); na outra, foi pendurado, a princípio, um corpo formado por 5 esferas de vidro (m = 0,04 kg, ρ = 2600 kg/m³). A haste, ao ser suspensa por um fio amarrado em seu centro (entre os corpos pendurados, à mesma distância de ambos) permanece equilibrada.
Para demonstrar como “funciona” o empuxo, mergulham-se os objetos (ainda pendurados na haste) num recipiente contendo água (ρ = 1000 kg/m³); quando isso acontece, a haste, antes equilibrada, agora se desequilibra.
Isso acontece porque, fora da água, as trações nos fios que seguram os objetos têm o mesmo valor (considerando-se desprezível o empuxo do ar): elas são iguais, em módulo, ao peso dos corpos pendurados; como os corpos têm massas iguais, seus pesos também são iguais, por isso a haste fica equilibrada.
Quando os corpos são mergulhados na água, as trações nos fios passam a ser diferentes: o corpo de vidro, por ser menos denso, tem maior volume, e desloca muito mais água do que o de chumbo; como
Empuxo = ρ.V.g
(onde g é a aceleração da gravidade e V é o volume do corpo mergulhado no fluido), tem-se que a tração no fio que sustenta o vidro é menor do que a tração no fio que sustenta o chumbo. Assim, a haste se desequilibra.
Para tornar a demonstração mais interessante, após realizado o que foi acima descrito, substitui-se o corpo de vidro por um balão de borracha (bexiga) de massa desprezível, cheio de glicerina líquida (m = 0,04 kg, ρ = 1260 kg/m³). Novamente, no ar, a haste fica equilibrada; porém, quando os corpos são mergulhados na água, observa-se que a haste fica ainda mais desequilibrada do que na situação anterior. Isso acontece porque a densidade da glicerina é menor do que a do vidro; logo, para se obter uma massa de glicerina igual à do vidro que antes equilibrava o chumbo, é preciso um volume de glicerina ainda maior. Assim sendo, o empuxo que atua no balão de glicerina é maior do que o que atuava no corpo de vidro; conseqüentemente, a tração no fio que sustenta o balão é ainda menor do que a tração no fio que sustentava o vidro. Por isso o desequilíbrio na haste é mais acentuado neste último caso.
Cálculos utilizados
A seguir, estão demonstrados os cálculos que comprovam o que foi dito acima:
Legenda:
- m = massa = 0,04 kg (as massas dos três corpos são iguais);
- g = aceleração da gravidade;
- Tv = tração no fio do vidro;
- Tc = tração no fio do chumbo;
- Tb = tração no fio do balão de glicerina;
- ρf = densidade do fluido (água) = 1000 kg/m³;
- ρv = densidade do vidro = 2600 kg/m³;
- ρc = densidade do chumbo = 11340 kg/m³;
- ρb = densidade da glicerina = 1260 kg/m³;
- Vv = volume do corpo de vidro;
- Vc = volume do corpo de chumbo;
- Vb = volume do balão de glicerina;
- Ev = empuxo no corpo de vidro;
- Ec = empuxo no corpo de chumbo;
- Eb = empuxo no balão de glicerina.
No vidro:
Ev + Tv = m.g
Tv = m.g – Ev
Tv = m.g – ρf.g.Vv
Tv = m.g - ρf.g.(m/ ρv) (pois ρ = m/V)
Tv = m.g.(1 – ρf/ ρv) (I)
No chumbo:
Ec + Tc = m.g
Tc = m.g – Ec
Tc = m.g – ρf.g.Vc
Tc = m.g - ρf.g.(m/ ρc) (pois ρ = m/V)
Tc = m.g.(1 – ρf/ ρc) (II)